sexta-feira, 31 de julho de 2015

HABEAS PINHO



Publicado em 31 de out de 2013

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Vovó Dilma

Vovó Dilma
Cardoso Filho

          De repente, a presidente Dilma Rousseff começa a aparecer na televisão brincando de vovozinha, cheia de ternura para com o neto. Sem colocar em dúvida seu amor de avó, a cena é falsa como nota de três reais. Trata-se de nova manipulação bolada pelo marqueteiro João Santana, em tentativa de passar ao povo brasileiro a figura doce de uma vovó, cheia de amor e carinho, pretendendo que os simples e ingênuos, que ainda existem, tocados em sua sensibilidade, passem a ver Dilma com benevolência e leniência. Se a empulhação pega, como continuar a cobrar dessa mulher tão terna e amorosa os pecados cometidos? Como persistir na acusação de haver ela afundado o Brasil, arrebentando a economia e trazendo de volta a diabólica inflação e o desemprego? Não, não, os responsáveis haverão de ser outros: a tal crise externa, os empreiteiros desonestos, a Operação Lava-Jato, os capitalistas e liberais, a oposição em conluio com a imprensa das elites. Num passe de marketing, Dilma passaria de algoz dos brasileiros a vítima de forças malignas.
Não dá outra: quando querem melhorar a imagem de um político, põem logo o homem a beijar crianças e abraçar velhinhos. Ou pobres. É o que agora se vê com Dilma Roussef. A intenção é sobrepor a figura terna da vovó à da presidente que dá murros na mesa, esculacha ministros e, montada na arrogância e pretensiosidade, levou o País para a segunda divisão. Mas a investida publicitária, que com certeza vamos pagando, e caro, não colará. A presidente avançou demais pelo caminho errado, embora alertada acerca dos enganos que cometia, para que os brasileiros embarquem no novo engodo. Bastam as mentiras e falsas promessas por ela empregadas para conseguir reeleger-se presidente.
De modo que, diante do caos brasileiro promovido pelo Partido dos Trabalhadores – PT, tendo à frente Lula e a vovó Dilma Rousseff e, atrás, um séquito de aloprados e malfeitores, não tenhamos a leniência e sentimentalismo dos bonzinhos. Sejamos justos, julgando-os com o equilíbrio e rigor da razão. Quanto ao impeachment, é como uma fruta que precisa amadurecer no pé. Melhor deixar que caia por si, como a maçã de Newton.

Julho de 2015.



quinta-feira, 23 de julho de 2015

Exemplo platinense

Exemplo platinense


Cardoso Filho
Fosse nos antanhos, a notícia talvez não atravessasse a ponte do rio Jacaré, ou a do rio das Cinzas. Hoje, porém, o mundo é uma aldeia e as notícias voam e chegam a toda parte na instantaneidade da internet e suas redes sociais. Foi por esse caminho que minha conterrânea Adriana Oliveira adquiriu, num zás-trás, notoriedade nacional, ao liderar mobilização popular que impediu os vereadores de Santo Antônio da Platina de dobrar os próprios subsídios e o do prefeito, para a próxima legislatura. Sem entrar no mérito se vereador deve ou não ser remunerado, ou se, no caso, ganham muito ou pouco, importa que o povo platinense fez valer sua vontade e Adriana foi a voz que arregimentou e canalizou uma energia que, sem sua iniciativa, teria se dispersado em críticas isoladas e murmuração, sem ressonância e consequência.
          O episódio ilustra bem os novos tempos. A internet mudou o mundo, ao dar a rapidez do relâmpago às comunicações e espantosa força às mobilizações populares, ainda que nem sempre para o bem.  O lado bom é que o povo ganhou voz e capacidade de aglutinar-se rapidamente, para lutar pelo que considera certo e justo. Além do mais, o ocorrido em Santo Antônio da Platina reafirma uma verdade crucial: político teme o clamor das ruas. Pressionado, ele age, se mexe, se explica, se corrige, e o que vale para o âmbito municipal vale para o estadual e federal. Também lá em cima, nas altas esferas, os homens tremem diante do rugido das massas. Infelizmente, o contrário é igualmente verdadeiro: o silêncio e a passividade do povo abonam-lhes os desvios de conduta, a omissão e o descaso, males que conhecemos e pelos quais vamos pagando caro.
          Hoje, portanto, a democracia se expressa com muito mais efetividade e vigor por meio da comunicação cibernética do que pelo voto. Este silencia na urna como se morresse, sem voz de cobrança, enquanto a internet permite a pronta manifestação e mobilização da opinião pública a respeito de temas de interesse geral.
          Na esteira disso tudo, vem aí o 16 de agosto, um domingo. Nova manifestação popular está sendo convocada pela internet, em protesto contra os desmandos praticados pelos governos do Partido dos Trabalhadores – PT, traduzidos em recessão econômica, desemprego, inflação em disparada e a corrupção astronômica que horroriza o País. Mais uma vez, é preciso o brado das ruas, mais forte do que nunca, em apoio ao combate aos ladrões da Pátria. O silêncio é cúmplice da impunidade. Mas falo em horror e faço um alerta: nosso horror corre o risco de se relativizar. Os números espantosos da corrupção, de tão repetidos no noticiário, podem perder a força de expressão, a força de impacto. O sujeito ouve ou lê as cifras, acostuma-se com os números escabrosos e mal avalia o que representam, a ponto de considerar dois, três milhões de reais como desprezível dinheiro de troco. Afinal, que são alguns milhões num universo de bilhões, não é mesmo? E se os números perderem o poder de afrontar, ficará mais fácil engolir a tese criminosa de que a corrupção é coisa antiga neste Brasil malandro, faz parte do jogo, sem ela não tem obras, o país não constrói e não cresce. Um pecado a ser remido com três ave-marias e um pai-nosso.

Julho de 2015.

           

terça-feira, 21 de julho de 2015

1889 - A república esperada... que não chegou

Salve, Sidney!
O escritor, abaixo, é meu amigo e também amigo do Edson. Ele deseja enviar o convite do lançamento para ele, por esta razão perguntei pelo endereço. Se você quiser comparecer, certamente será bem recebido.
Abraços

Notavl

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: josé henrique do carmo 

Data: 20 de julho de 2015 19:50
Assunto: Lançamento de livro
Para: Valton von Tempski-Silka


Tudo bem? Estou lançando a 2ª edição do meu livro, agora decentemente revisado e ampliado, se tiver um tempinho dê um pulo lá.  Abração Carmo

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Palavras de Dálio Zippin, nosso irmão sobre o Sistema Prisional

Palavras de Dálio Zippin, nosso irmão sobre o Sistema Prisional, hoje cedo em entrevista na televisão-RPC.
Ele, atualmente, é Presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Paraná.

Abraços

Anita Zippin
Presidente
Academia de Letras José de Alencar

Subject: Fw: entervista
Date: Thu, 16 Jul 2015 22:09:52 -0300
Meus queridos e amados:
Boa noite.
Segue no sitio acima a entrevista que dei hoje pela manhã no BOM DIA PARANÁ na RPC.
Espero que gostem do artista.
Beijos e saudades de todos.
Durmam com os anjos.

Dalio

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Lava-Jato: escapa?

Lava-Jato: escapa?
Cardoso Filho



          Tem coisa que dá medo só de pensar. Nestes dias de turbulência moral provocada pelos escândalos que a Operação Lava-Jato vai expondo ao sol, a ideia de que essa operação possa ser anulada, tornada sem efeito desde o começo, “melada”, enfim, causa um estremecimento sinistro. Pior é que o risco existe e não é pequeno. A partir do momento em que ficou clara a determinação do juiz federal Sérgio Moro em perseguir a verdade, sem poupar cabeças até então consideradas intocáveis no mundo das transações tenebrosas dos homens de colarinho branco, iniciou-se o trabalho para desconstruir o esforço da justiça. Eis porque Lula e advogados de defesa dos acusados se mexem freneticamente, o ministro da justiça José Eduardo Cardozo também, e Dilma se encontrou às ocultas, dias atrás, no Porto, em Portugal, com Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal. É o insidioso esforço para liquidar a Lava-Jato e deixar tudo como antes, para a felicidade geral de corruptos e corruptores.
          Os implicados sabem que as condenações, pelo andar da carruagem, virão. Que fazer, então, diante das provas que se vão acumulando contra eles? A lógica é simples. Se os fatos não podem ser contestados, a saída é tentar anular tudo mediante o argumento de que alguma irregularidade técnica foi cometida pela Justiça Federal, ou pela Polícia Federal, no processo. É a chamada defesa processual, praxe em qualquer ação nos tribunais. Em princípio, é recurso lícito. Todo processo judicial deve ser conduzido conforme as regras estabelecidas pela lei. O que dá calafrios é saber que, no Brasil, processos criminais envolvendo figuras poderosas costumam dar em nada, por força de tecnicalidades e argumentos que horrorizam o cidadão de boa-fé, desconhecedor das firulas de raciocínio, construções teóricas e subjetivismos que permitem aos julgadores, diante de um mesmo caso, ser a favor, contra ou muito pelo contrário, ao sabor de questiúnculas e outros mistérios e interesses. Por esses passes mágicos e abstrações, graúdos criminosos têm se safado da justiça e confirmado a trágica sina de que, no Brasil, os grandes pilantras não vão para a cadeia.
          Exemplos estão aí. O procurador Diogo Castor de Mattos, um dos integrantes da Operação Lava-Jato, em dissertação de mestrado, relembra quatro processos rumorosos, mais ou menos recentes, que foram anulados: Sundown/Banestado, de 2006; Boi Barrica/Faktor, de 2008, que envolvia integrantes da família Sarney; Satiagraha, de 2008, que envolvia o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas; e Castelo de Areia, de 2009, que implicava executivos da empreiteira Camargo Corrêa, Michel Temer e José Roberto Arruda (sempre ele).
          De modo que é de todo recomendável manter sob vigilância a hipótese terrível de que a Lava-Jato possa ser anulada. Temos, pois, dois cenários possíveis a considerar: no primeiro, feliz, a Operação segue seu curso e condena todos os culpados, e o Brasil inicia a partir daí nova era em sua história, moralmente depurado e engrandecido; no outro, catastrófico, a Lava-Jato é anulada e todo o esforço e esperanças escorrerão, outra vez, para o ralo. Nesse caso, restará ver como o Brasil enfrentará mais essa ignomínia, mais essa infâmia – se com a cordura e resignação que não fazem mais sentido, ou libertando com fragor as forças que se agitam e ardem nas profundezas de sua alma.
          Os sensatos não pagariam para ver.

Julho de 2015.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Amada Língua Portuguesa

Ao encerramento das comemorações pelos 800 anos da língua portuguesa um elogio a esta que nos faz presentes no mundo desde os primeiros anos.
 

Amada Língua Portuguesa
 
Amo minha língua - mãe:
" Última flor do Lácio, inculta e bela."
Razão de ler e escrever vejo nela,
de ouvir cantar uma canção popular:
- "gosto de sentir minha língua roçar
a língua de Luís de Camões."
Gosto de eu mesma falar:
-" Eu te amo, minha mãezinha!."
E saber o que é sentir saudade,
que não é memória nem piedade,
que é ter um coração partido,
na partida de um grande amor!
Amo-te, língua de Amália e Saramago,
nas rimas de Pessoa, que nunca destoa,
no mundo desconstruido,
essa Babel das letras!
Ele diz num suspiro profundo:
-" Tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
Amo-te, nos versos de Drummond,
nos contos de Machado
e nos achados de Rosa.
Amo-te, língua do mar,
do passado, de hoje e do futuro,
impregnada de nostalgia,
embalada nos fados, noite e dia,
brilhando n'América e n'África, afinal,
n'Ásia e na Europa, com Portugal...
Nunca será demais de ti zelar,
em prosa e verso contigo me expressar,
como n'Odeão de Atenas!



Boa tarde, Regina

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Devolva o Peixe - Ética







Enviado em 3 de mar de 2011
Estória que ilustra um aprendizado sob a ótica da ética!
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Celso Portugal

Anexos11 de jul (Há 2 dias)
para marbras04mim




From:
To:
Subject: Devolva o peixe
Date: Sun, 12 Jul 2015 02:27:33 +0300

 

Subject:    Devolva o peixe



Um dos mais belos valores que não podemos possuir, porque já o temos em nossa decisão. A mente diz não, o coração diz sim. A escolha depende do rumos que vamos atingir e refletir no futuro.
Um ótimo final de semana à vocês.
Abrs
Francisco Luiz

A importância da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - todos podemos e devemos aprender



Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Aprender LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais[ (1), (2), (3), (4), (5), (6)] é divertido, saudável e um desafio em nossa capacidade de integração e urbanidade. Não precisamos de estatutos, leis, subsídios, etc.; é muito mais a nossa vontade que criará essa capacidade de comunicação que nos engrandecerá e criará em nós um potencial de respeito ao próximo.
Capacidade de Comunicação é um limiar de evolução da Humanidade que pode ser classificado e qualificado em diversos níveis. O relacionamento dos seres humanos e mais tarde diversos sistemas de registro de conhecimentos foram patamares de crescimento que agora têm inúmeras tecnologias, padrões e recursos, fazendo da Terra um planeta pequeno e fértil em todos os sentidos.
Conhecer línguas nacionais (existem centenas, se lembrarmos o que ainda existe entre nações pré-colombianas) e estrangeiras é condição de integração e desenvolvimento.
Os seres humanos têm diversos sentidos e o cérebro que podem ser formados e trabalhados para inúmeras atividades. Contingentes de pessoas podem ter restrições motoras, sensoriais, intelectuais e uma enorme combinação e graduação desses recursos naturais. Todos, entretanto, merecem respeito e relacionamento produtivo, educativo, lazer, esportivo etc.
A pessoa com deficiência auditiva e as surdas de nascimento ou adquirido vivem o pesadelo de conviver com gente normalmente incapaz de compreender suas dificuldades de comunicação. Existe uma grande variedade de situações que aqueles que adquirem a surdez de alguma forma devem saber descrever. Os constrangimentos vão da estupidez do berro após uma frase malfeita e inaudível a dificuldades até de participar de reuniões entre amigos.
Vimos nos preparativos para a Copa do Mundo no Brasil o empenho de promotores desse infausto acontecimento em criar cursos, cartilhas etc. para receber turistas. E o nosso povo?
Podemos falar de crimes e castigos, o que importa, contudo, é criar motivações, recursos, cultura de atenção para a PcD, nesse caso aquela com dificuldades sensoriais (6).
Para começar é importante lembrar a qualquer cidadão que o aprendizado pode ser feito com inúmeras motivações, o que significa a escolha de forma e objetivos, mas o mínimo que se aprenda já será importante.
Para a surdez temos livros [exemplo (7)], portais e cursos até gratuitos de LIBRAS. Línguas com sinais são importantes[i], especialmente para as pessoas surdas. No mundo inteiro mais desenvolvido existem versões dessa forma de comunicação que no Brasil é denominada LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
O universo de oportunidades teria como ser ampliado se governantes, executivos, entidades de classe, clubes de serviço, associações etc. criassem cursos, cartilhas, portai, blogs, filmes, mídia com o essencial a ser escolhido de acordo com o público interessado.
Note-se que a gesticulação típica da LIBRAS é em muitos casos intuitiva, valendo para qualquer país e nação. O que merece, contudo, ser aprendido é o que é um sinal padrão ou invenção oportuna.
Saber distinguir situações típicas de PcD, pessoas idosas, adoentadas, carentes de cuidados especiais é essencial à construção de cidades, ambientes e até eletrodomésticos com recursos de segurança e acessibilidade.
Aprendendo LIBRAS entraremos num universo fundamental à educação, algo que deveria começar na creche e não terminar nunca.
Precisamos aprender, não há limite de idade, sexo, condição física ou financeira, sempre haverá uma forma acessível a quem realmente quiser.  Talvez o padrão mais simplificado seja a utilização de sinais[ii] para letras e números, o que reduz substancialmente a necessidade de memorizar centenas a milhares de sinais.
O aspecto positivo da expressão através de sinais é que ela tem bases[iii] genéricas e universais, obviamente por efeito de suas origens.
Nós que vivemos a experiência de relacionamento com lideranças e pessoas com deficiência(s) acompanhamos etapas de debates e posicionamentos até radicais entre o oralismo, bilinguismo e comunicação universal. Para complicar tudo após a legalização da LIBRAS apareceram os defensores do regionalismo, dos “sotaques” e assim a mídia comercial continua protelando a adoção de padrões de comunicação. Até a Presidência da República “esqueceu” a utilização de intérpretes em LIBRAS, terá sido ordem da FIFA?
Felizmente existem pessoas dedicadas e que continuam trabalhando a favor das pessoas com deficiência(s) de forma desprendida, sem vedetismos e procurando ampliar conceitos, conhecimentos, serviços realmente sociais sem a preocupação de simplesmente conquistar cargos, votos e salários pessoais.
O futuro de nosso povo depende de nossa capacidade de amor e respeito ao próximo. Precisamos de cidades acessíveis, ambientes inclusivos, desenho universal, cultura e integração. Nossa esperança é a de que gradativamente as lideranças brasileiras tenham a acessibilidade e a inclusão como prioridade em suas atividades.

Cascaes
13.7.2015


1. Língua brasileira de sinais. Wikipédia. [Online] https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_brasileira_de_sinais.
2. Cascaes, João Carlos. A Pessoa com Deficiência Auditiva Blog dedicado aos deficientes auditivos de diversas formas. [Online] http://surdosegentequeluta.blogspot.com.br/.
3. —. Educação e os estudantes com deficiência. [Online] http://escolas-convencionais-e-especiais.blogspot.com.br/.
4. —. Comissão de Acessibilidade do Lions Clube Batel. [Online] http://comissao-de-acessibilidade.blogspot.com.br/.
5. —. Direitos das Pessoas com Deficiência. [Online] http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/.
6. —. Pessoas com Deficiência Sensorial - o desafio da Acessibilidade e Inclusão . [Online] http://pessoa-com-deficiencia-sensorial.blogspot.com.br/.
7. —. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais. Mirante da Educação . [Online] 13 de 7 de 2015. http://mirante-da-educacao.blogspot.com.br/2015/07/livro-ilustrado-de-lingua-brasileira-de.html.




[i] Wikipédia - As línguas de sinais no Mundo
Assim como entre os idiomas falados, é grande a variedade de línguas de sinais ao redor do mundo.
Muitos linguistas se dedicaram a estudar diferentes línguas gestuais, concluindo que estas apresentavam diferenças consideráveis entre si. Deve-se levar em conta que diferenças culturais são determinantes nos modos de representação do mundo. Assim, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua diferente.1
Cada país tem a sua própria língua gestual. Tomando como exemplo alguns países lusófonos, vemos que utilizam diferentes línguas de sinais: no Brasil existe a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em Portugal existe a Língua Gestual Portuguesa (LGP), em Angola existe a Língua Angolana de Sinais (LAS), em Moçambique existe a Língua Moçambicana de Sinais (LMS).
Além disso, da mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria língua de sinais, isto é, regionalismos e/ou sotaques. Essas variações se devem a ligeiras diferenças culturais e influências diversas no sistema de ensino do país, por exemplo. Há, inclusive, uma língua de sinais pretensamente universal, análoga ao Esperanto, conhecida como Gestuno, que é usada em convenções e competições internacionais.
Não se sabe quando as línguas de sinais se iniciaram, mas sua origem remonta possivelmente à mesma época ou a épocas anteriores àquelas em que foram sendo desenvolvidas as línguas orais. Uma pista interessante para esta possibilidade das línguas de sinais terem se desenvolvido primeiro que as línguas orais é o fato que o bebê humano desenvolve a coordenação motora dos membros antes de se tornar capaz de coordenar o aparelho fonoarticulatório. As línguas de sinais são criações espontâneas do ser humano e se aprimoram exatamente da mesma forma que as línguas orais. Nenhuma língua é superior ou inferior a outra, cada língua se desenvolve e expande na medida da necessidade de seus usuários.
Também é comum aos ouvintes pressupor que as línguas de sinais sejam versões sinalizadas das línguas orais; por exemplo, muitos acreditam que a LIBRAS é a versão sinalizada do português; que a Língua Americana de Sinais é a versão sinalizada do inglês; que a Língua Japonesa de Sinais é a versão sinalizada do japonês; e assim por diante. No entanto, embora haja semelhanças ou aspectos comum entre as línguas de sinais, devido a um certo contágio linguístico, as línguas de sinais são autónomas, não derivando das orais e possuindo peculiaridades que as distinguem umas das outras e das línguas orais.
A língua de sinais é tão natural e tão complexa quanto as línguas orais, dispondo de recursos expressivos suficientes para permitir aos seus usuários expressar-se sobre qualquer assunto, em qualquer situação, domínio do conhecimento e esfera de atividade. Mais importante, ainda: é uma língua adaptada à capacidade de expressão dos surdos.

[ii] Fonte Wikipédia - Alfabeto dactilológico

A difusão do alfabeto dactilológico de uma só mão entre os ouvintes gerou a pressuposição de que esse alfabeto é a própria língua de sinais, que há uma única língua de sinais e que essa língua é universal. No entanto, o alfabeto dactilológico é apenas um suplemento das línguas de sinais, cuja função é a soletração de palavras das línguas orais, tais como, nomes próprios, siglas, empréstimos, etc.
De acordo om o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), o alfabeto dactilológico usado atualmente no Brasil é um conjunto de 27 formatos, ou configurações diferentes de uma das mãos, cada configuração correspondendo a uma letra do alfabeto do português escrito, incluindo o “Ç”.
É muito aconselhável soletrar devagar, formando as palavras com nitidez. Entre as palavras soletradas, é melhor fazer uma pausa curta ou mover a mão direita para o lado esquerdo, como se estivesse empurrando a palavra já soletrada para o lado. Normalmente o alfabeto manual é utilizado para soletrar os nomes de pessoas, de lugares, de rótulos, etc., e para os vocábulos não existentes na língua de sinais.
Os sinais de pontuação, tais como, vírgulasponto final e de interrogação, às vezes, são desenhados no ar. Preposições e outras classes de palavras de que a língua não dispõe são inseridas na sinalização por meio da dactilologia, ou do alfabeto manual.
Línguas de sinais e línguas orais

[iii] Wikipédia - Aspectos comuns
·        Arbitrariedade: As línguas orais são maioritariamente arbitrárias, não se depreende a palavra simplesmente pelo sua representatividade, mas é necessário conhecer o seu significado. A iconicidade encontra-se presente nas línguas de sinais, mais do que nas orais, mas a sua arbitrariedade continua a ser dominante. Embora, nas línguas de sinais, alguns gestos sejam totalmente icónicos, é impossível, como nas línguas orais, depreender o significado da grande maioria dos sinais, apenas pela sua representação.
·        Comunidade: As línguas orais têm uma comunidade que as adquirem, como língua materna, cujo desenvolvimento se faz através de uma comunidade de origem, passando pela família, a escola e as associações. Todas as línguas orais têm variações linguísticas. Todas as línguas gestuais possuem estas mesmas características.
·        Sistema linguístico: As línguas orais são sistemas regidos por regras. O mesmo acontece com as línguas de sinais, conforme referenciado por Stokoe (1960).
·        Produtividade: As línguas orais possuem a características da produtividade e da recursividade, sendo possível aos seus falantes nativos produzirem e compreenderem um número infinito de enunciados, mesmo que estes nunca tenham sido produzidos antes. Acontece o mesmo com as línguas de sinais, sendo encontradas a criatividade e produtividade nas produções, por exemplo, da LGP, pelos seus gestuantes nativos, parecendo não haver limite criativo.
·        Aspectos contrastivos: As línguas orais possuem aspectos contrastivos, isto é, as unidades fonológicas do sistema de determinada língua estabelecem-se por oposições contrastivas, ou seja, em pares de palavras, em que a substituição de uma unidade fonológica (um fonema) por outra altera o significado da palavra (por exemplo: parra e barra). Acontece o mesmo nas línguas de sinais, sendo que em vez de unidade fonológica, muda um pequeno aspecto do gesto (por exemplo, na LGP: método e liberdade).
·        Evolução e renovação: As línguas orais modificam-se, como no caso das palavras que caem em desuso, outras que são adquiridas, a fim de aumentar o vocabulário e ainda no caso da mudança de significado das palavras. O mesmo acontece nas línguas de sinais, a fim de responder às necessidades que a evolução socio-cultural impõe (por exemplo, na LGP, os seis gestos de "comboio", ou os gestos de "filme").
·        Aquisição:A aquisição de qualquer língua oral é natural, desde que haja um ambiente propício desde nascença. Na língua gestual acontece de igual forma, não tendo o indivíduo surdo que exercer esforço para aprender uma língua de sinais, ou necessidade de qualquer preparação especial.
·        Funções da linguagem: As línguas orais podem ser analisadas de acordo com as suas funções. O mesmo acontece com as línguas de sinais. As funções são: a função referencial,a emotiva, a conotativa, a fática, a metalinguística, e a poética.
·        Processamento: Embora usando modalidades de produção e percepção, as línguas orais e de sinais são processadas na mesma área cerebral.

domingo, 12 de julho de 2015

decifre - pura loucura



Mastrodontis sinequafantis ortodontourm afegantis
Falarororum mutltiplusisbus agonisantis falastrorum
Esqualidosidus donaldorum disneinadam culturum
Chatorum detonarum gentorum portudis chatis

Assimtutis fórum tutisfrutis paraflorum infernatum
Politichatis discorsorum parabobum quaquaqua
Sapientissentis maluquissorum latinatus
Sapientorum geniarrorrotorum barrigorum

Belessatus artificialatus serris pqporum
Genialatus vaziatis numquorum sempretim
Timroger cavalgatus silvertontos mundorum

Chovis semper novatorum mundiatum finisserum
Mudorotuim co2chatorum mudorrabus petroleum
Cacetatrum cabeçarum poetaribus burriçorum


terça-feira, 7 de julho de 2015

domingo, 5 de julho de 2015

고래야 - 하얀 날개 (Asa Branca)

driano PIRES RIBAS

13:43 (Há 2 horas)
para Cco:mim
Para alegrar nosso domingo.
Clique no link
Vejam, como diz quem me enviou, onde foi parar a nossa bela ‘Asa Branca’.     
A linda pomba silvestre transformada em belíssima melodia, cantada por Luiz Gonzaga. 
E aqui maravilhosa em sua versão japonesa.
A emoção tocou com força!
Adriano
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Cel. G


PRESTEMOS  AQUI  UMA  JUSTA  E  MERECIDA HOMENAGEM  AO NOSSO  QUERIDO, SAUDOSO
​   ​
E  FRATERNO  IRMÃO, O REI  DO  BAIÃO !!!:.



ASA BRANCA VOOU, VOOU, VOOU ...E VEJAM ONDE FOI PARAR.










Publicado em 20 de set de 2012
Artist : 고래야
Fan Site http://cafe.naver.com/coreyahband
Facebook https://www.facebook.com/coreyahband

[On Stage Session]
http://music.naver.com/onStage/onStag...

Presented by (재)NHN Culture Foundation
website : http://www.nhncorp.com/nhn/company/nh...

Created by Studio Lovo
website : http://www.studiolovo.com
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sábado, 4 de julho de 2015

FILÓSOFO

F ILIAÇÃO À AMIZADE DIZ O FILÓSOFO
I NSPIRANDO SEMPRE  A DEDUÇÃO
L OGO O SILOGISMO É O PROPÓSITO
O STENTAR E PERQUIRIR  A RAZÃO

S USTENTANDO O SER NO COSMO
O SOL ILUMINANDO A  DIMENSÃO
F ILÓSOFO NÃO TEM TÍTULO.É ESCOLA
O LHANDO SEMPRE A VIDA ENTÃO!..

CELSO pORTUGAL

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Sandra Moreira Oliveira - Coordenação UP Maturidade

Date: Thu, 2 Jul 2015 10:27:57 -0300
Subject: Re: fotos academia na universidade
To: Anita Zippin

Queridos e talentosos membros da Academia José de Alencar! Arte da Palavra e da Fotografia! A primeira foto retrata com habilidade o espírito de união que nos rege, na satisfação que temos no que fazemos! Cascaes conseguiu captar o brilho radiante no olhar, o coração que palpita de entusiasmo! E quantas ideias surgiram no depois! 
Efeito de transmissão são experiências que atravessam a pele, passa a ser parte do nosso ser! Com esse espírito tivemos mais um encontro produtivo nessa quarta na oficina de texto!
Já comuniquei professor Zair Netto e professor Manuel!
Obrigado, até breve
Sandra Moreira Oliveira
Coordenação UP Maturidade 

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