quarta-feira, 12 de julho de 2017

Acreditar em Deus

Acreditar em Deus antropomórfico melhora a vida da Humanidade? 

Hipóteses


1 - Deus é um conceito que remete a um ser, substância (Yalon) ou criador absolutamente distante de nossa capacidade de compreensão.
2 – O que não compreendemos não podemos conceituar de forma objetiva.
3 – A visão antropomórfica é perigosa à medida que atribui a Deus vícios e caprichos humanos.
4 – O pensamento metafísico é inerente ao ser humano, singular, pessoal.
5 – O ser humano não merece semelhança a um ser perfeito, eterno, onisciente e absolutamente poderoso, se existir.
6 – As convicções que se transformam em ações são perigosas na justa medida que afetam a liberdade e direitos de outros seres humanos.
7 – O respeito à individualidade, singularidade, ao direito de qualquer ser humano ser e agir de acordo com suas crenças, desde que não agridam materialmente outros seres humanos, é essencial à sobrevivência da Humanidade.

Tese


Para segurança e evolução da Humanidade é fundamental a consolidação de uma visão laica e objetiva do que possa ser a ética e a moral, independentemente das crenças pessoais em Deus(es).

Ponderações


Hannah Arendt em seu livro  (Arendt, Entre o Passado e o Futuro) relata o aprimoramento do conceito de Deus e suas motivações, dá um excelente histórico da criação e evolução dos deuses.  Ou seja, foi a maneira que os seres humanos encontraram para encontrarem paz e esperança, nem sempre com boas intenções.
Da cultura judaica ganhamos a crença num Deus único, abstrato, mas sempre com características típicas dos seres humanos.
Exemplificando a morbidez do fanatismo: Giordano Bruno, Galileu Galilei e inúmeros outros pensadores no mundo cristão foram martirizados e condenados a prisões, exílio e fogueiras ao longo da história cristã simplesmente por discordarem veementemente das religiões dominantes.
Baruch Spinoza (judeu) pagou caro por sua visão diferente[ (Ética - Demonstrada à Maneira dos Geômetras), (Baruch de Espinoza)]  que, por muito pouco, não lhe custou a própria vida.
As ditaduras religiosas têm causado extremo sofrimento àqueles que ousam contrariá-las.
Bertrand Russell e outros grandes pensadores enfrentaram e demonstraram a falsidade, inúmeras vezes, da afirmação: “se eu não acredito em Deus posso fazer qualquer coisa” (Umberto Eco). Sempre foi usada como antídoto a comportamentos de rejeição ao teísmo.
O comportamento religioso espraiou-se pela ação política onde lideranças habilidosas e capazes de criar idolatrias geraram guerras e holocaustos.
É importante registrar que a pregação religiosa serviu de justificativa a agressões imperialistas ou simplesmente lutas de mútuo extermínio entre nações fanatizadas [ (R. F. Miller), (Llosa, O sonho do Celta), (Cascaes, Procurando Saber, Entender, Aprender Filosofia, História e Sociologia - SEM CENSURA )...].
Com certeza a pessoa comum e de baixa capacidade de raciocínio poderá se deixar influenciar fortemente pelos pregadores religiosos e políticos. Isso é rotina e levou a Humanidade a inúmeras guerras, terrorismo, genocídio, xenofobia etc., pois as religiões e as crenças ideológicas, versão “materialista” das religiões clássicas, foram e são instrumentos de organização social e disciplinamento de pessoas a cargo de profetas, místicos, sacerdotes, pastores, políticos e profissionais.
O ser humano comum só nesses dois últimos séculos começou a ter acesso à cultura universal e poder ler e escrever graças à multiplicação de escolas, redução drástica de custos dos livros, museus, bibliotecas e finalmente os mais modernos meios de comunicação via internet, sistemas de rádio e televisão, fotografias, filmes etc. Essa era uma exceção absoluta e pior ainda, vivia-se pouco, ou seja, raros indivíduos chegavam à idade necessária e suficiente a aprender e digerir ensinamentos éticos e filosóficos, quando isso era possível.
As religiões e ideologias ditatoriais impõem ensinamentos censurados e completos dentro dos limites que lhes convêm, ou seja, era e ainda é proibido discordar.
Onde e quando a ignorância imperava a imposição de religiões foi importante para disciplinar tribos, nações e estados sem padrões de vida harmônicos e incapazes de decidir individualmente. Pouquíssimas pessoas podiam realmente estudar algo mais que suas profissões.
Povos mais organizados ganharam dianteira em relação ao mundo ocidental. Pararam, contudo, talvez pela dificuldade de universalizar sua própria cultura, quem sabe por efeito de padrões de registro complexos demais se comparados ao que desenvolvemos na escrita contínua com letras, palavras, frases e números (A AURA DO LIVRO NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA).
A Inquisição (A Inquisição) manteve a hegemonia da Igreja Católica no mundo ocidental; o nazifascismo felizmente praticamente implodiu ao final da Segunda Guerra Mundial; os países “comunistas” gradativamente perdem a rigidez ideológica, com raras exceções, mas a cultura do servilismo alienante continua a criar campos de concentração e o fundamentalismo religioso volta a assustar os povos livres.
Temos, portanto, exemplos inequívocos dos efeitos do fanatismo religioso e político que pudemos observar ao vivo e a cores no século 20 e no atual. Não encontramos ainda nada parecido ao agnosticismo[1] ou materialismo generalizado, pois dificilmente algum povo os adotaria como lógica geral, apesar da insistência das democracias ditas burguesas em estabelecer estados laicos e os países “comunistas” adotarem o materialismo.
O que podemos imaginar, contudo, é a evolução da cultura universal e da inteligência humana, chegando, quem sabe, a viabilizar a convivência harmoniosa sem o terrorismo intelectual e material.
É justo afirmar, contudo, que as ditaduras (de toda espécie) matam a inteligência e mediocrizam qualquer vida, exceto dos poderosos de plantão.
Lamentavelmente a censura e a imposição de comportamentos podem e existem com outros formatos. No “mundo livre” a plutocracia material e/ou intelectual sabem se camuflar e confundir.
E podemos viver sem crenças religiosas e convicções ideológicas?
Viver é antes de mais nada sobreviver e sucessivamente seguir ocupando espaços e ganhando sentimentos tão bem ilustrados pela Pirâmide de Maslow[2] (Hierarquia de necessidades de Maslow). A demonstração dessa afirmação é notável na vida; vamos sentindo sua pertinência à medida que vivemos e convivemos com muitas pessoas.
Nessa lógica, o que sugerir aos nossos filhos e netos?
Na leitura do livro (O Enigma de Espinosa) encontramos possíveis motivos para a obra (Ética - Demonstrada à Maneira dos Geômetras) cuja edição brasileira, Série Ouro da Martin Claret, traz uma introdução feita por (Huberto Rohden)[3] que é uma excelente tradução do pensamento de (Baruch de Espinoza). A definição que Spinoza traz do que possa ser entendido por Deus um enfoque mais realista e de imenso valor para entendimento do que possa ser Deus para quem não admite a existência de um Criador cheio de caprichos e vontades aleatórias.
 O aspecto positivo da introdução do Dr. Huberto é chamar a atenção para a importância da bondade e do amor, algo que extrai de Spinoza[4] e que, visto a partir da natureza humana, deve dar muito mais felicidade do que o contrário (visão utilitarista? Darwinista?).
Com certeza em todas as deduções até o desenvolvimento recente do conhecimento mais científico do ser humano [e aí merece ser lido (Foucault, História da Loucura)] tínhamos uma visão sentimental do que seriam os crimes e castigos necessários (Foucault, Vigiar e Punir). A Humanidade procurava no colo dos deuses a razão para seus comportamentos e diretrizes. Tudo era envolvido por lendas e imagens ao gosto e compreensão popular. Qualquer obra mais complexa seria inatingível pela maioria absoluta das pessoas ignorantes ou não.
E agora?
 A ignorância pode ser superada facilmente; no mundo da WEB é possível acessar e conhecer lugares, histórias, ciências e opiniões que eram impossíveis ao ser humano comum até há pouco tempo.
A Humanidade tem a bola, o campo de esportes, treinadores etc., terá condições naturais para aproveitar bem isso? Pode dispensar o medo a um ser superior?
E Deus?
Líderes, muitos talvez sábios, criaram as religiões, algumas delas extremamente bem elaboradas. Para absorver tribos, nações e a humanidade, a amplitude depende de circunstâncias estimuladoras dos sábios de plantão; inventaram Deus com características similares às do ser humano.
Na Bíblia judaica em algum lugar, provavelmente no Gênesis, está escrito que o ser humano foi feito por Deus à sua imagem e semelhança. O contrário é mais provável; assim gente ignorante, crédula, sensível e dependente passou a “conversar” com Deus.
O Criador, o Todo Poderoso com raiva, amor, senso de beleza e feiura, vingativo e capaz de dar medalhinhas tornou-se a base de empresas religiosas multinacionais, apoiadas por exércitos de fanáticos e mercenários.
Papas e similares afetaram tremendamente a história da Humanidade...
A convicção na existência de ser criador do Universo é onipresente inclusive entre cientistas e gênios da Humanidade, gente sofisticada que é capaz de mentir solenemente simplesmente declarando a fé e descrevendo a essência de Deus de forma a simplesmente identificá-lo à Natureza. A lógica moderna não consegue suportar conceitos antigos.
As grandes religiões são populares, contudo. É natural. Assim o terrorismo, o fanatismo, a censura e a injustiça existem em grande parte da Terra.
Graças a Deus?
Maravilhosamente as pessoas, o conhecimento científico e o social evoluem. Isso com certeza deve afetar conceitos pré-históricos, definições pré-científicas e arcaicas. Será?
Podemos, isso sim, intuir que existem hipóteses de sobrevivência e outros padrões naturais, tudo o que existir será natural. Quem não teria situações intrigantes para relatar?
Sempre que questionado a respeito de algum padrão de crença digo que o Espiritismo estaria muito próximo do que “sinto” existir, mais ainda após momentos incríveis de muita “sorte”. Sempre lembrando que meu pai e avô, pai do meu pai, eram eletricistas e de que tive um relacionamento muito forte com o Pedro Cascaes de que muito me orgulho, fico com a impressão de que fui protegido por ele, meu pai, acima de tudo.
Acreditar é uma palavra forte e exige dados e fatos demonstráveis, de que jeito?
A invenção humana em torno de Deus e o relacionamento que possamos ter com o Criador é produto de nossa extrema arrogância. Esse ser infinitesimal pretender ligações de afeto e cuidados especiais com o Criador do Universo ultrapassa qualquer limite do aceitável lucidamente. Nada impede, contudo, que outros cenários de alguma espécie de vida e poderes existam e que estejam fora de nossa percepção direta.
Nossa incapacidade de conhecimento de todos os detalhes da vida e do Universo é flagrante. Não era assim antigamente. Na simplicidade dos poucos conhecimentos humanos era fácil ter certeza de que Deus estava logo ali e todos nós muito próximos do Criador e de suas vontades.
O universo cresce sem parar em nossas contas, e estamos apenas num pontinho dele com alguns instrumentos de testes e medidas. Podemos e devemos acreditar no que estiver ao nosso alcance físico e intelectual.
Como tanta gente se declara firmemente convicta da existência de Deus?
Pior ainda, acreditam em algo que nem sabem definir?
O pesadelo das convicções está no fanatismo, na autoflagelação e também na hostilização de pessoas discordantes.
As organizações religiosas agem como se fossem torcidas organizadas de times de profissionais. Os atores principais, os atletas, são mercenários. Os torcedores que se declaram esportistas ou desportistas se deixam fanatizar sem participar dos jogos efetivamente. O esporte em si é o que menos praticam. A semelhança é tremenda com as organizações religiosas. Crentes que se organizam apaixonadamente em torno de rituais e catecismos que não seguem à risca, simplesmente dizem acreditar e por essa pantomima se dispõem a perder a vida e a liberdade. Pode?
O fundamental é que todo ser humano tenha dúvidas e não esconda seus pensamentos. A hipocrisia é sócia do medo. A coragem de dizer a verdade é essencial. Em torno dessa questão mais uma vez merece atenção a obra de Michel Foucault. A evolução da sociedade humana depende da honestidade intelectual e da coragem de enfrentar o que for real. Assim podemos sofrer e perder muito, mas o prazer de ser coerente é imenso (Foucault - a coragem da verdade); o preço que assumimos quando queremos ser responsáveis e justo é compensador.
O desafio, portanto, é ser crente ou não, sinceramente acreditar ou não em Deus e poder explicar de forma satisfatória o que se entende por “Criador do Céu e da Terra”.
Algo tenebroso é a percepção de erros intelectuais, aqueles que moem a consciência ao longo da vida. Se alguém deseja envelhecer e morrer com tranquilidade deve, acima de tudo, ouvir sua consciência, pensar e analisar os efeitos sobre si mesmo de tudo o que faz. Com certeza, sendo uma pessoa sadia, terá por aí diretrizes saudáveis, dispensando medos e fobias maiores, como, por exemplo, se agrada ou não algum ser superior.
É importante, contudo, expressar o que sentimos após muitas décadas de reflexões, experiências, ansiedades, frustrações, erros e acertos. Erramos?
Não é importante, ou melhor, pouco muda se acreditamos em Deus ou não; o essencial para não aceitarmos radicalismos é a compreensão de nossa incapacidade de compreender, explicar, conceituar o que seja Deus; não temos palavras nem competência para esta tarefa hercúlea. Mas dentro de nós encontramos mensagens, intuições, com sorte vivenciaremos situações inexplicáveis de forma racional e quanto mais estudarmos mais nos sentiremos confusos diante da Natureza.
Somos parte de um Universo e dentro de nós existe um espelho desse cosmos fantástico e ele nos manda mensagens de diversas formas.
Precisamos descobrir, selecionar, saber o que fazer. Os melhores filósofos conhecidos (quantos existiram?) deixaram a mensagem: primeiro conheça-se, depois..., ao que acrescentaríamos: e saiba fazer de si o melhor para sua consciência, pois se Deus existe de alguma forma Ele estabelece propostas e ações.
A Humanidade carece de atitudes positivas, temos excesso de gente preocupada com o outro mundo, esquecendo que é neste que construímos a próxima vida, se existir. Não acontecendo mais nada, que tenhamos no último suspiro a certeza de termos contribuído para uma vida inteligente e sadia daqueles a quem influenciamos, pelo menos isso.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 2017


Arendt, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. Perspectiva, 2011.
Baruch de Espinoza. s.d. .
Cascaes, João Carlos. s.d. .
Foucault, Michel. História da Loucura. Trad. José Teixeira Coelho Neto. 1 vols. São Paulo: Pespectiva, 1972.
—. Vigiar e Punir. Vozes, s.d.
GOMBERG, ELIPE. A AURA DO LIVRO NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA. Vers. http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9245/9245_3.PDF. 07 de 11 de 2006. .
Gros, Frédéric. Foucault - a coragem da verdade. s.d. .
“Hierarquia de necessidades de Maslow.” 5 de 6 de 2012. Wikipédia, a enciclopédia livre. .
Huberto Rohden. s.d. .
Llosa, Mario Vargas. O sonho do Celta. ALFAGUARA, s.d.
Michael Baigent, Richard Leigh. A Inquisição. Trad. Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Imago, s.d.
Miller, René Fülöp. Os Grandes Sonhos da Humanidade. Globo, 1937.
Spinoza, Baruch de. Ética - Demonstrada à Maneira dos Geômetras. Martin Claret, s.d.
Umberto Eco, Carlo Maria Martini. Em que crêem os que não crêem? Record, s.d.
Yalon, Irvin D. O Enigma de Espinosa. Trad. Maria Helena Rouanet. Rio de Janeiro: AGIR, 2013.





[1] Wikipédia em 2 de setembro de 2015 – Agnosticismo é a visão filosófica de que o valor de verdade de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a existência ou não existência de qualquer divindade, mas também de outras reivindicações religiosas e metafísicas, é desconhecido ou incognoscível. Agnóstico vem do grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece. Para um agnóstico, a razão humana é incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a afirmação de que Deus existe quanto a afirmação de que Deus não existe. Na medida em que uma defende que nossas crenças são racionais se forem suficientemente apoiadas pela razão humana, a pessoa que aceita a posição filosófica de agnosticismo irá perceber que nem a afirmação de que Deus existe nem a afirmação de que Deus não existe é racional. O agnosticismo pode ser definido de várias maneiras, e às vezes é usado para indicar dúvida ou uma abordagem cética a perguntas. Em alguns sentidos, o agnosticismo é uma posição sobre a diferença entre crença e conhecimento, ao invés de sobre qualquer alegação específica ou crença. Dentro do agnosticismo existem ateus agnósticos (aqueles que não acreditam que uma divindade ou mais divindades existam, mas não afirmam saber isso) e os teístas agnósticos (aqueles que acreditam que um Deus existe, mas não afirmam saber isso).
[2] Wikipédia em 2 de setembro de 2015 - Abraham Maslow (1 de Abril de 1908Nova Iorque — 8 de Junho de 1970Califórnia) foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta Hierarquia de necessidades de Maslow. Maslow era o mais velho de sete irmãos, de uma família judia do Brooklyn, Nova Iorque, Trabalhou no MIT, fundando o centro de pesquisa National Laboratories for Group Dynamics.
A pesquisa mais famosa foi realizada em 1946, em Connecticut, numa área de conflitos entre as comunidades negra e judaica. Aqui, ele concluiu que reunir grupos de pessoas era uma das melhores formas de expor as áreas de conflito. Estes grupos, denominados T-groups (o «T» significa training, ou seja, formação), tinham como teoria subjacente o facto de os padrões comportamentais terem que ser «descongelados» antes de serem alterados e depois «congelados» novamente — os T-groups eram uma forma de fazer com que isto acontecesse.

[3] Huberto Rohden (São Ludgero, 31 de dezembro de 1893São Paulo, 7 de outubro de 1981) foi um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo. Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks. Precursor do espiritualismo universalista, escreveu mais de 100 obras (ao final da vida, condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura ecumênica de temáticas espirituais e abordagem espiritualista de questões pertinentes à Pedagogia, Ciência e Filosofia, enfatizando o autoconhecimento, auto-educação e a auto-realização. Wikipédia
[4] Baruch de Espinoza1 (também Benedito Espinoza; em hebraico: ברוך שפינוזהtransl. Baruch Spinoza) (24 de novembro de 1632Amsterdã — 21 de fevereiro de 1677Haia) foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador docriticismo bíblico moderno. Wikipédia

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