segunda-feira, 1 de março de 2021

LOCKDOWN

 LOCKDOWN (por mim, Vera Rauta)

Moro em Curitiba, Capital do Paraná

Aquela que já foi chamada de Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Sou guria, uso japona, adoro vina e pinhão

É a minha cidade do coração.

Minha cidade é para ser vista e apreciada, vivida e contemplada

Mas, eis que de repente...

Gente...

Não é que estamos novamente em lockdown?

Em tempos de pandemia, de agonia e de monotonia

Sei que se trata de uma medida de segurança

Que afeta não apenas a minha vizinhança.

Lockdown? Como funciona?

Temos restrição à circulação

Bloqueio total de uma região

É uma recomendação.

Já disse que Curitiba é a minha cidade do coração

E em tempos de lockdown

Esse coração fica sobressaltado e preocupado 

Aflito e solito.

Quantas vidas já se foram

Quantas famílias imploram

Um leito em um hospital

Para pacientes em estado terminal.

Quantos médicos e enfermeiros

Sem parar um dia inteiro

Tentando salvar vidas

E tanta gente, poxa vida

Nem aí para essa corrida...

Mas eis que vem a vacina

Que traz uma grande esperança

Que ela interrompa essa transmissão

Para também curar meu coração.

Para que Curitiba volte a ser a inspiração

A cidade do ligeirinho, da bolacha e do penal

Porque aqui não há lugar para esse mal

Apenas queremos voltar ao normal

Lockdown: tchau!



Um comentário:

  1. muito bom e tempestivo o poema de nossa colega Vera Rauta. tomara, mais e mais colegas escrevam e Cascaes postará em nosso blog.

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