sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O Brasil e a saúva

O Brasil e a saúva
Cardoso Filho
O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo do ex-presidente Lula, com livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do amigo do peito, foi preso preventivamente pela Polícia Federal, sob suspeita de haver praticado negócio ilícitos valendo-se da privilegiada amizade, particularmente em empréstimos junto ao BNDES. Não há, segundo o Ministério Público Federal, indícios claros de que Lula tenha de algum modo interferido nas operações sob suspeita, fato que leva os procuradores a dizer, com cautela compreensível, que inexistem, por enquanto, evidências que envolvam o ex-presidente. Por enquanto, digo eu, mas, cá entre nós, é indubitável que a lama já bateu nos fundilhos de Lula e vai subindo.
          Por coincidência, dias atrás a Globo News divulgou recente entrevista concedida por ele. Como sempre, Lula amparou-se na insuperável arrogância e capacidade de mentir e distorcer fatos. Afirmou, com irada veemência, que não há ninguém no Brasil capaz de provar que ele participou ou sabia, de algum modo, de qualquer negociata praticada durante ou depois de seu governo          Lula é inteligente, sagaz, finório, malandro velho, e estou a dizer o óbvio. Não chegou de graça a presidente da república. Apesar da pouca escolaridade, fez com que doutores lhe tirassem o chapéu e o reverenciassem. O fenômeno foi até compreensível. O Partido dos Trabalhadores – PT, criado em fevereiro de 1980, surgiu pregando a moralização política, e o apelo ético soou muito sedutor porque trazia à frente a figura idealizada e romântica de um operário: um simples e humilde, com aura messiânica, que despontava para libertar o Brasil da corrupção política e atraso moral produzidos pelas graduadas raposas da república brasileira. Mas o tempo, sempre senhor da verdade e da razão, aos poucos revelou a farsa. O PT constituía um partido igual a tantos outros, só que muito mais capaz de institucionalizar a corrupção como parte de seu projeto comunista de poder.
          Para complicar ainda mais o quadro para Lula, Dilma, PT e aliados, a Polícia Federal prendeu o senador Delcídio do Amaral, do Mato Grosso do Sul, líder do governo no Senado Federal, por estar agindo para obstruir as investigações da Operação Lava-Jato. O plano maligno pretendia impedir a delação premiada de Nestor Cerveró, mediante a compra de seu silêncio, conseguir sua liberdade junto ao Supremo Tribunal Federal e fazê-lo fugir para a Espanha, via Venezuela, ou Paraguai, ou Uruguai. De quebra, acabar com a Lava-Jato. A articulação encontra-se em gravação de posse da Justiça, também disponível na internet. Nela, Delcídio Amaral trama a operação com Bernardo, filho de Nestor Cerveró, e o advogado deste, Edson Ribeiro. Certa altura, ao referir-se a Fernando Baiano, outro dos implicados no assalto à Petrobras preso pela Justiça Federal, o senador o considerou autor de enorme canalhice, por haver firmado acordo de delação premiada com a Justiça.
Vejam a que leva a ausência de qualquer princípio moral: o senador considera canalhice a delação dos crimes, e não os crimes praticados. A verdade é que, no lodo em que se afundou a política brasileira sob o comando de Lula e Dilma, nada mais surpreende, e o senador Delcídio Amaral é mais um retrato do petismo corrupto e criminoso, a confirmar que nada é mais falso do que as aparências.
Diante dos fatos que vão nos atropelando, já se petrificou a convicção de que as afirmações de Lula de que nada sabia da corrupção que o cercava, tramada inclusive na sala ao lado de seu gabinete presidencial, são infantis e risíveis, exceto se considerarmos que se trata de um idiota pronto e acabado; um otário ingênuo e útil às tramas sinistras que se teciam sob sua sombra. Só o mais cínico e canalha dos petistas poderia insistir na tese de inocência de Lula, que quer é salvar o pêlo, mesmo que ao preço de abater amigos e aliados.
A gravação da tramoia pretendida é uma bomba cujos largos e completos estragos políticos só os dias mostrarão. Além do mais, põe em cheque a honorabilidade do Supremo Tribunal Federal, ao insinuar que alguns ministros seriam vulneráveis a “conversas” particulares com Delcídio, Renan etc., com vistas à concessão de habeas corpus a Cerveró, primeiro passo para sua fuga do país. Nesta altura, diante de tudo que já foi revelado (e muito mais virá), haverá ainda quem, de boa-fé, acredite na inocência de Lula e Dilma Rousseff? Ou que Lula não esteja no topo da gigantesca pirâmide criminosa?
Atribui-se ao naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) a frase: “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”.  Pois é, o lulopetismo é a nossa saúva política. Que venham os dias de março.  


Novembro de 2015.   

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reunião concluída - hora do lanche

Leitura de documentos e suspensão de filmegem

Uma análise multilateral da mídia e arte da ALJA

REUNIÃO EM 18 DE NOVEMBRO DE 2015 NO PALÁCIO DOS LEÕES

Reunião da ALJA em 18 de novembro de 2015

Terror


Terror










Cardoso Filho

          Haverá muitas explicações para o surgimento do terrorismo muçulmano. Sociais, políticas, econômicas etc. Até se podem compreender os gestos de loucura praticados por um povo quando em luta por sua independência, liberdade ou em defesa de seu território. A luta justa traz consigo inevitáveis excessos. Mas o que acontece agora, e a mortandade desencadeada na França na semana passada é mais um desesperador exemplo, ultrapassa os limites da compreensão e estarrece os povos civilizados. O terrorismo em nome do fanatismo muçulmano é uma declaração de guerra a todos os que professam outras crenças religiosas ou não creem em nenhuma. É uma guerra à Humanidade. É a guerra a todas as conquistas da civilização, em prol de um retrocesso ao que pode haver de mais trevoso.
.         O Estado Islâmico – EI não representa o verdadeiro Islã, embora aja em nome deste. Trata-se de organização terrorista movida pela loucura total e selvagem, fria e calculista, contra todos os que ela considera infiéis, ou seja, não seguidores do islamismo. Diante de fanáticos, de qualquer cor ou credo, não há defesa possível baseada em argumentos e apelos à razão. É linguagem que eles desconhecem. Em suma, não há negociação possível, contrariando o que, tempos atrás, a presidente Dilma Rousseff, em mais um de seus acessos de idiotia, recomendou que se fizesse em relação ao EI.
          Se não há negociação viável, se não há argumento capaz de conter a insanidade dos fanáticos islâmicos, sobra o quê? Sobra somente a luta, o combate, a guerra. Uma guerra dura, difícil, de morro em morro, de casa em casa, porque só os bombardeamentos aéreos não serão capazes de vencer o inimigo, a ser travada pela união das nações gravemente feridas pelos desvarios dos radicais islâmicos. E, depois, vencido o inimigo, restará a pergunta: até quando caminharemos assim, de conflito em conflito, de sofrimento em sofrimento, banhados em sangue e lágrimas?
          Caminharemos sempre. A paz não foi feita para este mundo. Quando não é o homem a desencadear os desatinos, a natureza se encarrega de provocar os desastres e catástrofes. E assim vamos, carregando a teimosa chama, que nenhum vento apaga, da ilusão de que, apesar de todos os infortúnios, viver vale a pena; levando a maltratada esperança de que há um sentido para os horrores que nos cercam ou nos vitimam. Pois, algum dia, vencido o Estado Islâmico e seus hediondos crimes, outra atribulação haverá de vir-nos, como se sofrer fosse tão essencial à nossa natureza como o ar que respiramos.
          Quem sabe tenha de ser assim. A passagem por estas paragens constitua provação à nossa capacidade de superar as tentações morais e os sofrimentos individuais e coletivos, para o fim de julgamento divino de nossas almas. Ou pode que não seja nada disso. Que os deuses apenas gostem de brincar com seus bonequinhos e, depois, cansados, nos lancem numa caixa escura, para o nosso sono sem fim. Não seria mau.
          Cercados de tantas dúvidas e perguntas sem respostas, de tantas loucuras, reunamos os amigos, abramos um vinho e celebremos o que ainda resta a comemorar.

Novembro de 2015.
           

           

domingo, 15 de novembro de 2015

O mundo clama por um anjo da guarda

amilton bonat

10:12 (Há 13 horas)
para
Caras(os) amigas(os)

Postei no meu blog um texto (O mundo clama por um anjo da guarda) que escrevi sobre os atentados em Paris.
Espero que gostem. Abraços. Bonat (Hamilton)
 
www.bonat.com.br  

Paris, cidade luminosa e livre

sábado, 14 de novembro de 2015

Concurso do Cartaz sobre a Paz em 2015 - LCC BATEL - CURITIBA







Publicado em 13 de nov de 2015
Fiz este vídeo com o Criador de slides do YouTube (http://www.youtube.com/upload)

Concurso do Cartaz sobre a Paz em 2015
LCC BATEL
CURITIBA
http://www.lions.org.br/lionsbatel/20...
http://www.lions.org.br/lionsbatel/in...
Tivemos a adesão inicial de 11 instituições confirmadas, porém apenas 6 escolas nos entregaram os trabalhos finalistas no prazo combinado.
Participaram mais de 200 alunos tendo 21 alunos finalistas das 6 escolas da rede pública de Curitiba no Concurso do Cartaz sobre a Paz, patrocinado pelo Lions Clube Curitiba Batel.
O Primeiro lugar em nível de clube foi da aluna Miriam Ferreira da Silva, orientada pela Profa.Cristiane de Fátima Nabosne da Escola Municipal Rachel Mader. A aluna Miriam participa também da Escola de Música Lions, na modalidade de Coral, onde aparece na foto com suas colegas do canto coral.
O Segundo lugar com a aluna Isabella Freiman Santos, orientada pela Profa. Viviane Aparecida Alves da E. M. Irati.
O Terceiro lugar foi para o aluno Kalawan Alexandre Dias da Silva orientado pela Profa. Laura Rossetti Klepa, da E.M. Miguel Krug.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PONTA GROSSA 1991 - Casa de Ivone e Beethoven por Mara





Publicado em 7 de nov de 2015
Francisco Souto Neto leva sua mãe Edith Barbosa Souto num passeio a Ponta Grossa, PR para visitar sua irmã Ivone Souto da Rosa, as sobrinhas Dione Mara Souto da Rosa e Rossana Souto da Rosa. Enquanto Rossana dá um banho no bebê Marion (aos 4 meses), Dione Mara senta-se ao piano e toca a Moonlight Sonata Nº 14 de Beethoven.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

DEMOCRACIA





D iante de tanta impunidade
E  spera-se disso uma solução
M antendo respeito e igualdade
O stentando  sempre a razão

C omunismo  traduz insanidade
R ótulo é um sofisma sem dimensão
A lém  de agredir   a  comunidade
C ompromete-nos e induz a tal situação
I mplorar união e paz na  sociedade

Aí , há verdadeira  democracia  então!  

Celso Portugal

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Lançamento da Revista LusoBrasileira de Direito do Consumo, volume 19, em Curitiba




Professor Mário Frota, em Curitiba, para o lançamento da Revista LusoBrasileira de Direito do Consumo, volume 19.
Na ocasião a obra foi apresentada no escritório do nosso confrade Luis Fernando de Queiros, editor da Bonijuris e esta Presidente (Anita Zippin) se fez presente para dar um abraço caloroso em nosso Mestre em Direito do Consumo e seu belo trabalho pelo Brasil e pelo mundo.

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA