terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Doctor Zhivago Trailer 1965





Enviado em 2 de ago de 2007
The Trailer Of This Great and Beatiful Movie of David Lean

Julie Christie as Lara
Omar Sharif as Yuri Zhivago
and Geraldine Chaplin as Tonia

Há esperança ainda

Há esperança ainda
Cardosofilho

Ainda bem que 2016 chega ao fim. Ano duro, de crises políticas, crise econômica e escândalos de corrupção, pacotaço de maldades que a gente esqueceria logo, se pudesse. Para fechar, como se uma mão sinistra quisesse marcá-lo ainda mais, em 28 de novembro um avião da empresa aérea Lamia caiu na Colômbia e matou 71 pessoas, entre as quais o time de futebol da Chapecoense, comissão técnica, dirigentes e jornalistas. Salvaram-se apenas cinco. Tragédia tecida com o fio de incompreensível erro humano: faltou combustível ao avião – a fatal “pane seca”. Miguel Quiroga, comandante da aeronave, arriscou voar com o combustível no limite, sem margem de segurança. Bastou pequeno imprevisto para o desastre acontecer. Sobre o acidente já se escreveu bastante, embora não demais, todos conhecem os detalhes e a comoção ainda provoca lágrimas. Daqui a cem anos ainda se falará dele.
          Apesar de tudo, algo muito importante e bom aconteceu em 2016. Ao longo dele, as vísceras da corrupção da política brasileira foram expostas por inteiro. Doze meses de faxina moral, e dessa purgação, que seguirá em 2017, poderá sair um país renovado e apto a encontrar o tal grande destino, até agora existente apenas na retórica ufanista sem sentido. Diante de tanta sujeira, vem a pergunta: como chegamos a esse ponto? Como o País pôde abrigar – ainda abriga – e suportar, no mundo político e dos grandes negócios, tantos demagogos populistas, trapaceiros, canalhas e larápios do dinheiro público? Dinheiro que falta na saúde, na educação, na segurança, em estradas, portos, ferrovias e por aí vai. Roubalheira que mata.
          Fica-nos uma certeza: ou o Brasil prossegue até o fim na desratização, caiam quantos caírem sem importar a que partido político pertençam, ou não sairá da desgraça. Quem deve precisa pagar até o último centavo. Haverá gritos e ranger de dentes, mas é preciso drenar o pântano.
          O novo ano chega desafiador. Há muito a fazer nessa limpeza ética, e os corruptos, com as cabeças prestes a irem para o cepo, invocarão e farão o diabo para salvar o pescoço. Exatamente como o PT prometeu e fez para ganhar a eleição presidencial de 2014, mesmo quebrando o Brasil e deixando, na esteira da ruína, a inflação, a estagnação dos negócios, o fechamento de empresas, o desemprego e desespero de milhões de trabalhadores. Um caos completo. Uma crise como nunca dantes vivida, provocada pela ação criminosa e má-fé dos governos petistas, particularmente de Dilma Rousseff, de triste memória. Mas a cadeia haverá de chegar para a bandidagem.
          Escreveu-me um amigo leitor confessando-se cansado da luta contra a corrupção e que jogava a toalha. É até compreensível. O combate desgasta para valer e chega a nos tentar largá-lo. Respondi, no entanto, que é isso que os bandidos querem: a exaustão e a entrega dos pontos por parte dos mocinhos.
          O que virá? Na Itália, a luta contra a grossa corrupção ficou pela metade. Os políticos reagiram e aprovaram leis que manietaram a Justiça. A lição deixada pelos italianos é exemplar. Mostra o perigo que nos espreita de sombras sinistras, à espera de que relaxemos a vigilância.
          Devidamente alertados, vamos em frente com fé e coragem. Feliz Ano-Novo, meus amigos. Como diz a marcha-rancho “As Flores Estão Voltando”, de Paulo Soledade: Vê como é bonita a vida, vê, há esperança ainda.


 Dezembro de 2016.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O Natal que não terminou

O Natal que não terminou
Cardoso Filho
Se me perguntarem sobre um Natal inesquecível, respondo de pronto: foi o de 1956. Fixou-se em minha memória de modo tão nítido que parece ter sido ontem, e, todavia, lá se vão sessenta anos. Um bocado de tempo. Encontrou-me menino de onze anos, retomando a vida em Santo Antônio da Platina após seis anos morando em Curitiba. Não houve depois, em minha família, comemoração como aquela.
Fora um ano difícil. Meu pai, Joaquim Cardoso, superara dois derrames cerebrais, internado no Hospital São Lucas, em Curitiba, e esteve tão mal que os familiares foram chamados para acompanhar seu provável fim. Vivi aqueles dias dramáticos sem a consciência plena do que ocorria. Parecia-me irreal e pouco fiquei no hospital, que, aliás, não era lugar de criança. Mandavam-me ir à matinê e eu prontamente seguia a recomendação.
          Felizmente ele sobreviveu (morreria em 1977) e, no fim do ano, estava em casa, ainda convalescendo, melhorando aos poucos embora com frequentes dores de cabeça. Quando chegou o Natal, tínhamos motivos de sobra para comemorar a data, e então a numerosa família reuniu-se sob a esperança de dias melhores. A festa caiu numa terça-feira ensolarada, azul e quente, a combinar com a alegria e gratidão que revelávamos em largos gestos de carinho e risos, e a comprida mesa para o farto almoço foi montada no quintal, pois não havia na casa sala para acomodar-nos todos.
          Vivi aquele Natal na leveza de meus onze anos. Não tínhamos, nós crianças, as preocupações e obrigações dos adultos. Estávamos em férias escolares, com dias livres e ensolarados para brincar até o pôr do sol, quando não também depois que ele se fosse, sem nada a sombrear nossos horizontes. As dúvidas, as dificuldades, os problemas a enfrentar ficavam para os adultos, e tento imaginar as angústias que se agitavam na cabeça de papai. Sua saúde não voltaria a ser a mesma, havia a idade, tinha filhos para terminar de criar e o árduo trabalho de pequeno agricultor de café o esperava.
          A mim, no entanto, cabia desfrutar os dias luminosos do verão, brincando pelas ruas da cidade pequena ou numa larga data que a família possuía, repleta de árvores frutíferas cujas fartas folhagens filtravam o sol e nos cobriam com o frescor de suas sombras rendadas. Nela, mergulhávamos em fantasias e gozávamos uma felicidade que mal percebíamos, porque parecia ser aquela a ordem natural e imutável das coisas, sem suspeitar que o tempo fosse deixar tudo para trás. A inconsciência de que logo seríamos despejados no turbilhão da vida adulta fazia-nos livres e quase alados. Quase passarinhos. Despreocupado quanto ao futuro, vivi o esperançoso e festivo Natal de 1956 certo de que tudo caminharia bem e outros Natais como aquele viriam. Não vieram. Uma época se encerrava ali.
Os anos se enfileiram e o remoto Natal de 1956 continua a luzir sem igual em minhas recordações. Como se jamais houvesse terminado e todos os que dele participaram ainda vivessem.

Dezembro de 2016.
         



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A farsa

A farsa
Cardosofilho
“Você é uma farsa!” A acusação veio seca, derramando ira, rancor, mágoa, desamor represado sabia-se lá quanto tempo, no meio de uma discussão começada banal.  Ele sentiu o duro golpe. Ia responder, o retruque grosseiro queimava na ponta da língua, pedra quente pronta a ser cuspida, mas, como um boxeador atingido no fígado, dobrado de dor, não encontrou força para revidar. Conseguiu apenas olhar aturdido para ela e dizer, algo comicamente, “E quem não é?”, e ficou nisso. Virou-lhe as costas e retirou-se para o quarto. Sentiu-se só, como não se lembrava de ter acontecido, e era de novo o menino entregue a dores antigas.
          Por que tanto desamor, todo aquele cansaço de afeto? Para onde fora o bem-querer do começo, o carinho das mãos se tocando e entrelaçando os dedos, os olhares enternecidos? O que restara de tudo e de ambos? Não chorou. Dor seca, sem lágrima para escorrer pela face. Apenas o sofrimento íntimo, secreto, e veio a vontade de ir embora. Mas era o querer do menino. Não havia para onde ir, nem como recomeçar sob a velhice já pesando no corpo e na alma. Deitou-se na cama e encolheu-se como um feto, e sentiu-se pequenino, fraco, indefeso, com desejo de sumir, dissolver-se sem deixar vestígio como num lance de mágica de história infantil, e quando abrissem a porta nada encontrariam e o caso entraria para os acontecidos sem explicação.
          Permaneceu assim longo tempo, sem precisar quanto. Despertou da letargia quando a filha bateu à porta e o chamou para o jantar. Queria não ir, mas o dever familiar o fez levantar-se, passou água no rosto, penteou o cabelo e foi para a mesa, sentou-se no lugar habitual, permaneceu calado, apenas serviu-se de pequenas porções, e era visível aos filhos que pai e mãe não se fitavam, com o constrangimento e desagrado evidentes nos rostos carrancudos. Seria passageiro, pensaram, havia acontecido outras vezes, era normal num casamento de muitos anos, sem ideia de que, daquela vez, a colisão fora mais séria, mais funda, mais dolorosa, que abrira uma ferida braba de cura complicada.
          Mais doía era que a ofensa lhe tocara num ponto sensível. No fundo, sentia-se mesmo um farsante, um homem de inúmeras máscaras, que fingia felicidade que não possuía, que era agradável quando não desejava ser, que sorria sem vontade, que assentia querendo dizer não, que, enfim, representava como se desempenhasse papéis numa peça teatral. Amargura maior lhe sobreveio, lembrava agora, na ocasião em que soube que a sogra comentara que ele, genro, não era bem-sucedido, não era o marido que sua filha merecesse, incapaz de ganhar dinheiro como outros e de dar a ela o luxo e conforto que tanto queria. Desgostou-se, sofreu a humilhação calado, passou a odiar a sogra, mas ódio dissimulado, escondido sob o verniz da conveniência e bem-estar geral, mais outra máscara, e, quando ela morreu, sentiu-se patético no velório e enterro, ao representar o genro enlutado e receber as condolências fingindo dor inexistente, sem capacidade de perdoar a falecida.
          Pensou meses, sofreu em silêncio ruminando ideias e procurando saída. Concluiu que a armadilha era mortal. Não tinha como escapar. Um dia, estando ele a mulher a sós em casa, tomou coragem para falar. Chamou-a, sentaram-se à mesa vazia, apenas enfeitada no centro com copos-de-leite depositados num vaso alto de vidro azul. Olhou-a nos olhos. E então lhe disse que, na verdade, ambos eram farsantes. Que a vida deles fora, em boa parte, uma farsa, sustentada por ambos em nome da família, dos filhos, dos amigos até. O amor existira no começo, na juventude, ou o que pensavam que fosse amor, e, afinal, o que então sabiam a respeito afora o visto em filmes e lido em romances adocicados? E, portanto, naquela altura, que poderiam fazer, senão tocar a vida como estava e como podiam, na continuação da farsa? Era o que sobrava para eles. Pois o fizessem assim, sem ilusões, sem mais ambições, sem desejar o inalcançável. Talvez pudessem, desse modo, gozar um certo tipo de felicidade que vem da conformação aos arranjos do destino. Sem a luta e o ressentimento que desgastavam e envenenavam a alma. Fora o que lhes coubera, pois que então se servissem do pouco que ainda podiam desfrutar, conformados e agradecidos. Coube a ela, dessa vez, não ter resposta. Foi para o quarto, fechou-se e, talvez, tenha chorado, encolhida, se sentindo pequenina e indefesa.

Novembro de 2016.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Um tremeno ser humano - D. Paulo Evaristo Arns

Nos CAMPOS sem FIM do MUNDO

Seguem algumas fotos do lançamento do livro do Alberto.

Agradeço, mais uma vez, a força e o brilho de nossos acadêmicos, desde o escritor, como o orador Ari e os que puderam comparecer.

Os que não foram pessoalmente, por certo, estavam lá, em pensamento positivo para que noite fosse um sucesso.


Abraços


Anita



POR MEUS PAIS

POR MEUS PAIS

Morte?

Medo, dúvida, alívio, felicidade.
Despedida e reencontro.
Raiz, tronco, folhas e sementes.
Morte?
Pedaços de nós que ficam e geram vida.
Tudo recomeça em traços de aparência deixados pelo sangue trocado no momento em que mais uma vida se inicia.
Como também trocamos nosso sangue pela vida eterna.
Tudo é amor. O que vai, o que fica.
O que vai deixa o vazio que só se preenche pelas lembranças e pela saudade do que foi e é bom.
O que fica herda a saudade e o vazio preenchido pelas lembranças do que foi e é bom.
Traços e trejeitos.  Gargalhadas e lágrimas.
Heranças inseparáveis daqueles que amam e são amados.


Tudo é amor.

Fim?
       Recomeço!
       Tudo novo.
       Tudo é amor.
       Vida nova.
       Nova vida.
       Vida plena.
       Amor pleno.
       Se justificar, não mais.
       Lamentar, talvez.
       Sofrer,...
       Amar, Sempre.
       Homenagens? Que tal... Testemunho, gratidão, exemplo.
       Tudo por amor.
       Tudo é amor.
       Tudo é vida.











Renato Barbosa dos Santos


Para Anita

Para Anita

          Conheci uma menina chamada Anita. Não sei se ela sabe, mas seu nome significa “Pequena Graça”, isso mesmo, em maiúsculo, por se referir a um presente de Deus. Anita, sem perceber, caminha entre mortais oferecendo-lhes a imortalidade, e, muitos sequer compreendem que isso é de graça.
          Mas, a Graça, que é sempre de graça, vem junto com a docilidade e amabilidade de quem gera a vida, e de maneira desprendida, compartilha a existência com tanta naturalidade, que, para alguns parece muito difícil. Acho que é como gestar. Algo silencioso e mergulhado em amor.
          Anita passa pelos mortais convidando-os à imortalidade, eles a olham, muitas vezes com olhar desconfiado, desorientados por seus afazeres mortais, muitas vezes preocupados em não morrer.
          Que graça terá uma vida sem Graça? Que Graça é essa que, de tão gratuita nos assusta? Sim, assusta! Pois, vivemos num mundo em que tudo custa. Quanto custa uma Graça? Pois é, alguns pensam que podem vendê-la e outros que podem comprá-la. Mas Anita nos mostra que a Graça, que é de graça, não é barata. Seu custo é divino, seu valor é infinito.
          Infinita é a Graça que o Criador, por meio de Anitas nos oferece a todos os instantes. Não a vemos, estamos preocupados em não morrer morrendo. Graças a Deus por sua Graça! Graças a Deus por sua Anita! Graças a Deus pela eternidade de sua Graça.

Renato Barbosa dos Santos
           


           



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ao Bom Velhinho

Ao Bom Velhinho
Cardosofilho
Estimado Papai Noel:
          Chegou o momento de escrever-lhe a cartinha anual, pois o Natal está bem próximo, e espero que esta o encontre com saúde e bem-disposto. Teria muito a lhe contar, mas tentarei ser breve, pois sei que seu tempo é apertado para ler as cartas que lhe chegam e providenciar as encomendas. Além do mais, acredito que o Senhor sabe muito bem o que acontece aqui embaixo. Nada fácil, Papai Noel, igual ao ano passado, talvez pior, mas isso não é novidade, pois a Terra vive em confusão desde o começo.
          Creio que levei em boa decência este ano de 2016. Alguns, ou vários, pecados cometi, como é próprio da gente, mas, que me lembre, nenhum grave a ponto de fazer jus a algum castigo de sua parte, tipo desmerecer qualquer presente, mesmo que simples, barato, um livro, por exemplo, que já ficarei contente. Quer dizer, mais ou menos. Acontece, Papai Noel, que, apesar da idade, ando com uma ideia que não sei se é boa. É o seguinte: tenho pensado em ter um scooter, e se o Senhor não sabe do que se trata, explico logo: é uma motocicleta pequena, igual à Vespa ou à antiga Lambretta, das quais acho que o Senhor se lembra. Pois é. O scooter é automático, ou seja, não requer troca de marchas, bem facinho de dirigir, parece até brinquedo, roda bastante com um litro de gasolina e não é tão caro como motocicletas maiores. Não sei o que o Senhor acha da ideia, visto que minha idade tem avançado uma barbaridade nos últimos anos que nem acredito direito. Será verdade que o tempo está se acelerando, Papai Noel?
          Sei, porém, que o desejo acima descrito não cabe num pedido ao Papai Noel, ainda que se trate também de um brinquedo, só que de adulto, de modo que fica aqui apenas como registro. De verdade, digo de novo, me contentaria com bem menos, e, este ano, vou deixar por sua conta a escolha do meu presente. Para reforçar as informações sobre minha conduta em 2016, que termina daqui a pouco, repito que me esforcei para ser melhor ou, pelo menos, não piorar. Luta dura, Papai Noel, porque os desafios continuam enormes e confesso que tenho perdido a paciência com facilidade. Começa com o meu time de futebol, o Coritiba, que, entra ano e sai ano, dá desgosto e um suplício só. Sofrimento que parece não ter fim, e o Senhor sabe, suponho, que esse cai-não cai para a segunda divisão, repetido a cada ano, esgota o torcedor e aí ele xinga, porque sem xingar a raiva não sai da gente, e esse defeito em torcedor de futebol, ou outro esporte, acho que não tem cura. Faz parte dos nervos, entende, Papai Noel?
          Outra coisa que mexeu muito com minha paciência foi a política brasileira, e penso que o Céu precisa ajudar de uma vez para a gente sair do buraco. O Brasil, Papai Noel, como o Senhor está cansado de ver aí de cima, está na... na... e quase me escapa um palavrão, mas o Brasil está mesmo no palavrão que eu pensei e não disse, pelo enorme respeito que tenho pelo Senhor. Culpa sabe de quem, Papai Noel? Sabe, né? Pois é, além desses culpados, a maioria dos nossos deputados e senadores daria para pôr num saco amarrado e jogar no rio, que nem na maldade que faziam e ainda devem fazer com filhotinhos recém-nascidos de gatos. Alguns políticos são tão antigos na malandragem que já passaram do ponto de serem enviados para o buraco dos infernos, demora que, convenhamos, Papai Noel, é incompreensível. Será que a pintura dos cabelos e cirurgias plásticas dos pilantras estão enganando os responsáveis pelo serviço de coleta?
          Desculpe se escrevi demais, estimado Papai Noel. Vou encerrar já, pedindo-lhe que entregue a quem de direito nosso pedido de socorro, pois, do jeito que as coisas caminham por aqui, vamos acabar em grosseria feia, tipo pancadaria, coisa que, certamente, desagradaria a Nosso Senhor.
          Grande abraço, Papai Noel, deste guri antigo.

Dezembro de 2016.

           

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Com pesar, notificamos o falecimento, hoje, da poetisa e escritora CÉRES DE FERRANTE, membro da Academia Paranaense da Poesia,

Enviado: quarta-feira, 7 de dezembro de 2016 13:41
Para: Lilia Souza
Assunto: Nota de falecimento

Queridos confrades e amigos:
Com pesar, notificamos o falecimento, hoje, da poetisa e escritora CÉRES DE FERRANTE, membro da Academia Paranaense da Poesia, em que ocupava a cadeira poética de número 39, tendo como patrono Ilnah Secundino.
Filha de Hermínia Altheia de Ferrante e e de Salvador Ferrante (pioneiro de nosso Teatro Amador e patrono do Pequeno Auditório do Teatro Guaíra), Céres, profissionalmente, dedicou-se ao magistério.
Recebeu várias premiações no âmbito cultural e público. Colaborou com vários jornais e participou de antologias. Deixou alguns livros publicados, em prosa e verso.
Céres de Ferrante fez parte do quadro de várias entidades culturais, além da APPCentro de Letras do ParanáCentro Paranaense Feminino de Cultura (em que era vice-presidente); Academia Feminina de Letras do Paraná (ocupando a cadeira de número 34); Academia José de Alencar.
velório acontece no Cemitério Municipal, na Capela da Luz - número 2 - , a partir das 15 horas desta tarde.
O sepultamento está previsto para as 17 horas.

Rua Dona Honorina Valente, número 60 - Bairro São Francisco.
A Deus pedimos que receba em seus braços a querida confreira, concedendo-lhe o descanso eterno!
Saudações.
Lilia

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

No tempo das Aeromoças

hamilton bonat

10:11 (Há 1 hora)
para
Caras(os) amigas(os),
Tendo em vista o recente e chocante acidente que vitimou o time da Chapecoense, jornalistas e a tripulação do avião que os transportava para Medellin, na Colômbia, resolvi prestar-lhes pequena homenagem, reeditando a crônica "No tempo das Aeromoças".
Está no meu blog: www.bonat.com.br 
Espero que gostem. Um forte abraço. Bonat (Hamilton)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A Bela e a Fera -compre seu bilhete com o LIONS LD1


Parabéns!

Antes de ontem, homenageado por Carlos Queiroz Maranhão, recebi o Troféu Imprensa Brasil 2016, o Prêmio Cidade de Curitiba, e o Top of Mind Quality Gold. No meu artigo sobre o evento, comento sobre o Troféu Imprensa e explico como Maranhão e Sílvio Santos têm a franquia de um mesmo evento. A cerimônia foi muito bonita. Vejam, Dione Souto RosaIsabelle AguilarGuilherme ConfortinRubens Faria GonçalvesRossana Souto RosaMarion S. Da Rosa LemesFelipe BillMario Celso CunhaAnita Zippin e demais amigos. Com meus abraços.
PORTAL IZA ZILLI Iza Zilli Comendador Francisco Souto Neto Recebo o Prêmio Cidade de Curitiba, o Troféu Imprensa Brasil 201...
FSOUTONE.BLOGSPOT.COM|POR FRANCISCO SOUTO NETO

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA