sexta-feira, 31 de maio de 2013

NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Sexta-feira, 31 de Maio de 2013

mensagem da apDC NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

 01.JUNHO.2013
mensagem da apDC
O lápis que renasce das cinzas
NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Preservar a integridade física ou moral das crianças – imperativo de cidadania!
 
Grande é a poesia, a bondade e as danças,
Mas o melhor do mundo são as crianças,
flores, música, o luar e o sol…”
 
[Liberdade, Fernando Pessoa]
 
A Directiva Europeia da Comunicação Social Audiovisual estabelece na alínea f) do seu artigo 9.º o que segue:
 
As comunicações comerciais audiovisuais não devem prejudicar física ou moralmente os menores. Por conseguinte, não devem exortar directamente os menores a comprarem ou alugarem um produto ou serviço aproveitando-se da sua inexperiência ou credulidade, não devem encorajá-los directamente a persuadirem os pais ou outras pessoas a adquirirem os produtos ou serviços que estejam a ser publicitados, não devem aproveitar-se da confiança especial que os menores depositam nos pais, professores ou outras pessoas, nem devem mostrar sem motivo justificado menores em situações perigosas.”
 
Nem sempre os propósitos das leis se cumprem no dia-a-dia.
Os desenhos da lei são, por vezes, como que tocados pela perfeição.
Estranho é que “da lei nos livros à lei na sua aplicação prática, à lei em acção”  diste, quantas vezes, um abismo!
O que se pretende é que no Dia da Criança, que a 1 de Junho se cumpre, responsáveis pelos distintos segmentos – dos agentes políticos aos capitães da indústria – se tome de cada um e de todos o solene juramento de que passarão doravante a respeitar as crianças na sua integridade física, moral e intelectual, que tudo farão para prevenir e reprimir práticas que atentem contra o seu estatuto, que se absterão de cometer, por acção ou omissão, qualquer pecado contra as crianças, mormente a exploração da sua candura e inocência, como a ignóbil manipulação com intuitos declaradamente mercantis...
A apDC, que se tem empenhado particularmente em que a publicidade dirigida às crianças ou que as envolva directamente se conforme aos desígnios da lei, saúda as CRIANÇAS DE PORTUGAL E DO MUNDO e ergue, em prece, as mãos aos Céus para que as CRIANÇAS deixem de ser o alvo preferencial de agentes económicos destituídos de sensibilidade, inescrupulosos, em atitude de permanente desrespeito pela autonomia ética de cada uma e todas, e se preservem como radioso futuro de uma Humanidade que se quer cada vez mais SENSÍVEL e HUMANA.
Contra a violência, a pornografia, a exploração sexual, a exploração de mão de obra infantil e o absentismo escolar, para além da sua exploração mercantil na comunicação comercial, no marketing e na publicidade.
Honra às crianças e aos seus naturais suportes.
Que se preserve a dignidade das crianças que carecem naturalmente de toda a protecção para crescerem em ambiente de descontracção e liberdade sem que lha tolham os agentes do mal, condicionando-as e manipulando-as de forma ignóbil.
Se o “melhor do mundo são as crianças” que as atitudes se compaginem autenticamente com as proclamações e as profissões de fé que um pouco por toda a parte se manifestam ou se pressentem. Ainda que, em um ror de situações, com uma intolerável hipocrisia, que importa denunciar a todo o transe.
Construamos o futuro amparados numa infância e juventude subtraídas às forças do mal em seus pluriformes embustes.
Tal desideratum é tarefa de cada um e todos.
Que ninguém se perfile fora desta trincheira!

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