quarta-feira, 26 de junho de 2013





O desembargador Luís Renato Pedroso, em nome do Centro de Letras do Paraná, do qual é presidente, comemorando o centenário do Centro de Letras do Paraná, apresentou o livro (fez o lançamento)
  “Um século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná”
 de autoria dos confrades
Antônio Celso Mendes, Ernani Straube e Paulo Roberto Karam.


Dia: 25 de junho de 2013
Local: Centro de Letras do Paraná
Endereço: Av. Fernando Moreira, 370 Fone: 3222-7731
Curitiba/Paraná.  

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná


Centro de Letras do Paraná
Centenário



CONVITE


O desembargador Luís Renato Pedroso, em nome do Centro de Letras do Paraná, do qual é presidente, convida Vossa Senhoria para o coquetel de lançamento do livro “Um século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná” de autoria dos confrades Antônio Celso Mendes, Ernani Straube e Paulo Roberto Karam.


Dia: 25 de junho de 2013
Horário: 18h00min
Local: Centro de Letras do Paraná
Endereço: Av. Fernando Moreira, 370 Fone: 3222-7731

Curitiba/Paraná.  

terça-feira, 11 de junho de 2013

Escalada da violência e a maioridade Penal


Quem tem coragem de andar tranquilamente pelas grandes cidades brasileiras? O que fazer?  Deixar de usar o transporte coletivo? Não participar de eventos públicos? Fugir?
A violência promovida pelo crime organizado e por criminosos de qualquer espécie atinge um nível alarmante no Brasil. Estamos em ambiente de guerra anarquista, onde ações extremamente agressivas são realizadas por indivíduos e organizações, simplesmente criminosas, e outras sob a denominação de movimentos sociais, devidamente organizados por ONGs e partidos políticos. Estamos vendo nosso país a caminho de momentos mais violentos, até com potencial de se transformarem em guerras civis a partir do treinamento de grupos radicais já organizados no Brasil. Quem gosta disso precisa ver e lembrar no que muitas nações mergulharam na fantasia das revoluções...
Com certeza as teorias marxistas, fascistas, nazistas, étnicas, racistas, xenófobas, internacionalistas etc. podem servir de amparo para gente politicamente poderosa organizar e equipar milícias, afinal as ideologias foram a alternativa criada para as paixões religiosas.
Apesar de tudo continuam a motivar jovens ao sacrifício heroico, que dão a velhos teóricos o prazer de alguma vingança. Qualquer ser humano leva décadas para atingir um nível de conhecimento e descrença em teses miraculosas.
Vivemos numa democracia relativa, como todas o foram e são desde os primórdios da civilização universal. Qualquer sistema político é formado por pessoas, com suas virtudes e defeitos.
Bertrand Russell disse que “A inveja é a base da democracia” (Frases de Bertrand Russell).  
O livro (O Senhor das Moscas - "Lord of Flies") apresenta de forma romanceada e magistral o comportamento de comunidades isoladas e sensíveis a seus instintos.
O ser humano é o que é: extremamente complexo e influenciável.
Maslow (Hierarquia de necessidades de Maslow, 2012) ilustra bem as prioridades de qualquer indivíduo sadio e o livro[1] (Aprender a Viver - Filosofia para os novos tempos, 2006) reúne pensamentos e propostas para quem deseja esquecer o mundo e ser feliz...
Todas as ciências dão explicações e sugestões de aprimoramento da vida.
Afinal, podemos corrigir comportamentos e cenários tão ruins quanto vemos surgir no Brasil? Os brasileiros são seres humanos, complexos, sensíveis e ingênuos...
Não é privilégio nacional o desespero em que vivemos. Os conhecimentos e sugestões de grandes pensadores estão à nossa disposição.
A história da humanidade pode ser contada de diversas formas, entre elas com um viés ideológico e marxista em (Como Mudar o Mundo) com relatos magistrais de Eric Hobsbawm e em outros livros desse grande historiador completando o que diz falando do Marxismo no livro citado. Temos alternativamente romances que Gore Vidal fez e que merecem estudos profundos assim como muitas outras coleções e filmes que destacamos em (Livros e Filmes Especiais).
Em nossa pátria varonil a melhor leitura talvez seja (Assalto ao Poder - O Crime Organizado, 2012) que, por ironia, tem referências elogiosas a pessoas que mais adiante se revelaram cúmplices do que vemos atualmente.
A corrupção é de todos o pior câncer brasileiro, extrai recursos de projetos e serviços essenciais, degrada e estraga o que poderia ser bom. Vamos, contudo, tratar do que nos afeta visualmente, diretamente e fisicamente, o direito de ser e estar com liberdade. Para isso descobrimos que precisamos inibir gangues de jovens “de menor” que, armados e violentíssimos, agem até em nome de quadrilhas de adultos, prevalecendo-se de privilégios legais.
Faz sentido estabelecer uma idade fixa para enquadramento severo de criminosos?
Obviamente ações criminosas não se submetem a fronteiras cronológicas rígidas, assim a questão “Maioridade Penal” agora é tema de discussão nacional. Temos um leque de assuntos que vão do Mensalão aos assassinatos cometidos por jovens “de menor”. O Mensalão enfrenta no STF um processo que seus autores nem imaginavam, também acreditavam poder agir impunemente.
O Congresso Nacional procura criar um privilégio inacreditavelmente obsceno (PEC 37 afronta Estado Democrático de Direito) e esse mesmo Congresso Nacional estuda a questão da Maioridade Penal, plebiscitos? Nem sonhar...
O Estatuto da Criança e do Adolescente (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.) é um documento bem intencionado, assim como muitos outros, mas seria funcional? Devemos fazer uma análise do que significam esses documentos e como afetam a vida nacional. O objetivo de nossas leis é fazer Justiça (JUSTIÇA É UTOPIA?) ou disciplinar a sociedade, viabilizando as monstrópoles e a vida em qualquer outro lugar desse país continental?
A idade limite para ser “de menor” é critério sensato?
Os brasileiros optaram pelo formalismo e a amarração de tudo o que fosse possível com leis, decretos, normas, regulamentos, certidões, carimbos etc. Criaram até selo holográfico para enfeitar papeis que poderiam ser dispensados ou racionalizados. Diante de tantos documentos os tribunais caíram na comodidade da jurisprudência formalista, chegamos à Economia do (Vigiar e Punir). Isso é Justiça? Sociedade racional?
O aspecto tenebroso é a ascendência de grupos organizados de poder sobre os demais, afinal têm o amparo de leis contra situações mais do que evidentes de comportamento criminoso. Um bom exemplo norte americano do que isso significa é a saga de Eliot Ness [2]  (DESTAQUE DA SEMANA - OS INTOCÁVEIS, 2012). O filme “Os Intocáveis” é parte da realidade norte americana, mas um espelho do que presenciamos em nossas cidades...
Pouco a pouco caminhamos para um estado que pretende ser disciplinador, mas que desperdiça recursos inviabilizando a organização funcional da sociedade [ (ALESSANDRA DUARTE, 2011), (Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes , 2011)].
Vivemos momentos de perplexidade que Hannah Arendt (Cascaes, Livros e Filmes Especiais) explica minuciosamente quando no século 20 escreveu e publicou inúmeros livros, mais ainda com a perspectiva do totalitarismo e do racismo.
O (O Medo à Liberdade) pode levar nosso povo a soluções extremas, como já aconteceu ao longo da história do Brasil. Até a defesa de teses monárquicas aparece; talvez seus defensores esqueçam que famílias reais, como em qualquer outra família, se degradam no luxo, na opulência e no aconchego de ambientes faustosos e cercados pelos parasitas das cortes. Nunca é demais insistir na leitura de (Humano, Demasiado Humano).
O que assusta é saber que poderemos ter “ajustes” a partir do Congresso Nacional e da Presidência da República.
Lamentavelmente os constituintes de 1988 partiram do princípio de que o Brasil poderia viver com leis únicas, não diferenciadas em função de suas regiões, criando-se camisas de modelo e tamanho único para corpos tão diferentes.
Nosso país não deslancha e é fácil entender. As prioridades dos políticos são as reeleições e a satisfação de companheiros e patrocinadores de campanhas, com raras exceções que devem existir. O espírito de matilha é até compreensível, afinal a Humanidade já tem mais sete bilhões de indivíduos.
Em tempos de internet dependemos de intermediários para decidirem em nosso nome. Precisamos de representantes? Não seria oportuno começar a transformação política rumo à Democracia Direta (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários)?
Infelizmente é difícil mudar convicções, culturas e comportamentos.
Entendemos, contudo, que está na hora de estatutos, leis e decretos darem mais liberdade ao Poder Judiciário para, por sua vez, fugir do formalismo e envolver com mais disposição educadores, médicos, sociólogos e até urbanistas em suas decisões.
Os administradores públicos, por sua vez, precisam centrar esforços e ter como prioridade a Educação. É lógico que para pagar tudo o que for necessário devemos passar por reformas fiscais e aumentar nosso potencial de investimentos sociais, crescendo economicamente.
O Brasil pode vir a ser mais capaz se investir em obras de efeito real em seu desenvolvimento social e econômico.  Entretanto, decisões e prioridades brasilienses, principalmente, assustam.
Temos tudo a ser corrigido; as trapalhadas federais apavoram e têm reflexos na criação de uma cultura de alienação, diante da desilusão criada pela impotência de nossos jovens diante dos poderosos de plantão.
Na expectativa de dar vexame na Copa do Mundo, para agradar nossa torcida padrão “Família Adams” e corrigir desvios absurdos, o debate sobre a maioridade penal tornou-se matéria urgente na agenda política, mas é apenas um detalhe do que é preciso fazer se quiserem agradar os gringos e avançar na normalização jurídica do Brasil, o CNJ (Noblat, 2011) que o diga.

Cascaes
10.6.2013
Hierarquia de necessidades de Maslow. (5 de 6 de 2012). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
ALESSANDRA DUARTE, C. O. (18 de 6 de 2011). Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo. Fonte: O GLOBO Política: http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389
Amorim, C. (2012). Assalto ao Poder - O Crime Organizado. Rio de Janeiro -São Paulo: Record.
Azevedo, R. (25 de 9 de 2011). Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes . Fonte: Veja - Blogs e Colunistas: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-leitores-eles-criam-1150-leis-por-dia-para-infernizar-a-nossa-vida-e-nos-tornar-mais-improdutivos-menos-felizes-mais-pobres-e-menos-inteligentes/
Cantarini, P. (s.d.). PEC 37 afronta Estado Democrático de Direito. Fonte: Consultor Jurídico: http://www.conjur.com.br/2013-jun-10/paola-cantarini-pec-37-afronta-estado-democratico-direito
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Ferry, L. (2006). Aprender a Viver - Filosofia para os novos tempos. (V. L. Reis, Trad.) Rio de Janeiro: Objetiva.
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
Fromm, E. (s.d.). O Medo à Liberdade. Zahar.
Golding, W. (s.d.). O Senhor das Moscas - "Lord of Flies". Editora Nova Fronteira.
Hobsbawm, E. (s.d.). Como Mudar o Mundo. (D. M. Garschagen, Trad.) Editora Schwarcz S.A.
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. (s.d.). Fonte: Presidência da República: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano (2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
Noblat, R. (15 de 11 de 2011). Eliana Calmon, do CNJ, reafirma "existe bandidos de toga". Fonte: O Globo Blogs: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/11/15/eliana-calmon-do-cnj-reafirma-que-ha-bandidos-de-toga-416650.asp
Russell, B. (s.d.). Frases de Bertrand Russell. Fonte: RONAUD!COM: http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/bertrand-russell
Sardinha, L. A. (22 de 5 de 2012). DESTAQUE DA SEMANA - OS INTOCÁVEIS. Acesso em 10 de 6 de 2013, disponível em blogdasmariasmq: http://blogdasmariasmq.blogspot.com.br/2012/05/destaque-da-semana-os-intocaveis-eliot.html
Souza, D. (s.d.). JUSTIÇA É UTOPIA? Fonte: Jus navegandi: http://jus.com.br/forum/75917/justica-e-utopia/







[1] Luc Ferry
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luc Ferry (nasceu a 1º de janeiro de 1951 em Colombes no departamento de Hauts-de-SeineFrança), é um filósofo francês e antigo professor de filosofia e político engajado em favor da União para um movimento popular (UMP). Biografia 
Ele casou-se em primeiras núpcias com Dominique Meunier, com quem teve uma filha, Gabrielle. Após o seu divórcio, ele casou-se com Marie-Caroline Becq de Fouquières e teve 2 outras crianças.
Ele foi Ministro da Educação Nacional, França, sob o governo de Jean-Pierre Raffarin de 2002 a 2004.
Pensamento [editar]
Ele critica algumas tendências do ambientalismo no seu livro A Nova Ordem Ecológica. Na conferência, 9 de Abril de 2005 naSorbonne, com o tema "O que é filosofia? ". Ele a define como uma soteriologia, isto é, uma doutrina da salvação. É, portanto, um concorrente dos grandes religiões. A filosofia não é uma reflexão crítica.
De acordo com Ferry, uma filosofia começou a ser completa quando ela se afasta de Deus. Quanto mais a filosofia for ateia, mais corresponde à definição de filosofia.

[2] Eliot Ness
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Retrato do agente Eliot Ness (1903-1957).
Eliot Ness (19 de Abril de 1903 - 16 de Maio de 1957) foi um agente do Tesouro Americano conhecido como um detetive insano . Casado com Betty Ness, teve um filho chamado Robert Eliot Ness. Em 1926, Eliot Ness era líder de uma equipe de agentes federais apelidada de "Os Intocáveis", notabilizada pela participação na prisão do gângster Al Capone, que morreria em 1947, e em diversos casos de investigação de crimes durante a Lei Seca. Em 16 de Maio de 1957, Eliot Ness morreu de um ataque cardíaco, com uma dívida de 9.000 dólares, resultado de um investimento numa empresa que inventara uma fórmula, que não deu certo, para evitar falsificação de cheques. Diferente do que ocinema mostra, Eliot nunca se encontrou com Al Capone na vida real.
Eliot Ness escreveria um livro de memórias chamado "The Untouchables" que depois seria adaptado para a televisão, tornando-se uma famosa série policial. Eliot Ness foi interpretado pelo ator Robert Stack. O programa foi exibido de 1959 a 1963.
Em 1987, Brian De Palma dirigiu uma bem-sucedida adaptação para o cinema da série: Os Intocáveis (The Untouchables), com Kevin Costner no papel de Eliot Ness e Robert De Niro no papel de Al Capone. Com a trilha sonora de Ennio Morricone.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Maioridade Penal


Um tema que merece debates amplos, técnicos, políticos, sociológicos e até de urbanistas é a questão da Maioridade Penal.  É assunto holístico[1] por excelência exigindo uma análise de tudo quando, no caso do Brasil, chegamos ao desespero diante do crescimento da criminalidade e de atos extremamente violentos contra pessoas e famílias desarmadas, indefesas por força de lei.
O que produziu esse cenário de violências?
Para começar devemos entender que qualquer ser humano, se nascer e crescer sem condições para sobreviver nas monstrópoles, poderá se tornar uma pessoa violenta ou simplesmente um trapo humano, dependendo de esmolas ou de procurar em lixões o que precisa para sobreviver.
Nações ricas e poderosas criaram gerações de criminosos da pior espécie, o racismo e genocídios recentes, principalmente durante o século 20, demonstram o efeito da educação estatal, centralizada e dirigida por pessoas criminosas. Podemos concluir do que sabemos que a Educação é uma tremenda arma para a produção de criminosos quando subordinada a interesses “de estado”.
Precisamos, contudo, de investimentos colossais e emergenciais em Educação para que nossas crianças não sejam objeto de demandas prisionais. Felizmente no Brasil o mote racista e xenófobo ainda não existe, permitindo-nos acreditar que nossas escolas públicas sejam, ou possam ser de boa qualidade.
A criminalidade, contudo, tem muitas causas que precisam ser consideradas.
Cidades com milhões de habitantes terão, estatisticamente, algo em torno de 1 a 3% de cidadãos psicopatas[2], muitas vezes em cargos gerenciais, políticos e dentro de outros poderes instituídos. Quem quer que passe distraidamente pelo centro dessas selvas de pedra estará cruzando com feras que só não pularão no pescoço do caminhante por falta de um gatilho fácil de acontecer.
O Brasil discute a mudança matemática (adoramos leis exatas, precisas e dentro da “economia” das punições (Foucault)) da fronteira cabalística entre ser ou não ser criminoso. É até divertido, se não fosse mórbido, lembrar que fechamos penitenciárias (e reformatórios?) para abrir espaços de especulação imobiliária e criação de mais repartições públicas.
Não vemos investimentos em penitenciárias, cadeias, policiamento etc. na dimensão necessária à compensação do que nunca se fez, até porque a maior parte do dinheiro do contribuinte vai para sustentar a especulação nacional e internacional após eventos como a inflação do tomate e do feijão carioquinha (ou seria para desvalorizar o Real e facilitar a vinda de turistas para a Copa do Mundo?).
Estados e municípios raramente bem administrados e sem recursos não podem atender a demanda criada pelo Poder Judiciário (sempre mais atento a seus interesses corporativos) ao condenar milhões de miseráveis ao encarceramento. A solução seria transformar a prisão num negócio? Pode ser um bom investimento se o contribuinte tiver condições de pagar (Moreira) para empresários (Grabianowski) e até para as pessoas reclusas se tudo seguir um caminho sério e responsável.
Poder Judiciário é a denominação da instituição que gerencia as leis produzidas no Brasil [ (Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo, 2011), (Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes , 2011) quantas mesmo?]. Diante da jurisprudência existente e na lógica ilógica de cenários que dependem acima de tudo do poder político, financeiro e técnico das pessoas indiciadas com certeza temos um Brasil extremamente injusto.
E o que é Justiça, existe (JUSTIÇA É UTOPIA?)?
Essa é uma das utopias mais enraizadas na cultura universal. Produto do maniqueísmo de estado e funcional por necessidade de disciplinar a vida humana, lastreada em teses religiosas e conveniências das classes dominantes, gera uma análise desvirtuada da criminalidade. Aliás, o Brasil desde a sua formação após a invasão portuguesa estruturou-se para ser o que é. Desprezando o povo mais humilde, sempre visto como mão de obra escrava e servil, as elites negreiras, fazendeiras e industriais tinham aqui o paraíso para todo tipo de luxo. Para uma avalição preliminar valem os livros [ (Gomes, 1808), (Gomes, 1822 - Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado., 2010)] e outros mais precisos que têm sido publicados (Livros e Filmes Especiais). A bibliografia já é grande, sempre lembrando que o Brasil é simplesmente mais um país onde a natureza humana, ainda predadora ao extremo, se revelou em sua formação.
A Europa é um exemplo vivo das limitações comportamentais e intelectuais que levam a crimes absurdos e coletivos.
Alguns livros colocam outras teses (Freakonomics) que, diante da gravidade do cenário brasileiro merecem atenção.
Não podemos também deixar passar uma crítica angustiante vendo e ouvindo filmes e programas nas emissoras de televisão comercial. As janelas colocadas dentro das casas brasileiras servem para deseducar e estimular os piores instintos, mais ainda na TV paga, onde enlatados trazem filmes que as crianças e jovens podem ver quando os pais estão fora de casa. Obviamente os “donos” dessas concessões federais se sentem ultrajados quando se menciona algum controle sobre seus interesses monetários (liberdade de imprensa!!!!). Suas fortunas são construídas sobre a tragédia nacional da deseducação em massa.
Nossas instituições são precárias, mal administradas, onde o corporativismo é mais importante do que a preocupação de se construir um país mais justo.
Educar, alimentar, amar as crianças é plantar árvores culturais que adiante darão bons frutos. Agora temos um deserto onde impera o medo e a vingança.
O que intriga é que a vítimas são “culpadas” e os criminosos as maiores vítimas.
Estamos em situação equivalente a das cidades medievais submetidas a quarentenas, quando as famílias eram presas em suas casas e abrigos, na esperança de se conter epidemias que viabilizaram inúmeras catedrais na Europa. Atualmente observamos o extermínio de aves e animais na impossibilidade de se conter epidemias novas e assustadoras.
A ignorância[3] de causas e efeitos de comportamentos nocivos é desastrosa e leva a debates como temos agora no Brasil, onde a satanização do menor infrator está na moda.
Evidentemente chegamos a situações emergenciais. A fronteira cabalística entre jovens inimputáveis e culpados induzem até um menor de idade (Torcedor corintiano que disparou sinalizador se apresenta à Justiça) a se considerar culpado da morte de um torcedor boliviano (um garoto de 14 anos). Ou seja, ser “de menor” é o aval para qualquer crime.
O crime maior, contudo, é o desprezo pelas crianças a quem faltam creches (Déficit de vagas nas creches de Curitiba é de 63%, diz MP, 2011), escolas e ambientes saudáveis para crescerem. Dentro de uma década milhões delas estarão no rol dos condenados se não lhes  dermos a disposição, paixões e cuidados que temos para prioridades até desprezíveis...

Cascaes
9.6.2013


ALESSANDRA DUARTE, C. O. (18 de 6 de 2011). Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo. Fonte: O GLOBO Política: http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389
Azevedo, R. (25 de 9 de 2011). Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes . Fonte: Veja - Blogs e Colunistas: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-leitores-eles-criam-1150-leis-por-dia-para-infernizar-a-nossa-vida-e-nos-tornar-mais-improdutivos-menos-felizes-mais-pobres-e-menos-inteligentes/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
Freakonomics. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2010/05/freakonomics.html
Gomes, L. (s.d.). 1808. Fonte: Livros e Filmes Especiais, Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/02/1808.html
Gomes, L. (2010). 1822 - Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira Participações S.A.
Grabianowski, E. (s.d.). Como funcionam os presídios nos Estados Unidos. Fonte: comotudo funciona: http://pessoas.hsw.uol.com.br/presidios.htm
Moreira, R. d. (s.d.). A privatização das prisões. Fonte: UFSC: http://www.bu.ufsc.br/privatizacao.html
Souza, D. (s.d.). JUSTIÇA É UTOPIA? Fonte: Jus navegandi: http://jus.com.br/forum/75917/justica-e-utopia/






[1] Holismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Holismo (do grego holos que significa inteiro ou todo) é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes.
O princípio geral do holismo pode ser resumido por Aristóteles, na sua Metafísica, quando afirma: O todo é maior do que a simples soma das suas partes.
A palavra foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no seu livro de 1926Holism and Evolution, que a definiu assim: "A tendência da Natureza, através de evolução criativa, é a de formar qualquer "todo" como sendo maior do que a soma de suas partes". 1
Vê o mundo como um todo integrado, como um organismo.
É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo e ao pensamento cartesiano. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo do materialismo.
De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da História. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para aciência, que foi o francês Augusto Comte (1798-1857) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médico Nicholas A. Christakis explica que "nos últimos séculos o projecto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso pode funcionar, até certo ponto ... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência"2 .

[2] Psicopata
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicopata, a rigor designa um indivíduo, clinicamente perverso que tem personalidade psicopática. Contudo, essa última categoria nosológica em especial, dá o nome ao grupo conhecido como sociopatas. Estes por sua vez, na perspectiva psicanalítica são os portadores de neuroses de caráter ou perversões sexuais.
Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2).1 Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários.2
Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.1
Embora popularmente a psicopatia seja conhecida como tal, ou como "sociopatia", cientificamente, a doença é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial.

Por Dicionário inFormal (SP) em 12-05-2009
Não ter conhecimento de; não saber; não usar de; não ter.
ignorar é não tomar conhecimento de pessoas ou fatos, por desprezo ou indiferencia (sic). Não dar ouvido a algo que ver, faz ou fatos ocorrentes ou ocorridos. Não tem interesse de outrem e nem de sí mesmo.

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA