quinta-feira, 31 de outubro de 2019

SÓCIO CORRESPONDENTE ENGELBERT SCHLÖGEL - Vivências em Graz, Áustria 2019.


Carta 1:  11 de maio de 2019.
ALJA: irmanados confreiras e confrades.
Foi com imensa satisfação e verdadeira alegria que recebi, de minha madrinha Vera, a informação da aceitação de minha candidatura à Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba.
Por diversas vezes, vim ou estive na Europa – pontualmente, para alguns seminários, congressos ou viagem a lazer -, ou, mesmo, prolongadamente, por ocasião do meu Doutoramento ou de anos passados trabalhando aqui ou ali. No entanto, a atual estada tem um sabor diferente. A posição geográfica da Áustria me permite circular entre os países europeus da mesma forma, e com a mesma facilidade, como se circula pelos estados brasileiros.
Vai-se a uma ópera, a um concerto ou (...) simpósio em Londres, Bratislava ou Zagrebe com imensa facilidade. E, assim sendo, a vida tem me presenteado com momentos de constante aprendizado por aqui.
Compartilhar com vocês me faz sentir honrado. Acredito que ser membro da ALJA tenha, no mínimo, uma característica fundamental: a sensibilidade. E quando falamos de cultura, ou das linguagens culturais (artes plásticas e cênicas, literatura, música e dança), torna-se muito mais prazeroso compartilhar o cotidiano.
Tem sido rico viver na Áustria. Por aqui, além do investimento que se faz na educação, muito se se preocupa com a oferta de cultura, por meio de suas referidas linguagens. Fico impressionado quando vejo as Óperas de Graz, Viena, Innsbruck e Salzburg serem palcos de apresentações de ópera para crianças e adolescentes, os quais frequentam estas casas como quem vai a qualquer outro espaço de diversão e cultura. Igualmente, entre os infantojuvenis e adultos, idas constantes ao teatro e diversos espaços para se assistir a algum evento.
Em Graz, a segunda cidade da Áustria, congregam-se mais de 150 nacionalidades, tendo suas representações de estudantes de 158 países, dentre as 5 universidades que aqui estão. Particularmente, a que mais me encanta é a Universidade da Música, pois a comunidade – da qual, naturalmente, faço parte – tem, constantemente, a oportunidade de participar de eventos ricos em qualidade musical, gratuitamente, sempre. 
Mas, é claro, muitas outras cidades na Europa oferecem imensa teia de produtos culturais, dentre todas as linguagens desta área. Recordo-me das diversas vezes por que estive em Coimbra, mais especialmente no decorrer dos quatro anos em que lá estive estudando por conta do meu Doutorado (Filosofia, Sociologia e Mundialização). Lembro que Coimbra e Curitiba são cidades coirmãs. E dado o fato de que eu vinha de Curitiba e havia presidido um comitê de geminações na região metropolitana, por dez anos, isto posto me fazia ser frequentemente convidado para reuniões e eventos da Academia de Letras de Coimbra. Uma entidade que também coincidia com a Casa da Cultura daquela cidade e região. Há muito para me lembrar de compartilhar sobre quão ativos e irmanados à comunidade eram, sempre investindo tempo na inteiração das atividades junto à sociedade. Fica aqui uma sugestão: a de dar os braços aos jovens e às jovens, aos homens e às mulheres; mais, às crianças, e partilhar toda a cultura que a ALJA vem construindo ao longo de quase seus 80 anos de existência. Abrir as portas e janelas e escancarar quem fomos, somos e desejamos ser.
Bem, cumpro com a tarefa nada fácil que minha madrinha me pediu, ou seja, não passar de uma lauda. Mas penso que seja melhor, pois é nesta hora que vejo o quanto “maduro, mais velho” já estou e devo aprender a ser breve nas falas de minhas andanças de antes e de hoje.
Gostaria de poder, neste momento, dar um abraço a cada um de vocês. Mas compreendo que, talvez, escrevendo possa irmanar bem o que sinto e o quanto agradeço por estar fazendo parte deste grupo de energias ricas, de ideias e ideais culturais diversos. Sou um homem mais feliz por isso.
O meu abraço e cordial muito obrigado.
Engelbert


Carta 2 - 26 de junho de 2019
Futebol ou ópera?
Ainda que bastante breve, a minha última estada, no Brasil, correu muito bem, entre familiares e amigos: antigos e novos. Alguns momentos foram especiais, mas nenhum se igualou àquele proporcionado pelo casal Vera e Luiz, em sua residência, ocasião em que tive a feliz oportunidade de conhecer alguns dos membros da ALJA. Um encontro ímpar para mim. De verdade! O sabor de ser convidado para participar da Academia não tem descrição: muitíssimo obrigado à minha madrinha Vera, à Dra. Anita – nossa Presidente, e seu esposo – e aos queridos Ângela, Cintia, Maria Julia e Tânia. E o presente na participação da minha querida amiga Iara Varela, adorei! Antes de ser formalizado como membro, novembro próximo, permaneço como correspondente da ALJA aqui na Europa, sendo que o meu país de residência é a Áustria. Grato a todos!
Em meu retorno, ao visitar uma revista da companhia aérea em que estava voando, vinha pensando em o que teria feito com que o Brasil tivesse definido o futebol como seu motor, tendo, inclusive, criado e muito se dedicado, às escolinhas de futebol para crianças e jovens, no país todo.  Numa outra vertente, a Áustria encontra, na ópera, dentre outras áreas das linguagens culturais, o foco para o desenvolvimento de seus pequenos.
Estou certo de que, na verdade, ambos o esporte quanto a cultura são essenciais na formação de um cidadão. Se casados, no dia-a-dia, melhor ainda. Entretanto, há de se considerar que, por exemplo, nas escolinhas de ópera, um conjunto de ações é desenvolvido, cotidianamente, envolvendo a música, as artes plásticas e cênicas, a literatura e a dança, assim como, necessariamente, um forte apelo à prática desportiva, pois compreende-se que sentir-se bem e leve, fisicamente, é muito importante.
Vez mais, considero que este binômio – cultura e esporte – é perfeito, ainda mais se praticado com um propósito definido, como a ópera. Aqui, penso, desmistifica-se aquela “ópera” que se pensa ser elitista. Não, não é. É, muito pelo contrário, fonte para o desenvolvimento do cidadão. E, a meu ver, isso é – amplamente – parte integrante da educação, do social do indivíduo.
Recordo-me de que no período em que fui Secretário da Educação de São José dos Pinhais, PR, idealizei, criei e implantei no município um programa que denominei PACE: Programa de Ação Cultural e Esportiva. Na ocasião, não medimos esforços para trabalhar com os professores e nossas crianças o foco das linguagens culturais e d/esportivas. O programa teve um retorno tão importante que rendeu a mim e à Secretaria o Prêmio Paraná de Educação, por conta da sua proposta. Faço esta referência não com o intuito de me lisonjear, mas, certamente, porque crianças tiveram em sua caminhada um pouco mais de conhecimento e oportunidade de desenvolverem suas aptidões culturais e esportivas.
Talvez, se na ocasião, eu tivesse uma formação mais ampla, teria incluído a ópera, como veículo cultural e esportivo para nossos meninos e meninas. Mas, como diz o ditado: “Vivendo e aprendendo”. Fica, aqui, então, o meu desejo de compartilhar a opinião de que escolinhas de futebol podem ser interessantes, ainda que eu não vislumbre muito além do incentivo físico e do bem-estar intelectual que proporcionam. No entanto, as escolinhas de ópera, aqui na Áustria, envolvem um conjunto rico de ações voltadas para o todo do ser humano. E por elas tenho cada vez mais me apaixonado: “Vivendo e, ‘sempre’, aprendendo!”
Engelbert




Carta 3 – 21 de agosto de 2019
KUNSTHAUS EM GRAZ
Apesar da existência do enorme patrimônio cultural antigo, moderno e contemporâneo europeu, encontrado em todos os países deste magnífico continente, e do fato de eu me sentir estrangulado pelo desejo de compartilhar acerca do muito que há presente nos países por aqui, confesso sentir dificuldade grande em deixar de relatar sobre Áustria, e, até mesmo, de Graz, pois aqui há, imensamente, muito sobre o que compartilhar.
Assim que começaram as longas férias de verão na Europa, neste ano de 2019, e devido ao fato de eu ter decidido permanecer por aqui, nesta fase do ano, uma vez mais, senti-me empolgado em dedicar o meu tempo livre para voluntariar (160 horas livres em 2 meses), a exemplo de outros diversos momentos em minha caminhada, em que voluntariei pelo Brasil, Quênia, Tibete, Nepal, Índia, Bangladeche (...). Nestes países, a minha dedicação se deu em cunho sócio-educacional, exclusivamente. Mas, neste ano, aqui em Graz, decidi-me por um projeto voluntariado voltado para a cultura. O loca? Um dos espaços-ícones europeus da arte contemporânea, não coincidentemente, aqui em Graz: o incrível Kunsthaus (KH).
Em alemão, Kunst, arte; Haus, casa. Parece simples: casa da cultura. Mas não é. Definir este espaço cultural, ou estes espaços, já que se encontram nas principais cidades da Áustria: Viena, Graz, Salzburg, Innsbruck, é, em si, um desafio. Os fatos acerca destas “casas”: não são museus, até porque não possuem acervo – muito menos permanente; não são galerias, até porque nada vendem nada. Cada uma das KH da Áustria tem um projeto arquitetônico, estrutural, diferenciado. O de Graz foi projetado pelos geniais Peter Cook e Colin Fournier, num estilo arquitetônico biomórfico. A dimensão do projeto é de uma nova era envolvida pela liberdade do ainda não-sonhado mundo.
Em 2013m Graz foi a Capital Europeia da Cultura. À época, a construção do Kunsthaus marcou um dos espaços novos dedicados à cidade e ao seu povo. Graz é, ainda, a capital austríaca do design. E o Kunsthaus se tornou um marco nesta cidade que também é considerada moderna. À beira do Rio Mur, o Kunsthaus se põe como uma partida radical para os desenhos da tradicionalmente artística , tecnológica e arquitetônica Graz, ou Graça: de fato, esta cidade é uma graça, a segunda maior da Áustria. A “Escola de Graz”, assim, é acolhida pela magnitude histórica e urbana: notadamente o centro histórico da cidade, UNESCO World Heritage.
O projeto do Kunsthaus? Difícil explicar, ou resumir. Mas talvez o pensamento dos idealizadores possa ajudar. “Um planeta, uma espaçonave que foi acolhido pela cidade de Graz”. Para ele, foi reservado um espaço nobre. Pousou e aqui ficou. Popularmente, há muitas nuances. Uma bolha enorme de vidro, amorfa; uma mitocôndria. Um feijão ou amendoim de vidro, imenso. Para alguns, horroroso. Para muitos, inigualável, fantástico. Isso me faz lembrar de quando o Olho do MON foi instalado, em Curitiba. Causou indignação para muitos, mas, hoje, parece contar com o carinho de muitos, em especial, para nós, curitibanos.
Neste período do meu voluntariado, em que acolho e dialogo com inúmeros estrangeiros e procuro perceber o que a sensibilidade deles diz, tenho me permitido aprender muito com todos. Ao trazer a campo os meus conhecimentos pacatos como estudioso de algumas áreas, como a arte, a filosofia e a sociologia, sinto-me, cada dia mais, enaltecido pela grandeza de Deus também quando transmite, por meio do homem e sua sensibilidade, um resultado tão incrível denominado ARTE. E, enfim, vez mais, voluntariar tem sido constante presente em minha vida. Grato ao Kunsthaus de Graz, a Graz. E a você, por me permitir compartilhar.

Engelbert


Carta 4 – 22 de setembro de 2019

OS GIPSYS VOLTARAM...

Sem que me desse conta do motivo que me fazia sentir desconfortável, de repente, estava eu numa sala de aula junto com um grupo de pessoas: adultos e crianças – muito falantes. Como quase toda sala de aula, carteiras, cadeiras, quadro e materiais de natureza escolar. Não menos importante, chamava a atenção uma grande mesa com roupas e sapatos diversos, muito coloridos, tudo acompanhado por um grupo entusiasmado.  Olhares invasivos nas poucas outras pessoas, os professores,  que, assim como eu, não pertenciam – nitidamente – àquelas origens - especialmente no âmbito dos romenos e húngaros: de cujas ascendências formavam o grupo de gipsys, ali presentes.
Juntamente com duas professoras, também me permiti ir compartilhando com aqueles indivíduos o conhecimento que tenho da língua alemã. Não professo a língua com muita profundidade, mas, vez mais, encontro razão para voluntariar. Se estamos abertos, dispostos e desejamos colaborar com a humanidade - por meio da ação voluntariada - conseguimos nos colocar diante de quem pode estar precisando de nossa ajuda.
No meio voluntariado, venho, há um bom tempo, aprendendo bastante. Em meu país de origem, o Brasil, foram-me dadas muitas oportunidades, pelas quais sou imensamente grato. Igualmente importantes, foram as vezes em que estive no Nepal, diante de crianças em alguns monastérios; monges necessitando aprender o idioma inglês, em outros; e, um grande presente que recebi: o de poder aprender, voluntariando, com elefantes, numa selva na divisa entre o Nepal e a Índia, denominada Chitwan. Nesta mesma Índia, noutro momento, em Deli, voluntariei com crianças órfãs e portadoras de HIV. Em Bangladeche, numa das experiências mais difíceis, estive voluntariando, por 7 meses, em Gawair, aquela que é considerada a maior favela do mundo. Também, em países africanos, com destaque para o Quênia, na tribo Matuu, compartilhei momento de muito sofrimento. Recentemente, com refugiados, aqui na Áustria. Outra oportunidade, bastante diferente de tudo: atuar voluntariosamente em uma casa de cultura ímpar em sua proposta de arte para a humanidade: a Kunsthaus de Graz. Esta, mesmo sendo uma proposta de voluntariado, aprendi com gentes do mundo a apreciar mais a arte contemporânea.
Mas em nenhum momento, senti-me tão mexido, psicologicamente, como este voluntariado com os ciganos, a que venho me dedicando, no presente. Os longos cabelos das mulheres e seus olhares maliciosos. Os homens, irônicos. Quase ameaçadores. Serão estas impressões uma recorrência (in)oportuna e, até, (in)correta da minha infância e adolescência, do Brasil, acerca da presença cigana naquela época? Os vastos campos em que armavam suas tendas, amontoadas. Roupas e cobertores pendurados em varais. A ideia de tudo sujo, mas compartilhado entre eles. Risos aos montes, danças. As perguntas que sempre vinham: onde tomam banho, fazem suas necessidades básicas? Será me3smo que roubam “criancinhas”? Assaltam e amedrontam mesmo as pessoas, como os adultos sempre transmitiam às crianças?
Tudo aquilo, hoje, parece ter sido em vão. Os gipsys – ciganos, na vida contemporânea -, não mais originários, como a princípio, na História da Índia, são estas pessoas com hábitos de seus países, aqui vizinhos, especialmente os romenos e húngaros. Trazem, naturalmente, cores de alegria de seus países. Assim como carregam dores e alegrias. E compartilham, como todos os demais povos, particularidades tantas...sem mais suas tendas e seus varais, mas com os mesmos cabelos longos de suas igualmente longas jornadas.
Engelbert


Carta 5 – 09 de outubro de 2019
A MUSICA BRASILEIRA DE HOJE PARECE ESTAR SEM RUMO
Há poucos dias, tive a oportunidade de estar presente em um dos festivais de jazz mais importantes aqui na Europa, na cidade de Leibnitz, um pouco distante de Viena. Nos quatro dias do encontro, considerando, inclusive, a particularidade de que o mesmo também aconteceu por conta da valorização da produção de vinho local (Jazz & Wein Festival), eu me sentia como um adolescente que finalmente consegue presenciar o seu tão esperado momento musical do ano. O Jazz, para mim, tem uma magia singular no contexto mundial, especialmente se considerarmos a sua trajetória, o respeito à manutenção pela sua unidade musical, suas tendências no contexto mundial e a emoção como os seus profissionais ou estudiosos o tratam, o produzem. Na verdade, tenho dificuldade de conseguir identificar um jazz ruim. Deve ser ignorância musical da minha parte. Mas me sinto, isso sim, extremamente envolvido quando um jazz de qualidade ressalta à audição e ecoa profundamente na alma, assim como a música clássica.
Aqui estando, nesses lados da Europa, não há como não se envolver e, até mesmo, estudar música. Do nada, descobri, participando de aulas, que sou tenor: mesmo que seja como curioso, ou por hobby - não importa o motivo - mais vale a vivência com a música e o compartilhamento com este povo, musical por natureza, na essência do seu cotidiano.
No trem, a caminho de Leibnitz e seu incrível festival, não consegui evitar uma olhada pelas redes sociais, quando me deparei com uma notícia de que, naquele mesmo momento, estava iniciando o Rock in Rio. Imediatamente, vieram-me inúmeras lembranças da primeira versão do evento, no Rio. Recordo-me da emoção que senti ao saber que estariam reunidos, no Brasil, grupos tão fantásticos, tanto do exterior quanto nacionais. Saber que o Queen lá estaria já era razão para alegria sem fim... Um evento de verdadeira grandeza musical, em meu país!!!! Algo ímpar para muitos de nós brasileiros, presentes, ou não, ao evento.
Mas, passados tantos anos da primeira versão do Rock´n´Rio, ansioso sigo para um olhar que passou de curioso para zangado. Deparei-me com um grupo de representantes brasileiros cujos nomes eram Bochecha, Anita, Pablo não sei das quantas (não é preconceito, é falta real de lembrança, mesmo)... e aquela que, um dia, foi interessante (para mim), a senhora Ivete Sangalo – talvez fazendo parte do grupo para tentarem melhorar a qualidade?
Inevitavelmente, veio-me o pensamento de que o Brasil está sem rumo na música. Com exceção da  Bossa Nova (fantástica!) que, acreditem, toca nas rádios da Europa com frequência. E creio no bom gosto musical europeu, a ponto de reconhecer que uma bela fase da nossa música permanece em foco por aqui. Já a mediocridade – na minha leitura – do momento na música brasileira, sequer tem a sua origem reconhecida, muito menos tocada ou cantada aqui.
Devaneios à parte, a viagem seguiu e ter frequentado uma parte da proposta do Jazz em Leibnitz me encantou, verdadeiramente, a ponto de estar compartilhando. Penso que eu não seria justo se, ao menos, indicasse um ou dois nomes para vocês. É difícil esta tarefa, a da indicação. Mas penso que o quarteto norteamericano MIGUEL ZENÓN 4 tenha tocado muito o meu apetite pelo jazz. Não menos, e tendo promovido um sabor de muitas lembranças da minha vida – e certamente daqueles que beiram seus 50 e 60, como eu – a incrível ESPOO BIG BAND, da Finlândia. Fica a dica aos jazz connoisseurs. Bom apetite!
Deixo um abraço fraterno a todos. E votos de que saibamos, também por meio da “nossa” Academia, incentivar a sociedade a reconhecer o que é bom, ou não, na música.
Engelbert

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA