“Não há
pranto sem saudade... Nem amor sem alegria”.
Ao passar
por momentos de extremo desgaste físico e emocional, os indivíduos são lançados
para todos os cantos do universo, querendo ou não. Recebemos todos os tipos de
“cacetadas na moleira”!
Existem os
doces mistérios da vida... E os amargos mistérios da morte!
Acordar de
madrugada com rotavírus (É uma das principais causas de
diarreia grave)... É chorrilho certeiro! Aguaceiro por todos os poros da anatomia
humana. Meu amigo está com câncer... Minha sogra morreu disso! Muita gente
morre disso. Um médium comentou: “A humanidade está enferma”!
Bota enferma
nisso! Você deve estar pensando: “Esse individuo está com síndrome de Arthur Schopenhauer”.
Ficou
vulgarmente conhecido por seu pessimismo.
Schopenhauer
acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver
com a felicidade.
Que medo...
Que raiva! E a alma não acalma!
Tentei não
me deixar influenciar pelo pessimismo. Aquele que gera pensamentos negativos...
Pronto! Veio a “merda” do sentimento outra vez! Lembrei-me da minha conta
bancária... Bota “negativo” nisso!
Já escrevi “Vou
ali me deprimir um pouquinho e... Já Volto!” Não aliviou. Escrevi
também “DIFÍCIL É PEGAR GALINHA PELA ORELHA”. Não adiantou. Rindo,
imaginei-me uma hiena. As hienas, mesmo alimentando-se de fezes, arreganham os
dentes. Todo pavor começa com o medo. E a alma não acalma!
Google –
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Ops! Buscar
Freud, nessas alturas do campeonato, é foda!
Ô cara! Vê
se não “Freud”! Tá tudo “freudido” mesmo.
O medo é uma
sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer
alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como
psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo. Wikipédia, a enciclopédia livre.
Não sei se
por precognição ou hiperestesia direta do pensamento, eu estava viajando nesse
rumo.
As descargas
de adrenalina em meu organismo, causando aceleração cardíaca e tremores,
provocaram as reações químicas geradoras do medo.
Google –
Imagem
O pavor é o
final dessa jornada. Enquanto isso vai e vem... E a alma não acalma!
Que raiva! Aqui começa
outra viagem. Aquela que leva ao rancor. Quando a gente sente, a gente sente
mesmo. Não dá para curtir esses estados emocionais só pela metade ou em
pedaços. Não existe muita paciência para capítulos demorados e enfadonhos.
Gostamos mesmo é de “chutar logo o balde”. “Enfiar o pé na jaca” e outros
destemperos mais! Senti-me como Dennis D em “O Filho DO
HIPINOTIZADOR e outras histórias de estranhas pessoas”.
“Escrever é
revelar-se”. “Por isso, talvez, já disseram que toda escritura – como ofício ou
como arte – é apenas uma das muitas faces do exibicionismo humano.”
“Acreditem,
mostrar a bunda na janela pode ser menos constrangedor do que expor, em letras,
as entranhas da própria sensibilidade”.
Depois de acordar
de madrugada com rotavírus, certamente não vou colocar a bunda na
janela! Mas vou continuar escrevendo e me revelando, com exibicionismo ou não.
Como ofício ou como arte... Como vida ou como morte!
Todo ser
humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a
outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e
abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
Os
milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos
quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua
fama, mas ela não se deixou achar.
Balbuciando
aos ouvidos de todos, disse: “... Eu me escondo nas coisas simples e
anônimas...”.
Todos fecham
os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
Aquarelas –
Marco Alzamora
Google-
Imagem
Olhando para
meu passado, comecei a entender que minha alma já esteve em vários lugares. Já
esteve nos confins da tristeza e nos longínquos campos verdejantes da alegria.
Já lambeu os doces mistérios da vida e cuspiu os amargos mistérios da morte. É
o constante “ir e vir” das inacabáveis reencarnações. Mas o que é a alma?
Alma é um
termo derivado do hebraico nephesh, que significa vida ou criatura, e também do
latim animu, que significa “o que anima”. Wikipédia.
Isso tudo me remete à Lobsang Rampa, (1910-1981) que era o pseudônimo
de Cyril Hoskins, escritor que alegava ter sido um Lama Tibetano. Suas obras
relatam toda a sua trajetória de vida, passando por ensinamentos milenares,
tendo, anos depois, praticado a "Transmigração" (a alma de um Lama se
apossara do seu corpo físico, quando adulto, tomando a sua individualidade).
Seus livros popularizaram assuntos relacionados ao Lamaísmo Tibetano, viagem
astral e o poder da mente. No seu livro chamado A Terceira Visão, apresenta uma
capa com um olho no centro da testa.
Seria o famoso “Olho de Hórus”? O “Olho que tudo vê”? Deixando a alma em
dúvida...
E a alma não acalma!
Lobsang Rampa's books and wisdom – Google
Ou será que
o maluco do Carlos Castaneda poderia nos dar alguma dimensão mais
acurada sobre essa essência divina?
Carlos
Castaneda ou Carlos Aranha Castaneda; notabilizou-se após a
publicação, em 1968, de sua dissertação de mestrado intitulada The Teachings of
Don Juan - a Yaqui way of knowledge, lançado no Brasil como A Erva do Diabo.
Wikipédia
“Marco
Antônio, que história é essa de Erva do Diabo”?... Você está “cheirando meia”? Perguntaria
minha mãe quando suspeitava de alguma traquinice na infância.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que Carlos Castaneda é um escritor
impecável, que descreve de maneira muito competente, um enredo transcendental
que se passa desde que encontrou um velho índio durante seu doutorado em
antropologia.
Eu adorava o bruxo conhecido por Don Juan Matus, índio da tribo Yaquis do
deserto de Sonora, no México. Acho que
eu era meio hippie.
O livro A Erva do Diabo, seu primeiro livro, também tese de
mestrado, tornou-se um best-seller entre os jovens do movimento hippie e da
contracultura, que rápidamente elegeram Castaneda um guru da nova era e
formaram legiões de admiradores que queriam, por conta própria, reviver as
experiências descritas no livro.
Escrevendo
aqui, já não sei onde realmente estou posicionado nestes intervalos entre... Do
medo ao pavor... Da raiva ao rancor...
Só sei que
estou tentando encontrar...
A CALMA DA
LAMA.
Em minha
vida, procurei sempre um pouco a mais nas coisas. Não me satisfiz com a
física... Procurei a metafisica! Não me satisfiz com a química... Procurei a
alquimia! Sempre fui muito chegado ao surrealismo. Minhas letras e meus
desenhos descambam completamente para o surreal.
Aquarelas –
Marco Alzamora
Lá vem minha
mãe novamente: “Marco Antônio, que história é essa de Erva do Diabo”?...
Você está “cheirando meia”? Continua louqueando? Você não nasceu assim... Eu
juro! Tenho certeza!
Google –
Imagem
Minha alma é
de borboleta?
Fosforescente
voa por cada espaço vazio do Universo?
Vai e vem
num casulo eterno!
Não sei
mesmo responder essas questões difíceis. Principalmente após uma sequência de
noitadas em pranto e ansiedade. As respostas... Ao Grande Arquiteto do Universo
pertence! Hoje, só sei que...
A minh'alma chorou tanto
Que de pranto esta vazia
Desde que aqui fiquei
Sem a tua companhia.
A minh'alma chorou tanto
Que de pranto esta vazia
Desde que aqui fiquei
Sem a tua companhia.
Não há pranto sem saudade
Nem amor sem alegria
E é por isso que eu reclamo
Essa tua companhia...
Que de pranto esta vazia
Desde que aqui fiquei
Sem a tua companhia.
A minh'alma chorou tanto
Que de pranto esta vazia
Desde que aqui fiquei
Sem a tua companhia.
Não há pranto sem saudade
Nem amor sem alegria
E é por isso que eu reclamo
Essa tua companhia...
Divaguei sem acalmar a alma, mas me distraí.
ResponderExcluirGostei de ler estes assuntos. voltarei aqui.
Abraços.
Regina Celi ( simões)