quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE NATAL AOS AMIGOS D’ AQUÉM E ALÉM-MAR - Mensagem de Natal - 2013


De: Mário Frota
Enviada em: quarta-feira, 18 de dezembro de 2013 09:05
Para:
Assunto: Mensagem de Natal - 2013

                             Presépio de artesão não identificado de Pernambuco - 1990


MENSAGEM DE NATAL
AOS AMIGOS D’ AQUÉM E ALÉM-MAR

Que onde faleça o amor, se reerga nobre sentimento que de novo impacte as relações eu-outro.
Que onde ocorra a quebra da paz social, de novo se teça o compromisso e a harmonia. E a concórdia torne.
Que onde irrompa a ira, se reconduza o clima à mansidão dos justos.
Que onde a descrença se instale, de novo se inculque a fé, a esperança e os espíritos encarem o devir com distintas convicções e promissoras perspectivas.
Que a crise que, em Portugal, vai fazendo o seu cursus honorum, arruinando carreiras, destruindo famílias, dissipando esperanças, restitua a cada um e a todos o suum cuique tribuere.
Que os seres de boa vontade possam, enfim, resgatar para si e para os mais a dignidade que os políticos de pacotilha que se assenhorearam - com a cumplicidade silente ou o voto inconsciente, inconsequente de alguns ou de todos nós - das alavancas do poder (e as cosmoempresas sem rosto que comandam, prejudicando, o nosso devir em proveito próprio) comprometeram decisivamente desde 2007...
Que o Deus Menino nos restitua, neste rectângulo, tantas vezes infecto, parafraseando Eça, a alegria de viver num espaço outrora desenhado pelas mãos hábeis do Poeta como um “jardim à beira-mar plantado”.
E o Menino Deus ofereça aos brasileiros – a esse laboratório da Humanidade que a humanidade ainda de todo não valorizou, nessa mescla que representa algo de singular no concerto das nações -, a renovada esperança de construir um futuro sem os fantasmas do presente, com dirigentes cuja vida assente no alicerce da probidade, com equilíbrio na partilha, paz nos lares e garantia de segurança nas ruas, e uma inquebrantável vontade de edificar o futuro de mãos dadas, em solidariedade, com os olhos postos no SER HUMANO e, em decorrência, no INTERESSE GERAL.
Sempre e só numa base personalista que não transpersonalista...

Votos de um Santo Natal em reforçada unidade no seio da família.

Venturas Mil no ano que a passos largos se aproxima.

Que O Deus Menino ponha no “sapatinho” dos brasileiros o que de forma magnânime e em uníssono almejam: paz nos espíritos, segurança nas ruas, estabilidade nos empregos e pão nas mesas.
E no nosso o indomável querer de transformar a “austera, apagada e vil tristeza” numa explosão de sentimentos que nos abra de par em par as portas de um ridente devir, como serviço aos que hão-de perpetuar – em glória - o espaço  geográfico que ocupamos, legado inalienável dos nossos maiores...

Ex imo corde,

Mário Frota




domingo, 15 de dezembro de 2013

MUITO SE FALA EM SAUDADE

Querida Anita.

Conforme solicitado, segue o poema estruturado em trova (pode ter outra forma).

...

Abraço do Ari.


SAUDADE
ANITA ZIPPIN
                                                                                                                             (Poema reorganizado em trova)

MUITO SE FALA EM SAUDADE                                                          MUITO SE FALA EM SAUDADE,
MAS PRECISA SENTIR PRA VER                                                         MAS BASTA SENTÍ-LA E VER
COMO PODE UMA DORZINHA NO PEITO                                        QUE ELA NOS TIRA A VONTADE
TIRAR ATÉ A VONTADE DE VIVER                                                    ATÉ MESMO DE VIVER.

QUANTAS VEZES ESTA PONTADA SENTIU                                        UMA DORZINHA NO PEITO,
POR MAIS FUGAZ QUE SEJA O COTUCÃO                                        FUGAZ COMO UM COTUCÃO,
SEMPRE VEM COM UM CASO DE AMOR                                         VEM SEMPRE DO AMOR DESFEITO,
E MAIS UM TONEL DE PURA EMOÇÃO                                            CARREGADO DE EMOÇÃO.

AQUI ESTOU EU A SENTIR SAUDADES                                              EU MESMA SINTO SAUDADE
SEM SABER COMO CURAR, O QUE FAZER,                                      SEM SABER O QUE FAZER.
TOMAR ÁGUA, LER, SONHAR,                                                          BEBER? SONHAR? NA VERDADE
SENSAÇÃO DE UM POUCO ANTES DE  MORRER                             SÓ ME ANTECIPA O MORRER.

PALAVRA TÃO PEQUENA PARA DOR TÃO GRANDE,                       SE DESTA DOR MILENAR
QUEM PENSA QUE PODERÁ PARAR UM DIA                                   CONSEGUIR LIVRAR-ME UM DIA,
SE SOUBESSE COMO DESTA ME LIVRAR                                         TEREI PODIDO ENCONTRAR
TERIA DESCOBERTO A CURA PARA A NOSTALGIA                          A CURA DA NOSTALGIA

QUE TODOS SINTAM AS BOAS SAUDADES                                      É BOM SAUDADES RETER,
RECORDAR, SEM SABER DE ONDE VEM                                         DESCOBRINDO O QUE CONTÊM,
VALE A PENA LOGO PERCEBER                                                       POIS VALE A PENA SABER:
QUE ASSIM COMO VAI, ELA VEM                                                    COMO ELAS VÃO, ELAS VÊM.

VAMOS DEIXAR ESTA SENSAÇÃO                                                    DEIXEMOS TAL SENSAÇÃO,
ACONTECE QUE AMORTECEU MEU CORAÇÃO                              MUDEMOS DE PENSAMENTO.
TENTAREI MUDAR DE PENSAMENTO                                              MURCHAVA-ME O CORAÇÃO,
PARECE QUE FIQUEI MELHOR POR UM MOMENTO                      MELHOREI POR UM MOMENTO.

QUE VENHA A SAUDADE BALANÇAR A MONOTONIA                    QUE A SAUDADE LOGO VENHA,
E SABER QUE A GENTE FOI FELIZ UM DIA                                      VIVAMOS NÓS NA ALEGRIA,
AGORA RECORDAR, RECORDAR E RECORDAR                              QUE O TEMPO, ENFIM, SE DETENHA
QUEM SABE O TEMPO VOLTE PARA AQUELE BOM DIA                E PARE NAQUELE DIA.

FELIZES DAQUELES QUE SENTEM SAUDADES                                FELIZ É QUEM SE RESSENTE
MESMO QUE NO PEITO TUDO ESTEJA EM EBULIÇÃO                   DE UM PEITO EM ABULIÇÃO.
SABE QUE TEM GENTE QUE PASSA                                                HÁ QUEM VIVE E NUNCA SENTE
E NUNCA SENTIU BATER O CORAÇÃO                                           LATEJAR-LHE O CORAÇÃO.

MAIS SAUDADES QUERO SENTIR PRA SEMPRE                              MAIS QUERO SENTIR SAUDADE,
QUEM SABE ATÉ ANTES DE DEIXAR ESTA VIDA                             MESMO DEIXAR ESTA VIDA.
ACREDITANDO QUE SOFRI DO MAL DE AMOR                              A DOR SÓ VAI, EM VERDADE,
MAS COM ISSO FICA EMOCIONANTE A DESPEDIDA                       VALORIZAR A PARTIDA.

SONHEMOS, SONHEMOS MAIS                                                       SONHEMOS POR MAIS PODER
QUEM SABE UM DIA POSSAMOS PARAR                                        SAUDADES ACALENTAR.
TER FÔLEGO PARA MAIS UM AMOR                                               NOVOS AMORES VIVER
ANTES DESTE MUNDO PARAR                                                         ANTES DE O MUNDO PARAR.

                                                                                                         (ou acabar)


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Confrade Hamilton Bonat - saudação a todos em nome dos novos associados da Academia de Letras José de Alencar



Hamilton Bonat



Senhoras e senhores... caros amigos!

Bem que eu gostaria que em minhas veias fluísse um sangue de poeta.  Os poetas, com sensibilidade, como a do nosso presidente Arioswaldo Trancoso Cruz, conseguem descobrir belezas muitas vezes escondidas, transformam o feio em bonito, o triste em alegre, o velho em moço, o caos em esperança, a guerra em paz.

Como não possuo este dom, limito-me a escrever crônicas, e, como todos sabem, nas veias de um cronista corre o ácido tempero da crítica. Já no final do século XIX, Jean Sibelius, compositor finlandês, um dos mais populares da Europa, aconselhava: “Não prestem atenção ao que os críticos dizem. Nunca nenhum prêmio foi dado a um crítico”. 

Estava explicado por que, espalhadas mundo a fora, há estátuas de escritores de diferentes gêneros literários, especialmente de poetas, dificilmente de cronistas.

O meu caso é mais grave ainda: além de não ser poeta, sou péssimo declamador.

Com esse introito, aparentemente desnecessário, busco conquistar a boa-vontade das senhoras e dos senhores, pois vou tentar declamar uma poesia da lavra do Desembargador Joatan Marcos de Carvalho, ocupante da cadeira 36 desta Academia.

A Inspiração: “Ninguém sabe, ninguém viu./ Se existe ou não existe./Se ficou ou se partiu./Para mim é uma musa./Diáfana visto a bruma./Bela como o silêncio./Caprichosa fala lusa.”.

Entre tantas outras, igualmente belas, encontrei-a ao folhear o quinto livro da Estante José de Alencar, recentemente publicado. O que me atraiu, realmente, foi o título: “Inspiração”, pois era o que eu procurava desde o momento em que fui “escolhido” para dirigir-lhes a palavra nesta noite especial.

Confesso ter chegado até a recolher-me à demorada meditação, e nada... Dirão as más línguas, e eu hei de concordar, que militares são pouco afeitos a meditações. Possivelmente por isso mesmo, eu tenha acordado de sobressalto em madrugadas mal dormidas. Zanzei pela casa tentando encontrá-la. Saí, fui para o quintal. Quem sabe a lua e as estrelas não ajudavam... Vaguei por ruas, praças e parques da nossa querida Curitiba, mas nem assim...

Dizem que a inspiração está em toda parte, mas, por ser tão rápida, quando chegamos, ela já partiu. Parece que é verdade.

Minha última e desesperada tentativa de encontrá-la foi neste auditório. Entrei por aquela porta e, rapidamente, a fechei. Se ela estivesse aqui, daquela vez não escaparia. Procurei-a no teto, nas paredes, debaixo das poltronas e, num repente, a vi. Sabem onde ela estava? Sentada exatamente nas mesmas poltronas em que as senhoras e os senhores encontram-se agora.

Quando minha imaginação, naquela fração de segundo, os viu a todos, embora não estivessem aí, eu acabara de agarrar a inspiração com as duas mãos.

Seria óbvio estarem conosco pessoas queridas, que nos ajudaram a chegar até aqui. Pessoas a quem confiamos nossos primeiros rabiscos. Pessoas que nos incentivaram a tirar do fundo da gaveta nossos escritos para transformá-los em livro.

Livros, nossos filhos de papel e tinta, são como nossos filhos de carne e osso: será neles que permaneceremos vivos, que garantiremos a nossa perenidade, pois eles carregam os nossos genes.

Nas linhas e, principalmente nas entrelinhas, de suas poesias, sonetos, trovas, romances, contos, reportagens, crônicas ou, até, em obras de cunho científico, o autor revela o que está escondido no fundo da sua alma. Ele, mesmo sem querer, mostra quem realmente é, no que acredita. Ele se expõe. Para isso é preciso coragem. E vocês nos transmitiram coragem.

Naquela mesma fração de segundo em que senti a presença dos amigos que, pacientemente, haviam lido os nossos primeiros rabiscos, deparei-me com outras pessoas: aquelas que abriram as portas, os braços e o coração desta Academia para nos acolher.

Por um momento, cheguei a pensar em falar-lhes sobre o nosso Patrono, José de Alencar. Porém, deduzi que nada acrescentaria, mesmo se lhes narrasse toda a trajetória de sua vida, pois quem aqui nunca ouviu falar do famoso jornalista, político, advogado, inflamado orador, brilhante romancista e dramaturgo cearense? Quem aqui nunca saboreou a doçura dos lábios de mel de Iracema? Quem nunca sonhou com a delicadeza da Viuvinha de olhos negros e brilhantes? Quem aqui não sentiu orgulho de ser brasileiro, brasileiro e miscigenado, como um filho de Ceci e Peri?

Da obra de José de Alencar, limitar-me-ei a relembrar-lhes do seu marcante nacionalismo, em um momento de consolidação da nossa independência. Pungente de brasilidade, ela representou um esforço em povoar o Brasil com cultura e conhecimento próprios, e contribuiu para que nos sentíssemos não apenas como um povo multirracial e multifacetado, mas essencialmente como uma mistura de povos.

Se me permitem, gostaria de dividir com os amigos minha preocupação com o momento atual. Incomodam-me os ventos de discórdia e violência que sopram, vindos não sei exatamente de onde, e se alastram cada vez mais ameaçadores pelo Brasil.

Pergunto, então, e deixo para a reflexão de todos, se não estaria na hora de a obra de José de Alencar ser mais revisitada? Ou, ainda, se nossa literatura e nosso país não estariam clamando pelo surgimento de novos Josés de Alencar?

Mas quando percebi ser desnecessário falar-lhes sobre o nosso Patrono, pensei em aventurar-me em divagações sobre teorias literárias. Porém, todos logo perceberiam que eu estaria querendo demonstrar uma falsa erudição.

Além do mais, seria deselegante aborrecer a amigos que nos são tão caros, numa noite de festa, num momento que é único, em que menos vale mais, em que falar bem, falar bonito seria, definitivamente, falar pouco.

Cheguei à conclusão - eis a grande inspiração que recebemos de vocês todos que nos prestigiam com suas presenças - que a única mensagem que teríamos a lhes transmitir seria a nossa mais sincera e profunda gratidão.

Não poderíamos deixar de estender o agradecimento às confreiras e aos confrades que nos acolhem, e de manifestar a imensa honra em portar essa toga que, ao cobrir nossos ombros, alerta-nos de que sobre eles pesa agora a responsabilidade de zelar pela cultura brasileira, paranaense e curitibana.

Antes de finalizar, vou revelar-lhes um pequeno segredo. Erroneamente, chamei esta toga de pelerine e fui prontamente corrigido pela minha madrinha Anita Zippin. Creio que, por ter vivido muitos anos no Rio Grande do Sul, cometi essa falha.

Já que citei o Rio Grande, peço licença para usar uma expressão bem gaudéria a fim de tentar expressar a nossa emoção.

Nós todos, Cláudia Cristina Freitas Resende, Dione Mara Souto da Rosa, Lilian Deise Guinski, Luislinda Dias de Valois Santos, Walderez Escobar, Dálio Zippin Filho, José Geraldo da Fonseca, Ney Leprevost Filho e Hamilton Bonat, estamos “mais faceiros que guri de bombacha nova”.

Entretanto, na condição de novéis acadêmicos e, como tal, corresponsáveis pela valorização da cultura curitibana, não poderíamos deixar de citar um conterrâneo. Escolhi Paulo Chaves, poeta e compositor que, apesar de recentemente falecido, permanece vivo em “Piá Curitibano”, verdadeiro hino extraoficial da nossa cidade.

Em um dos seus versos ele afirma: “O piá curitibano cuida da cidade como gente grande”. Brincando com suas palavras, queremos proclamar que nós, como gente grande, cuidaremos da cultura da nossa cidade com a jovialidade de um piá.

Ao encerrar, manifesto a nossa admiração aos que dirigem, com elevado altruísmo, esta Academia. Seu rico acervo, construído ao longo de 74 anos, representa um patrimônio cultural que merece ser mais divulgado. Para isso, eles buscam agora inseri-la no ambiente das mídias digitais, desafio que nem mesmo a falta de recursos os fará desanimar.  Nem a eles, nem a nós, principalmente agora que estamos fortalecidos com a inteligência, o bom humor e a simpatia baiana.

Queridos amigos! Devemos a alegria deste momento a todos vocês. Aceitem, portanto, nosso especial apreço e recebam a nossa mais calorosa e sincera gratidão.

Muito obrigado.
Curitiba/PR, 29 de novembro de 2013

Lembrando e surpreendendo acadêmicos com singelos diplomas e valiosíssimas homenagens

domingo, 1 de dezembro de 2013

Uma pessoa extraordinária - uma conquista da ALJA - Desembargadora e Embaixadora da Paz - Luislinda Dias de Valois Santos

O trabalho que a Desembargadora e Embaixadora da Paz realiza no Brasil - principalmente na Bahia



http://www.embaixadadapaz.org/site/papel-do-embaixador

Conversando com a Confreira e Embaixadora da Paz Luislinda Dias de Valois Santos - ponderações sobre ações ALJA

Ter, 06 de Dezembro de 2011 20:16 Acessos: 788
E-mailImprimir
Embaixadores são lideres cujas vidas exemplificam o ideal de vivência em benefício dos outros, e que se dedicam à promoção de valores morais universais, forte vida familiar,
cooperação inter-religiosa, harmonia internacional, renovação das Nações Unidas, mídia de massa responsável e o estabelecimento de uma cultura global de paz. Transcendendo barreiras raciais, nacionais e religiosas, os Embaixadores da Paz contribuem para a realização da esperança de todas as idades, um mundo unificado de paz, onde as dimensões espirituais e materiais de todas as realidades são harmonizadas, cabe ao Embaixador da Paz promover por todos os meios ao seu alcance a paz na resolução de conflitos, promover palestras junto a comunidade estudantil, grupos de jovens, terceira idade a cultura da paz, preservar o estado de direito em favor do homem como centro de inteligência a serviço se seu próximo.
Os Embaixadores da Paz promovem projetos voltados à reconciliação e paz.

Os Embaixadores da Paz são partes de uma rede global de líderes representando as religiões, as raças e a diversidade étnica da família, bem como todas as disciplinas do empreendimento humano. Eles se levantam inspirados por uma base comum de princípios compartilhados, e são comprometidos com a tarefa de promover a reconciliação, ultrapassando barreiras e construindo a paz.
MISSÃO DOS EMBAIXADORES DA PAZ
Embaixadores da paz são líderes de todos os campos da vida, dedicados à construção de uma comunidade mundial de paz através da aplicação dos princípios da Paz Universal.
O QUE É UM EMBAIXADOR DA PAZ?
Os Embaixadores da Paz são líderes representando as religiões, as raças e a diversidade étnica da família humana, bem como todas as disciplinas do empreendimento humano.
Eles se levantam inspirados por uma base comum de princípios compartilhados, e são comprometidos com a tarefa de promover a reconciliação, ultrapassando barreiras e construindo a paz.
O QUE FAZ UM EMBAIXADOR DA PAZ?
Atuam na formação e na expansão de uma aliança estratégica de parcerias pró-paz com indivíduos, instituições educacionais, religiosas, políticas e empresariais, e com os meios de comunicação e os governos.
Os Embaixadores da Paz são indivíduos e organizações dedicadas à construção de um mundo de eterna paz, onde cada indivíduo possa viver em liberdade, harmonia, cooperação e co-prosperidade.
O QUE FAZ O SENADOR DO PARLAMENTO.
Cabe ao Senador do Parlamento Mundial de Segurança e Paz conjuntamente com o Embaixador da Paz onde em nossas assembléias fazem uma simulação do funcionamento das Nações Unidas e de outras organizações relevantes para o seu trabalho, Permitindo aos estudantes dos ensinos secundários e superiores "viverem" o mundo das Nações Unidas, inteirando-se também do funcionamento e regras de procedimento de algumas das mais importantes instituições internacionais, propagando assim os altos ideias das Nações Unidas ONU.
Neste tipo de simulações, os estudantes têm a oportunidade de participar como delegados num dos diversos comités.
Para cada um dos órgãos, comissões e organizações (referidos adiante como "comités") que são simulados, são sugeridos à partida dois tópicos para debate.
A pluralidade temática dos "comités" torna possível a participação de estudantes das mais diversas áreas académicas, desde as ciências médicas, passando pelas letras até às ciências sociais e jurídicas.
Após estar devidamente inscrita e saber qual o país que irá representar, resta a cada delegação preparar-se da melhor forma possível para defender os interesses do ‘seu’ país durante a simulação.
Durante os debates, cada delegado deverá defender a política do Estado que estiver a representar (e não expressar as suas opiniões individuais), respeitando os assuntos e temas abordados pelo "comité".
O objectivo ideal (que, tal como na vida real, nem sempre é alcançado) será o de conseguir um consenso suficiente para aprovar um documento (uma resolução, por exemplo) em relação ao tópico em debate, o que não significa de todo que, nos comités onde tal não for possível, o trabalho desses elementos tenha sido menos meritório.
Apos o termino da Assembléia Geral do Parlamento será elaborado um documento que sera enviado do Secretario Geral da Onu Organização das Nações Unidas.
O QUE FAZ O DEPUTADO DO PARLAMENTO.
O Deputado do Parlamento Mundial de Segurança e Paz promovem junto com o Embaixador e o Senador do Parlamento debates, estando sempre vigilante aos desrespeitos aos Direitos Humanos.
O QUE FAZ O CONSELHEIRO DE DIREITOS HUMANOS DO PARLAMENTO.
O Conselheiro de Direitos Humanos “Alto Comissário de Direitos Humanos” atua conjuntamente com o Embaixador da Paz, com o Senador do Parlamento e com o Deputado, ele é a peça fundamental da estrutura do Parlamento, pois juntamente com a sociedade discute, denuncia, violações de direitos humanos as autoridades competentes e em casos mais graves comunica ao Embaixador da Paz ou ao Presidente do Parlamento Mundial de Segurança e Paz para que seja encaminhado a denuncia aos órgãos internacionais competentes.


Celso Dias Neves
Presidente Mundial
WORLD PARLAMENT OF SECURITY AND PEACE




Embaixadores da Paz


Festa - uma tarde de gala para a ALJA

CRIANÇA TEM DE RIMAR COM SEGURANÇA



CRIANÇA TEM DE RIMAR COM SEGURANÇA
BRINQUEDO SEGURO É VIA DE GARANTIDO FUTURO…
COMO SE DIZ ALGURES,
“HÁ BRINQUEDOS MENOS INOCENTES QUE AS CRIANÇAS!”

“Grande é a alegria, a bondade e as danças
                                                           Mas o melhor do mundo são as crianças…”
   Fernando Pessoa

E se “o melhor do mundo são as crianças”, há que investir empenhadamente na sua imalienável segurança…

BRINQUEDOS: imprescritíveis requisitos de segurança

Com o Natal à porta, os pequenos estabelecimentos e os hipermercados fazem a delícia dos mais pequenos, quer pelas decorações natalícias quer pela quantidade e variedade de brinquedos, tornando, pois, difícil a tarefa da criança em escolher um brinquedo.
Todavia a escolha do brinquedo não deve recair só sobre a criança. Os adultos que pretendam oferecer brinquedos a crianças devem, pois, optar pelo brinquedo mais conveniente, tendo em consideração a segurança bem como a idade do destinatário.
O diploma que regula esta matéria - o DL n.º 43/2011, de 24 de Março - fixa as regras a serem observadas no que toca à comercialização dos brinquedos.
Pelo que os brinquedos lançados no mercado têm de ser seguros.
Em termos de segurança, os brinquedos têm de respeitar o requisito geral de segurança, baseando-se este no que se segue:
- os brinquedos, incluindo as substâncias químicas que contêm, não podem pôr em perigo a saúde e a segurança dos utilizadores ou de terceiros, quando forem utilizados para o fim a que se destinam, tendo em conta o comportamento das crianças.

- a capacidade dos utilizadores e, quando especificado, dos respectivos supervisores, deve ser tida em conta, especialmente no caso de brinquedos que se destinam a crianças com menos de 36 meses ou de outros grupos etários específicos.

- os rótulos bem como as instruções de utilização que acompanham os brinquedos, devem chamar a atenção dos utilizadores ou dos respectivos supervisores para os perigos e os riscos de danos inerentes à sua utilização e para os meios de os evitar.

Para além do requisito geral de segurança, existem requisitos específicos. Eis alguns deles:

- os brinquedos e respectivos componentes, bem como as fixações, no caso de brinquedos montados, devem ter a resistência mecânica e, se for caso disso, a estabilidade necessárias para resistir às pressões a que são submetidos durante a utilização sem se quebrarem ou eventualmente
deformarem, podendo assim dar origem a danos físicos.

-  as arestas, saliências, cordas, cabos e fixações acessíveis dos brinquedos devem ser concebidas e fabricadas de modo a reduzir os riscos de danos físicos por contacto.

- os brinquedos devem ser concebidos e fabricados de modo a não apresentarem qualquer risco ou a apresentarem unicamente o risco mínimo inerente à utilização do brinquedo, susceptível de ser provocado pelo movimento das suas peças.
- os brinquedos e respectivos componentes não devem apresentar qualquer risco de estrangulamento e de asfixia resultante da interrupção do fluxo de ar, devido a obstrução externa das vias respiratórias, na boca ou no nariz;

- os brinquedos e respectivos componentes destinados a crianças com menos de 36 meses, e partes susceptíveis de serem manifestamente destacadas de brinquedos, devem ter dimensões tais que evitem a sua ingestão ou inalação.

- as embalagens que contêm os brinquedos para a venda a retalho não devem apresentar qualquer risco de estrangulamento ou asfixia por obstrução externa das vias respiratórias, na boca ou no nariz;

-  os brinquedos no interior de géneros alimentícios ou misturados com os mesmos devem ter uma embalagem própria. Esta embalagem deve ter dimensão suficiente para impedir que seja ingerida e ou inalada;

- as embalagens de brinquedos esféricas, em forma de ovo ou elipsoidais, bem como quaisquer partes susceptíveis de serem destacadas das mesmas ou das embalagens cilíndricas com extremidades arredondadas, devem ter uma dimensão suficiente para impedir a obstrução interna das vias respiratórias, ficando entaladas na boca ou na faringe ou alojadas à entrada das vias respiratórias inferiores;

- os brinquedos aquáticos devem ser concebidos e fabricados de modo a reduzir, na medida do possível e tendo em conta a utilização recomendada desses brinquedos, os riscos de perda de flutuabilidade do brinquedo e de perda do apoio dado à criança.

Os avisos que determinem a decisão de compra, como os que especifiquem as idades mínimas e máximas dos utilizadores, e os restantes avisos, para além de serem obrigatoriamente redigidos em língua portuguesa, devem ser afixados na embalagem ou ser bem visíveis para que o consumidor possa lê-los antes da aquisição do brinquedo.


É importante que aquando da aquisição do brinquedo, do mesmo conste  a declaração  «CE» de conformidade, significando esta menção que existe a presunção de que o brinquedo está em conformidade com as normas harmonizadas ou partes destas, estando conformes com os requisitos gerais e específicos de segurança,  a que já fizemos alusão.
O fabricante assume assim a responsabilidade pela conformidade do brinquedo.


Os brinquedos sem marcação «CE» ou que não cumpram o disposto no diploma mencionado, podem apenas ser apresentados e usados em feiras e exposições de carácter comercial, desde que sejam acompanhados por uma advertência indicando claramente que não satisfazem os requisitos da lei e que não são comercializados até serem postos em conformidade.

Ao escolher um brinquedo,
Ofereça segurança ao seu destinatário
Opte por brinquedos com marcação «CE»! Contanto que tais brinquedos não sejam contrafeitos e o logótipo de marca CE não seja também aposto sem observância dos requisitos intrínsecos de que deoende a sua aposição adequada…

Um Natal Seguro é um Natal Feliz!
A ACOP, que aposta decisivamente na segurança das crianças, em primeiro lugar, na dos produtos e serviços em geral e na dos brinquedos, em particular, a todos apetece um Santo e Feliz Natal.
Brinquedo seguro tem de rimar com criança em segurança.
Brinquedo seguro é penhor de um promissor futuro!

É que há “brinquedos menos inocentes que as crianças”!

Coimbra, 1 de Dezembro de 2013

A DIRECÇÃO NACIONAL DA ACOP –
associação de consumidores de Portugal















GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA