quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

ALBERTO VELLOZO MACHADO

De: ALBERTO VELLOZO MACHADO <vellozo@mppr.mp.br>
Enviado: terça-feira, 21 de janeiro de 2020 11:17
Para: anita zippin <anitazippin@hotmail.com>
Assunto: Bom dia
 
Bom dia Presidente, excelente ano a todos. Compartilho um poema feito nestes dias.

Individualidade Parceira
16.01.2020

Olá, como vai?
Tudo bem?
Vou indo, sabe, lembra, tentando o Zen.
Nada fácil,
Difícil?
Não exatamente isto.
O problema? A intangibilidade da busca
Nossa impermanência, parada brusca.
Lembro fiz Mapa Astral, era moda.
Diziam Cabala, mas nem,
Numerologia, o Vô fez. Meu nome sorte,
Sucesso, Hmmmm, vai saber.
O Mapa Astral falava da morte,
Minha, aos Oitenta,
Quem sabendo do fim aguenta?
Disto lembro sempre.
Mas você, acredite, nem pense,
Recordo, permanente, entanto não penso.
A memória do tal Mapa, dito Astral,
Dizia sobre ferimentos na mão,
E veja você, é real,
Tenho um corte,
Não,
São dois,
Estava lá, meu destino, sorte.
Enfim, que bom tudo bem com você,
Ah, sei, você só crê no que vê,
E o epítome vital é nascimento e morte.
É, assim se dá o Caminho.
De verdade não importa o corte na mão,
Mas nem impressiona a morte, sim a Vida/Desafio.
Releva saber se ando Só e Livre, Independente de crenças e paixões
Enganos.
Importa como a solitude me define no coletivo,
Se recebo do Outro o lenitivo,
De respeitar este Só na relação.
Veja, você, eu, tanto tempo e não somos estranhos,
Diferentes, alterados, deformados, conformados, aprimorados.
Mas você é você e ainda reconhece, apesar dos éons, meu eu.
Somos uma união, parceria vivemos e sem depender um do outro,
Próprias e complementares Versões de viver,
De ser.
Foi muito bom te ver, te lembrar, saber que você é ainda você,
Fico feliz, mesmo, pois tua individualidade garante que eu sou eu,
E meus cortes na mão.
...

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