LOCKDOWN (por mim, Vera Rauta)
Moro em Curitiba, Capital do Paraná
Aquela que já foi chamada de Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Sou guria, uso japona, adoro vina e pinhão
É a minha cidade do coração.
Minha cidade é para ser vista e apreciada, vivida e contemplada
Mas, eis que de repente...
Gente...
Não é que estamos novamente em lockdown?
Em tempos de pandemia, de agonia e de monotonia
Sei que se trata de uma medida de segurança
Que afeta não apenas a minha vizinhança.
Lockdown? Como funciona?
Temos restrição à circulação
Bloqueio total de uma região
É uma recomendação.
Já disse que Curitiba é a minha cidade do coração
E em tempos de lockdown
Esse coração fica sobressaltado e preocupado
Aflito e solito.
Quantas vidas já se foram
Quantas famílias imploram
Um leito em um hospital
Para pacientes em estado terminal.
Quantos médicos e enfermeiros
Sem parar um dia inteiro
Tentando salvar vidas
E tanta gente, poxa vida
Nem aí para essa corrida...
Mas eis que vem a vacina
Que traz uma grande esperança
Que ela interrompa essa transmissão
Para também curar meu coração.
Para que Curitiba volte a ser a inspiração
A cidade do ligeirinho, da bolacha e do penal
Porque aqui não há lugar para esse mal
Apenas queremos voltar ao normal
Lockdown: tchau!
muito bom e tempestivo o poema de nossa colega Vera Rauta. tomara, mais e mais colegas escrevam e Cascaes postará em nosso blog.
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