O PAPEL DE UMA ACADEMIA DE LETRAS NO SÉCULO 21
Por iniciativa Júlio de Mendonça em reuniões preparatórias
iniciadas no Rio de Janeiro em 1896 foi formada a Academia Brasileira de
Letras.
Eleito por aclamação, como era mister nesta época, o
Presidente Machado de Assis esse inesquecível
literato deu início à nossa introdução no mundo acadêmico. Estavam no dia 28 de
janeiro de 1897, em pleno raiar do século 20, assim formando a primeira
academia de letras nacional e brasileira.
Como atualmente, era composta de 40 membros fundadores.
Esse evento aconteceu no Instituto Pedagogium defronte ao
Passeio Público no Rio de Janeiro.
O exemplo de nossa antiga capital imperial, depois
republicana, levou à formação de outros centros e academias culturais pelo
Brasil.
A Academia de Letras José de Alencar – ALJA – em Curitiba,
surgiu em 4 de outubro de 1939 sob a inspiração dessa fase cultural em que o
nacionalismo fervia, tendo um objetivo maior, ou seja, dedicar-se à ciência,
literatura e arte.
Além de ser coirmã de outras academias de letras desse
Brasil gigante no Paraná já tínhamos o Centro de Letras e outras instituições
clássicas.
Seguindo a linha de outras instituições brasileiras
evidencia-se a modernização e não a modificação de nossos objetivos que são
colocados em prática sempre oportunizando a preocupação de ampliar seu conteúdo
a todos os brasileiros.
Nossas ações têm sido praticadas com muita regularidade
procurando colocar em prática nosso papel social. Sendo assim fizemos algumas
experiências de rotinas que podemos enumerar, tais como: visitas a escolas e
instituições, viagens culturais, visita ao Colégio Militar e cursos no intuito
de difundir as mudanças linguísticas e democratizar os escritos atuais em face às
mudanças de paradigmas linguísticos e cognitivos.
Para seres que acham que a arte de escrever acabou com a
emergência de novas tecnologias, afirmamos que ainda não existem robôs
escritores e provavelmente nunca teremos uma poesia gerada por um computador.
As redes sociais, as formas de redação, confecções de
textos direcionados a objetivos específicos, lançamento de livros, antologias
deram consistência à nossa preocupação de comunicação universal criando,
principalmente, redes sociais e padrões de livretos de fácil manipulação,
padrões funcionais graças à visão e experiência de nosso mecenas Queiroz.
Esta amizade profícua com a Editora Bonijuris abriu um roteiro
de temas e oportunidades à criação de poemas, textos líricos, Hai Cais, Sonetos
com temas sempre voltados a buscar sentimentos e inspirações latentes em nossos
Confrades e Confreiras, incentivando e buscando o escritor que existe em cada
um.
Merece destaque entre nossas ações a visita ao Presídio
Feminino em Piraquara onde incentivamos momentos de reclusão física em
liberdade de espírito através das letras. Quão sublime foi essa tarefa.
Em minha pequena homenagem a esta querida Academia não
podemos esquecer de nossos encontros mensais que produzem a troca de ideias e
experiências que enriquecem a cada dia fruto de nossos encontros
Confrades e Confreiras, nessas palavras improvisadas
gostaria de render uma simples homenagem a nossa querida Academia de Letras
JOSÉ DE ALENCAR e seus membros, meus caríssimos colegas, nossa querida
Presidente Anita e todos e todas aqui não mencionados mas extremamente
considerados. Essa senhora que exibe com
muito orgulho seus 80 anos de existência vive um momento riquíssimo de sua
existência, momento este que nos presenteia com a certeza de uma importância
perene e imortal.
Tânia
Rosa Ferreira Cascaes
Diretora Sócio-Cultural
Curitiba, 25 de novembro de 2019.
Salve Tânia! Parabéns pelo texto. Acho você deveria publicá-lo no Grupo de WhatsApp da Academia. Assim, todos poderiam ver e até discordar de um ou outro ponto dos seus posicionamentos, coisa que duvido. Acho ninguém teria a ousadia de tecer qualquer comentário negativo sobre ele. Forte abraço e até amanhã.
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