Acreditar em Deus antropomórfico melhora a vida da Humanidade?
Hipóteses
1 - Deus é um conceito que remete a
um ser, substância (Yalon)
ou criador absolutamente distante de nossa capacidade de compreensão.
2 – O que não compreendemos não
podemos conceituar de forma objetiva.
3 – A visão antropomórfica é perigosa
à medida que atribui a Deus vícios e caprichos humanos.
4 – O pensamento metafísico é
inerente ao ser humano, singular, pessoal.
5 – O ser humano não merece
semelhança a um ser perfeito, eterno, onisciente e absolutamente poderoso, se
existir.
6 – As convicções que se transformam
em ações são perigosas na justa medida que afetam a liberdade e direitos de
outros seres humanos.
7 – O respeito à individualidade,
singularidade, ao direito de qualquer ser humano ser e agir de acordo com suas
crenças, desde que não agridam materialmente outros seres humanos, é essencial
à sobrevivência da Humanidade.
Tese
Para segurança e evolução da
Humanidade é fundamental a consolidação de uma visão laica e objetiva do que
possa ser a ética e a moral, independentemente das crenças pessoais em Deus(es).
Ponderações
Hannah Arendt em seu livro (Arendt, Entre o Passado e o Futuro) relata o
aprimoramento do conceito de Deus e suas motivações, dá um excelente histórico
da criação e evolução dos deuses. Ou
seja, foi a maneira que os seres humanos encontraram para encontrarem paz e
esperança, nem sempre com boas intenções.
Da cultura judaica ganhamos a crença
num Deus único, abstrato, mas sempre com características típicas dos seres
humanos.
Exemplificando a morbidez do
fanatismo: Giordano Bruno, Galileu Galilei e inúmeros outros pensadores no
mundo cristão foram martirizados e condenados a prisões, exílio e fogueiras ao
longo da história cristã simplesmente por discordarem veementemente das
religiões dominantes.
Baruch Spinoza (judeu) pagou caro por
sua visão diferente[ (Ética -
Demonstrada à Maneira dos Geômetras) , (Baruch de Espinoza) ] que, por muito pouco, não lhe custou a própria
vida.
As ditaduras religiosas têm causado
extremo sofrimento àqueles que ousam contrariá-las.
Bertrand Russell e outros grandes
pensadores enfrentaram e demonstraram a falsidade, inúmeras vezes, da afirmação:
“se eu não acredito em Deus posso fazer qualquer coisa” (Umberto Eco) . Sempre foi usada
como antídoto a comportamentos de rejeição ao teísmo.
O comportamento religioso espraiou-se
pela ação política onde lideranças habilidosas e capazes de criar idolatrias geraram
guerras e holocaustos.
É importante registrar que a pregação
religiosa serviu de justificativa a agressões imperialistas ou simplesmente
lutas de mútuo extermínio entre nações fanatizadas [ (R. F. Miller) , (Llosa, O
sonho do Celta) ,
(Cascaes, Procurando Saber, Entender, Aprender Filosofia, História e
Sociologia - SEM CENSURA ) ...].
Com certeza a pessoa comum e de baixa
capacidade de raciocínio poderá se deixar influenciar fortemente pelos
pregadores religiosos e políticos. Isso é rotina e levou a Humanidade a
inúmeras guerras, terrorismo, genocídio, xenofobia etc., pois as religiões e as
crenças ideológicas, versão “materialista” das religiões clássicas, foram e são
instrumentos de organização social e disciplinamento de pessoas a cargo de
profetas, místicos, sacerdotes, pastores, políticos e profissionais.
O ser humano comum só nesses dois
últimos séculos começou a ter acesso à cultura universal e poder ler e escrever
graças à multiplicação de escolas, redução drástica de custos dos livros,
museus, bibliotecas e finalmente os mais modernos meios de comunicação via
internet, sistemas de rádio e televisão, fotografias, filmes etc. Essa era uma
exceção absoluta e pior ainda, vivia-se pouco, ou seja, raros indivíduos
chegavam à idade necessária e suficiente a aprender e digerir ensinamentos
éticos e filosóficos, quando isso era possível.
As religiões e ideologias ditatoriais
impõem ensinamentos censurados e completos dentro dos limites que lhes convêm,
ou seja, era e ainda é proibido discordar.
Onde e quando a ignorância imperava a
imposição de religiões foi importante para disciplinar tribos, nações e estados
sem padrões de vida harmônicos e incapazes de decidir individualmente.
Pouquíssimas pessoas podiam realmente estudar algo mais que suas profissões.
Povos mais organizados ganharam
dianteira em relação ao mundo ocidental. Pararam, contudo, talvez pela
dificuldade de universalizar sua própria cultura, quem sabe por efeito de
padrões de registro complexos demais se comparados ao que desenvolvemos na
escrita contínua com letras, palavras, frases e números (A AURA DO LIVRO NA ERA DE SUA
REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA) .
A Inquisição (A
Inquisição)
manteve a hegemonia da Igreja Católica no mundo ocidental; o nazifascismo felizmente
praticamente implodiu ao final da Segunda Guerra Mundial; os países
“comunistas” gradativamente perdem a rigidez ideológica, com raras exceções,
mas a cultura do servilismo alienante continua a criar campos de concentração e
o fundamentalismo religioso volta a assustar os povos livres.
Temos, portanto, exemplos inequívocos
dos efeitos do fanatismo religioso e político que pudemos observar ao vivo e a
cores no século 20 e no atual. Não encontramos ainda nada parecido ao
agnosticismo[1] ou
materialismo generalizado, pois dificilmente algum povo os adotaria como lógica
geral, apesar da insistência das democracias ditas burguesas em estabelecer
estados laicos e os países “comunistas” adotarem o materialismo.
O que podemos imaginar, contudo, é a
evolução da cultura universal e da inteligência humana, chegando, quem sabe, a
viabilizar a convivência harmoniosa sem o terrorismo intelectual e material.
É justo afirmar, contudo, que as
ditaduras (de toda espécie) matam a inteligência e mediocrizam qualquer vida,
exceto dos poderosos de plantão.
Lamentavelmente a censura e a
imposição de comportamentos podem e existem com outros formatos. No “mundo
livre” a plutocracia material e/ou intelectual sabem se camuflar e confundir.
E podemos viver sem crenças religiosas
e convicções ideológicas?
Viver é antes de mais nada sobreviver
e sucessivamente seguir ocupando espaços e ganhando sentimentos tão bem
ilustrados pela Pirâmide de Maslow[2]
(Hierarquia de necessidades de Maslow) . A demonstração
dessa afirmação é notável na vida; vamos sentindo sua pertinência à medida que
vivemos e convivemos com muitas pessoas.
Nessa lógica, o que sugerir aos
nossos filhos e netos?
Na leitura do livro (O Enigma de Espinosa) encontramos
possíveis motivos para a obra (Ética - Demonstrada à Maneira dos Geômetras) cuja edição
brasileira, Série Ouro da Martin Claret, traz uma introdução feita por (Huberto Rohden) [3]
que é uma excelente tradução do pensamento de (Baruch de
Espinoza) .
A definição que Spinoza traz do que possa ser entendido por Deus um enfoque
mais realista e de imenso valor para entendimento do que possa ser Deus para
quem não admite a existência de um Criador cheio de caprichos e vontades
aleatórias.
O aspecto positivo da introdução do Dr. Huberto
é chamar a atenção para a importância da bondade e do amor, algo que extrai de
Spinoza[4]
e que, visto a partir da natureza humana, deve dar muito mais felicidade do que
o contrário (visão utilitarista? Darwinista?).
Com certeza em todas as deduções até
o desenvolvimento recente do conhecimento mais científico do ser humano [e aí
merece ser lido (Foucault, História da Loucura) ] tínhamos uma visão
sentimental do que seriam os crimes e castigos necessários (Foucault,
Vigiar e Punir) .
A Humanidade procurava no colo dos deuses a razão para seus comportamentos e
diretrizes. Tudo era envolvido por lendas e imagens ao gosto e compreensão
popular. Qualquer obra mais complexa seria inatingível pela maioria absoluta das
pessoas ignorantes ou não.
E agora?
A ignorância pode ser superada facilmente; no
mundo da WEB é possível acessar e conhecer lugares, histórias, ciências e opiniões
que eram impossíveis ao ser humano comum até há pouco tempo.
A Humanidade tem a bola, o campo de
esportes, treinadores etc., terá condições naturais para aproveitar bem isso?
Pode dispensar o medo a um ser superior?
E Deus?
Líderes, muitos talvez sábios,
criaram as religiões, algumas delas extremamente bem elaboradas. Para absorver
tribos, nações e a humanidade, a amplitude depende de circunstâncias estimuladoras
dos sábios de plantão; inventaram Deus com características similares às do ser
humano.
Na Bíblia judaica em algum lugar,
provavelmente no Gênesis, está escrito que o ser humano foi feito por Deus à
sua imagem e semelhança. O contrário é mais provável; assim gente ignorante,
crédula, sensível e dependente passou a “conversar” com Deus.
O Criador, o Todo Poderoso com raiva,
amor, senso de beleza e feiura, vingativo e capaz de dar medalhinhas tornou-se
a base de empresas religiosas multinacionais, apoiadas por exércitos de
fanáticos e mercenários.
Papas e similares afetaram
tremendamente a história da Humanidade...
A convicção na existência de ser
criador do Universo é onipresente inclusive entre cientistas e gênios da
Humanidade, gente sofisticada que é capaz de mentir solenemente simplesmente
declarando a fé e descrevendo a essência de Deus de forma a simplesmente identificá-lo
à Natureza. A lógica moderna não consegue suportar conceitos antigos.
As grandes religiões são populares,
contudo. É natural. Assim o terrorismo, o fanatismo, a censura e a injustiça
existem em grande parte da Terra.
Graças a Deus?
Maravilhosamente as pessoas, o conhecimento
científico e o social evoluem. Isso com certeza deve afetar conceitos
pré-históricos, definições pré-científicas e arcaicas. Será?
Podemos, isso sim, intuir que existem
hipóteses de sobrevivência e outros padrões naturais, tudo o que existir será natural.
Quem não teria situações intrigantes para relatar?
Sempre que questionado a respeito de algum padrão de crença digo que o
Espiritismo estaria muito próximo do que “sinto” existir, mais ainda após
momentos incríveis de muita “sorte”. Sempre lembrando que meu pai e avô, pai do
meu pai, eram eletricistas e de que tive um relacionamento muito forte com o
Pedro Cascaes de que muito me orgulho, fico com a impressão de que fui
protegido por ele, meu pai, acima de tudo.
Acreditar é uma palavra forte e exige
dados e fatos demonstráveis, de que jeito?
A invenção humana em torno de Deus e
o relacionamento que possamos ter com o Criador é produto de nossa extrema
arrogância. Esse ser infinitesimal pretender ligações de afeto e cuidados
especiais com o Criador do Universo ultrapassa qualquer limite do aceitável lucidamente.
Nada impede, contudo, que outros cenários de alguma espécie de vida e poderes existam
e que estejam fora de nossa percepção direta.
Nossa incapacidade de conhecimento de
todos os detalhes da vida e do Universo é flagrante. Não era assim antigamente.
Na simplicidade dos poucos conhecimentos humanos era fácil ter certeza de que
Deus estava logo ali e todos nós muito próximos do Criador e de suas vontades.
O universo cresce sem parar em nossas
contas, e estamos apenas num pontinho dele com alguns instrumentos de testes e
medidas. Podemos e devemos acreditar no que estiver ao nosso alcance físico e
intelectual.
Como tanta gente se declara
firmemente convicta da existência de Deus?
Pior ainda, acreditam em algo que nem
sabem definir?
O pesadelo das convicções está no
fanatismo, na autoflagelação e também na hostilização de pessoas discordantes.
As organizações religiosas agem como
se fossem torcidas organizadas de times de profissionais. Os atores principais,
os atletas, são mercenários. Os torcedores que se declaram esportistas ou
desportistas se deixam fanatizar sem participar dos jogos efetivamente. O
esporte em si é o que menos praticam. A semelhança é tremenda com as
organizações religiosas. Crentes que se organizam apaixonadamente em torno de
rituais e catecismos que não seguem à risca, simplesmente dizem acreditar e por
essa pantomima se dispõem a perder a vida e a liberdade. Pode?
O fundamental é que todo ser humano
tenha dúvidas e não esconda seus pensamentos. A hipocrisia é sócia do medo. A
coragem de dizer a verdade é essencial. Em torno dessa questão mais uma vez
merece atenção a obra de Michel Foucault. A evolução da sociedade humana
depende da honestidade intelectual e da coragem de enfrentar o que for real.
Assim podemos sofrer e perder muito, mas o prazer de ser coerente é imenso (Foucault - a coragem da verdade) ; o preço que
assumimos quando queremos ser responsáveis e justo é compensador.
O desafio, portanto, é ser crente ou
não, sinceramente acreditar ou não em Deus e poder explicar de forma
satisfatória o que se entende por “Criador do Céu e da Terra”.
Algo tenebroso é a percepção de erros
intelectuais, aqueles que moem a consciência ao longo da vida. Se alguém deseja
envelhecer e morrer com tranquilidade deve, acima de tudo, ouvir sua
consciência, pensar e analisar os efeitos sobre si mesmo de tudo o que faz. Com
certeza, sendo uma pessoa sadia, terá por aí diretrizes saudáveis, dispensando
medos e fobias maiores, como, por exemplo, se agrada ou não algum ser superior.
É importante, contudo, expressar o
que sentimos após muitas décadas de reflexões, experiências, ansiedades,
frustrações, erros e acertos. Erramos?
Não é importante, ou melhor, pouco
muda se acreditamos em Deus ou não; o essencial para não aceitarmos
radicalismos é a compreensão de nossa incapacidade de compreender, explicar,
conceituar o que seja Deus; não temos palavras nem competência para esta tarefa
hercúlea. Mas dentro de nós encontramos mensagens, intuições, com sorte
vivenciaremos situações inexplicáveis de forma racional e quanto mais estudarmos
mais nos sentiremos confusos diante da Natureza.
Somos parte de um Universo e dentro
de nós existe um espelho desse cosmos fantástico e ele nos manda mensagens de
diversas formas.
Precisamos descobrir, selecionar,
saber o que fazer. Os melhores filósofos conhecidos (quantos existiram?) deixaram
a mensagem: primeiro conheça-se, depois..., ao que acrescentaríamos: e saiba
fazer de si o melhor para sua consciência, pois se Deus existe de alguma forma
Ele estabelece propostas e ações.
A Humanidade carece de atitudes
positivas, temos excesso de gente preocupada com o outro mundo, esquecendo que
é neste que construímos a próxima vida, se existir. Não acontecendo mais nada,
que tenhamos no último suspiro a certeza de termos contribuído para uma vida
inteligente e sadia daqueles a quem influenciamos, pelo menos isso.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 2017
Arendt, Hannah. Entre o Passado e o Futuro.
Perspectiva, 2011.
Baruch de Espinoza. s.d. .
Cascaes, João Carlos. s.d.
.
Foucault, Michel. História da Loucura. Trad.
José Teixeira Coelho Neto. 1 vols. São Paulo: Pespectiva, 1972.
—. Vigiar e Punir. Vozes, s.d.
GOMBERG, ELIPE. A AURA DO LIVRO NA ERA DE SUA
REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA. Vers.
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9245/9245_3.PDF. 07 de 11 de 2006. .
Gros, Frédéric. Foucault - a coragem da verdade.
s.d.
.
“Hierarquia de necessidades de Maslow.” 5 de 6 de
2012. Wikipédia, a enciclopédia livre.
.
Huberto Rohden. s.d. .
Llosa, Mario Vargas. O sonho do Celta.
ALFAGUARA, s.d.
Michael Baigent, Richard Leigh. A Inquisição.
Trad. Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Imago, s.d.
Miller, René Fülöp. Os Grandes Sonhos da Humanidade.
Globo, 1937.
Spinoza, Baruch de. Ética - Demonstrada à Maneira
dos Geômetras. Martin Claret, s.d.
Umberto Eco, Carlo Maria Martini. Em que crêem os
que não crêem? Record, s.d.
Yalon, Irvin D. O Enigma de Espinosa. Trad.
Maria Helena Rouanet. Rio de Janeiro: AGIR, 2013.
[1] Wikipédia em 2 de setembro de 2015 – Agnosticismo
é a visão filosófica de que o valor de verdade
de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a existência ou não
existência de qualquer divindade, mas também de outras reivindicações religiosas e metafísicas, é
desconhecido ou incognoscível. Agnóstico vem do grego: a-gnostos, ou seja,
não-conhecimento, aquele que não conhece. Para um agnóstico, a razão humana é
incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a
afirmação de que Deus existe quanto a afirmação de que Deus não existe. Na
medida em que uma defende que nossas crenças são racionais se forem
suficientemente apoiadas pela razão humana, a pessoa que aceita a posição
filosófica de agnosticismo irá perceber que nem a afirmação de que Deus existe
nem a afirmação de que Deus não existe é racional. O agnosticismo pode ser
definido de várias maneiras, e às vezes é usado para indicar dúvida ou uma
abordagem cética a perguntas. Em alguns sentidos, o agnosticismo é uma posição
sobre a diferença entre crença e conhecimento,
ao invés de sobre qualquer alegação específica ou crença. Dentro do
agnosticismo existem ateus agnósticos (aqueles que não acreditam que uma divindade ou mais
divindades existam, mas não afirmam saber isso) e os teístas agnósticos (aqueles que acreditam que um Deus existe, mas não
afirmam saber isso).
[2]
Wikipédia em 2 de setembro de 2015 - Abraham
Maslow (1 de Abril de 1908, Nova Iorque — 8 de Junho de 1970, Califórnia)
foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta Hierarquia
de necessidades de Maslow. Maslow era
o mais velho de sete irmãos, de uma família judia do Brooklyn, Nova Iorque,
Trabalhou no MIT, fundando o centro de pesquisa National Laboratories for Group
Dynamics.
A pesquisa mais famosa foi realizada em 1946, em Connecticut, numa área
de conflitos entre as comunidades negra e judaica. Aqui, ele concluiu que
reunir grupos de pessoas era uma das melhores formas de expor as áreas de
conflito. Estes grupos, denominados T-groups (o «T» significa training, ou
seja, formação), tinham como teoria subjacente o facto de os padrões
comportamentais terem que ser «descongelados» antes de serem alterados e depois
«congelados» novamente — os T-groups eram uma forma de fazer com que isto
acontecesse.
[3] Huberto Rohden (São Ludgero, 31 de dezembro
de 1893 — São Paulo, 7 de outubro
de 1981) foi um filósofo,
educador e teólogo catarinense,
radicado em São Paulo. Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks. Precursor do espiritualismo
universalista, escreveu mais de 100
obras (ao final da vida, condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura
ecumênica de temáticas espirituais e abordagem espiritualista de questões
pertinentes à Pedagogia, Ciência e
Filosofia, enfatizando o autoconhecimento,
auto-educação e a auto-realização. Wikipédia
[4] Baruch de Espinoza1 (também Benedito
Espinoza; em hebraico: ברוך שפינוזה, transl. Baruch Spinoza) (24 de novembro de 1632, Amsterdã — 21 de fevereiro de 1677, Haia) foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro
da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos,
no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador docriticismo bíblico moderno.
Wikipédia
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