sábado, 30 de novembro de 2019

RUBENS ASSUME CADEIRA PATRONÍMICA NA ACADEMIA "ALJA"


Rubens Faria Gonçalves, que já era membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar (ALJA), foi elevado a membro titular (ou membro patronímico) em 27.11.2019, passando a ocupar a cadeira nº 2 da Academia, cujo patrono é o poeta Cruz e Sousa. A cerimônia foi no Palácio da Justiça do Paraná.
RUBENS ASSUME CADEIRA PATRONÍMICA NA ACADEMIA "ALJA"


Imagens - Acadêmica Vera Rauta



Curitiba ·
Honrada em ter recebido a cadeira de número 5 de Júlia da Costa na cerimônia dos 80 anos da Academia de Letras José de Alencar na cerimônia ocorrida na última 5a. Feira, dia 27, nas dependências do Tribunal de Justiça do Paraná. Agradeço o apoio de queridos confrades e confreiras, em nome de nossa atuante Presidente Dra. Anita Zippin. Agradeço minha família e amigos por estarem presentes nessa noite memorável. Um agradecimento especial a Cristina Swiatovski. Parabenizo também meus colegas Rubens Faria Gonçalves (cadeira 2 - Cruz e Souza); Paulo Rogério M. De Bittencourt (cadeira 11 - Miguel Couto) e Alberto Vellozo Machado (cadeira 38 - Nestor de Castro) por também terem recebido suas cadeiras. Aos novos membros, meus parabéns: Elisa Monticelli, Rafaela Tasca, Renan dos Santos, Tito Lívio Vieira, Ana Maria Rangel Dihl, Engelbert Schlögel e Maria Julia Pacheco. A Alja está em festa! #alja #juliadacosta #cadeirapatronímica #academiadeletrasjosedealencar #imortalidade







Palavras especiais MVI 0031

Música maestro MVI 0033

Palavras de nossa Presidente Anita Zippin MVI 0034

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

no Tribunal de Justiça do Paraná a comemoração dos 80 anos da Academia de Letras José de Alencar

Cruz e Sousa o desafio de vencer preconceitos - novos acadêmicos DSCN0717

Um momento de boas lembranças e de manifestação patriótica DSCN0718

Menções honrosas -Homenagens - Confrade Pre3s. de Honra Prof. Ari T. Cru...

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Parabéns para você DSCN0723

Feliz Aniversário Academia de Letras José de Alencar - ALJA

LIBRAS - APP dica do Confrade João Carlos Bonat DSCN0727

Perda de filmes

Infelizmente cometi um erro absurdo apagando parte substancial dos filmes. 


 Cascaes

Professor Nilson Izaías Pegorini - um pedido desesperado a favor da Esco...






https://academiadeletrasjosedealencar.blogspot.com/

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

poema em homenagem ao meu patrono - Nestor de Castro, o Patrono (17/11/2019 – Alberto Vellozo Machado)


poema em homenagem ao meu patrono -
Nestor de Castro, o Patrono
(17/11/2019 – Alberto Vellozo Machado)



Peço licença neste justo espaço,

Para dizer sobre meu Patrono,

Socorre-me, as deficiências, seu abono,

Falo do escritor Nestor de Castro.



Na prosa, no jornalismo, forjado,

Pela apurada escrita é relembrado.



Da infância a dura orfandade,

Vida difícil e tísica morte,

No talento a sorte,

Firmeza moral a qualidade.



Quando coube, soube ao injusto opor,

Atuação incisiva, a palavra em conta,

Do Paraná o governador,

Ofertou labor de certa monta.



Bolso em ordem, aprofundou a crônica,

Cunhou contos no seu “Brindes”.

E da simbólica prosa a tônica

Explorou ignotos lindes.



Em triste dia, derradeiro hausto,

Sufocante a rubra linfa, momento infausto,

Thanatos, a álgida lâmina apaga valoroso rastro,

Assim desapareceu o escriba Nestor de Castro.


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O PAPEL DE UMA ACADEMIA DE LETRAS NO SÉCULO 21


O PAPEL DE UMA ACADEMIA DE LETRAS NO SÉCULO 21



Por iniciativa Júlio de Mendonça em reuniões preparatórias iniciadas no Rio de Janeiro em 1896 foi formada a Academia Brasileira de Letras.
Eleito por aclamação, como era mister nesta época, o Presidente   Machado de Assis esse inesquecível literato deu início à nossa introdução no mundo acadêmico. Estavam no dia 28 de janeiro de 1897, em pleno raiar do século 20, assim formando a primeira academia de letras nacional e brasileira.
Como atualmente, era composta de 40 membros fundadores.
Esse evento aconteceu no Instituto Pedagogium defronte ao Passeio Público no Rio de Janeiro.
O exemplo de nossa antiga capital imperial, depois republicana, levou à formação de outros centros e academias culturais pelo Brasil.
A Academia de Letras José de Alencar – ALJA – em Curitiba, surgiu em 4 de outubro de 1939 sob a inspiração dessa fase cultural em que o nacionalismo fervia, tendo um objetivo maior, ou seja, dedicar-se à ciência, literatura e arte.
Além de ser coirmã de outras academias de letras desse Brasil gigante no Paraná já tínhamos o Centro de Letras e outras instituições clássicas.
Seguindo a linha de outras instituições brasileiras evidencia-se a modernização e não a modificação de nossos objetivos que são colocados em prática sempre oportunizando a preocupação de ampliar seu conteúdo a todos os brasileiros.
Nossas ações têm sido praticadas com muita regularidade procurando colocar em prática nosso papel social. Sendo assim fizemos algumas experiências de rotinas que podemos enumerar, tais como: visitas a escolas e instituições, viagens culturais, visita ao Colégio Militar e cursos no intuito de difundir as mudanças linguísticas e democratizar os escritos atuais em face às mudanças de paradigmas linguísticos e cognitivos.
Para seres que acham que a arte de escrever acabou com a emergência de novas tecnologias, afirmamos que ainda não existem robôs escritores e provavelmente nunca teremos uma poesia gerada por um computador.
As redes sociais, as formas de redação, confecções de textos direcionados a objetivos específicos, lançamento de livros, antologias deram consistência à nossa preocupação de comunicação universal criando, principalmente, redes sociais e padrões de livretos de fácil manipulação, padrões funcionais graças à visão e experiência de nosso mecenas Queiroz.
Esta amizade profícua com a Editora Bonijuris abriu um roteiro de temas e oportunidades à criação de poemas, textos líricos, Hai Cais, Sonetos com temas sempre voltados a buscar sentimentos e inspirações latentes em nossos Confrades e Confreiras, incentivando e buscando o escritor que existe em cada um.
Merece destaque entre nossas ações a visita ao Presídio Feminino em Piraquara onde incentivamos momentos de reclusão física em liberdade de espírito através das letras. Quão sublime foi essa tarefa. 
Em minha pequena homenagem a esta querida Academia não podemos esquecer de nossos encontros mensais que produzem a troca de ideias e experiências que enriquecem a cada dia fruto de nossos encontros
Confrades e Confreiras, nessas palavras improvisadas gostaria de render uma simples homenagem a nossa querida Academia de Letras JOSÉ DE ALENCAR e seus membros, meus caríssimos colegas, nossa querida Presidente Anita e todos e todas aqui não mencionados mas extremamente considerados.  Essa senhora que exibe com muito orgulho seus 80 anos de existência vive um momento riquíssimo de sua existência, momento este que nos presenteia com a certeza de uma importância perene e imortal.

             Tânia Rosa Ferreira Cascaes
                  Diretora Sócio-Cultural

Curitiba, 25 de novembro de 2019.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Maria Julia Carreira Pacheco, nossa querida confreira, toma posse como membro correspondente na Academia de Letras José de Alencar no próximo dia 27/11. Vivendo atualmente em Leiria, Portugal, eis que ela nos brinda com um lindo relato sobre "Saudades e Escolhas". Não deixem de ler!


SAUDADES E ESCOLHAS

O que estas duas palavras têm em comum?
Por que falar em saudade? Saudades que sinto de todos que deixei no Brasil. E, por que falar em escolhas? Por que estamos sempre fazendo escolhas e algumas delas acabam em saudade.
Escrever sobre estas palavras também foi uma escolha e compartilhar com pessoas ilustres como vocês  é uma grande responsabilidade. Mas, vamos lá!
A saudade sempre esteve presente em minha vida. Sou filha de imigrantes portugueses que frequentemente manifestavam as saudades daqueles que ficaram em Portugal, quando escolheram vir para o Brasil em busca de melhores oportunidades. Desta união nascemos eu e meu irmão. Sempre percebemos que nossa família era um pouco diferente. Não convivíamos com nossos avós, tios, primos como a maioria das pessoas. A festa de Natal era quase sempre muito pequena, somente nós os quatro. Sabíamos que em algum lugar tínhamos uma grande família porque nossos pais, cheios de saudades,  sempre falavam sobre eles e também pelas cartas que chegavam.
Sim, as  notícias da família, por carta ou telegrama! O carteiro era sempre muito esperado! Ainda hoje lembro o sentimento de alegria quando uma carta chegava, mas também das lágrimas de meus pais quando um telegrama trazia uma notícia ruim. Entretanto, cartas e telegramas pressupunham leitura e escrita e aí havia um problema. Meu pai tinha pouca escolaridade e minha mãe era analfabeta. As cartas eram lidas e respondidas pelos vizinhos. A  esperança  de que isso mudasse estava em minha escolarização.  E assim aconteceu! Aos seis anos fui para a escola com o principal objetivo de aprender a ler e escrever. Com pouco mais de 6 meses de escola já lia e escrevia as cartas para Portugal. Como podem notar aprendi muito cedo qual era a função social da leitura e da escrita. Ler e escrever as cartas permitiu, apesar da distância geográfica, estabelecer um laço muito forte com a família que estava do outro lado do Atlântico. Era como se eu conhecesse cada um deles pessoalmente.  E, mesmo sem conhecê-los, sentia saudades.
Hoje, por escolha, estou aqui, em Portugal! Muitos daqueles com quem me correspondia já não estão mais entre nós. Agora estou distante de amigos e de um pedaço da família que deixei no Brasil. As cartas já não são mais o principal meio de comunicação, há o Wattsapp, o Skype, o Messenger, o Facebook, o Instagran, o e-mail e tantos outros recursos, nas palmas de nossas mãos 24 horas por dia e que tornaram o planeta um lugar muito pequeno, mas, a saudade... Ah, a saudade! Sim, ela continua existindo!
 “A SAUDADE É UMA TATUAGEM NA ALMA: SÓ NOS LIVRAMOS DELA PERDENDO UM PEDAÇO DE NÓS.” (Mia Couto. O outro pé da sereia. Lisboa/ Portugal. Ed. Caminho, 2006.)
Um abraço cheio de saudades para cada um de vocês!

Maria Julia Carreira Pacheco
17 outubro de 2019.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA DE CRÔNICAS COTIDIANO LEITOR

Nossa querida confreira, Ross Mary Vieira nos convida para o lançamento do livro do qual participa como cronista. Neste final de semana o evento contará com convidados importantes, entre eles Marina Colassanti e Roger Mello. Também haverá oficinas interessantes. Observem a programação em anexo. A Academia de Letras José de Alencar desde já parabeniza a todos os envolvidos e deseja sucesso no evento!

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA