SONETO
Na araucária
reside um ser nativo,
Que
entrevendo as ações da sua gente
Nos meandros
da história sente, altivo,
Refulgir seu
passado no presente.
Do passado
se eleva, redivivo,
Lança a
prumo, do índio o gesto ardente,
"Coré
Etuba" gerando e, em solo vivo,
De esperança
plantando uma semente.
Nos três
séculos vistos por inteiro,
Nas
conquistas de um povo que, altaneiro,
Nesta data
reporta sua vitória,
Curitiba,
fiel contemporânea,
É esse povo
uma chama momentânea
Que
eterniza, no entanto, a tua glória.
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