segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O PAPEL DE UMA ACADEMIA DE LETRAS NO SÉCULO 21


O PAPEL DE UMA ACADEMIA DE LETRAS NO SÉCULO 21



Por iniciativa Júlio de Mendonça em reuniões preparatórias iniciadas no Rio de Janeiro em 1896 foi formada a Academia Brasileira de Letras.
Eleito por aclamação, como era mister nesta época, o Presidente   Machado de Assis esse inesquecível literato deu início à nossa introdução no mundo acadêmico. Estavam no dia 28 de janeiro de 1897, em pleno raiar do século 20, assim formando a primeira academia de letras nacional e brasileira.
Como atualmente, era composta de 40 membros fundadores.
Esse evento aconteceu no Instituto Pedagogium defronte ao Passeio Público no Rio de Janeiro.
O exemplo de nossa antiga capital imperial, depois republicana, levou à formação de outros centros e academias culturais pelo Brasil.
A Academia de Letras José de Alencar – ALJA – em Curitiba, surgiu em 4 de outubro de 1939 sob a inspiração dessa fase cultural em que o nacionalismo fervia, tendo um objetivo maior, ou seja, dedicar-se à ciência, literatura e arte.
Além de ser coirmã de outras academias de letras desse Brasil gigante no Paraná já tínhamos o Centro de Letras e outras instituições clássicas.
Seguindo a linha de outras instituições brasileiras evidencia-se a modernização e não a modificação de nossos objetivos que são colocados em prática sempre oportunizando a preocupação de ampliar seu conteúdo a todos os brasileiros.
Nossas ações têm sido praticadas com muita regularidade procurando colocar em prática nosso papel social. Sendo assim fizemos algumas experiências de rotinas que podemos enumerar, tais como: visitas a escolas e instituições, viagens culturais, visita ao Colégio Militar e cursos no intuito de difundir as mudanças linguísticas e democratizar os escritos atuais em face às mudanças de paradigmas linguísticos e cognitivos.
Para seres que acham que a arte de escrever acabou com a emergência de novas tecnologias, afirmamos que ainda não existem robôs escritores e provavelmente nunca teremos uma poesia gerada por um computador.
As redes sociais, as formas de redação, confecções de textos direcionados a objetivos específicos, lançamento de livros, antologias deram consistência à nossa preocupação de comunicação universal criando, principalmente, redes sociais e padrões de livretos de fácil manipulação, padrões funcionais graças à visão e experiência de nosso mecenas Queiroz.
Esta amizade profícua com a Editora Bonijuris abriu um roteiro de temas e oportunidades à criação de poemas, textos líricos, Hai Cais, Sonetos com temas sempre voltados a buscar sentimentos e inspirações latentes em nossos Confrades e Confreiras, incentivando e buscando o escritor que existe em cada um.
Merece destaque entre nossas ações a visita ao Presídio Feminino em Piraquara onde incentivamos momentos de reclusão física em liberdade de espírito através das letras. Quão sublime foi essa tarefa. 
Em minha pequena homenagem a esta querida Academia não podemos esquecer de nossos encontros mensais que produzem a troca de ideias e experiências que enriquecem a cada dia fruto de nossos encontros
Confrades e Confreiras, nessas palavras improvisadas gostaria de render uma simples homenagem a nossa querida Academia de Letras JOSÉ DE ALENCAR e seus membros, meus caríssimos colegas, nossa querida Presidente Anita e todos e todas aqui não mencionados mas extremamente considerados.  Essa senhora que exibe com muito orgulho seus 80 anos de existência vive um momento riquíssimo de sua existência, momento este que nos presenteia com a certeza de uma importância perene e imortal.

             Tânia Rosa Ferreira Cascaes
                  Diretora Sócio-Cultural

Curitiba, 25 de novembro de 2019.

Um comentário:

  1. Salve Tânia! Parabéns pelo texto. Acho você deveria publicá-lo no Grupo de WhatsApp da Academia. Assim, todos poderiam ver e até discordar de um ou outro ponto dos seus posicionamentos, coisa que duvido. Acho ninguém teria a ousadia de tecer qualquer comentário negativo sobre ele. Forte abraço e até amanhã.

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