Para
Anita
Conheci uma menina chamada Anita. Não
sei se ela sabe, mas seu nome significa “Pequena Graça”, isso mesmo, em
maiúsculo, por se referir a um presente de Deus. Anita, sem perceber, caminha
entre mortais oferecendo-lhes a imortalidade, e, muitos sequer compreendem que
isso é de graça.
Mas, a Graça, que é sempre de graça,
vem junto com a docilidade e amabilidade de quem gera a vida, e de maneira
desprendida, compartilha a existência com tanta naturalidade, que, para alguns
parece muito difícil. Acho que é como gestar. Algo silencioso e mergulhado em
amor.
Anita passa pelos mortais
convidando-os à imortalidade, eles a olham, muitas vezes com olhar desconfiado,
desorientados por seus afazeres mortais, muitas vezes preocupados em não
morrer.
Que graça terá uma vida sem Graça? Que
Graça é essa que, de tão gratuita nos assusta? Sim, assusta! Pois, vivemos num
mundo em que tudo custa. Quanto custa uma Graça? Pois é, alguns pensam que
podem vendê-la e outros que podem comprá-la. Mas Anita nos mostra que a Graça,
que é de graça, não é barata. Seu custo é divino, seu valor é infinito.
Infinita é a Graça que o Criador, por
meio de Anitas nos oferece a todos os instantes. Não a vemos, estamos
preocupados em não morrer morrendo. Graças a Deus por sua Graça! Graças a Deus
por sua Anita! Graças a Deus pela eternidade de sua Graça.
Renato
Barbosa dos Santos
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