sábado, 17 de junho de 2017

Machado de Assis - RA ALJA

Caros Confrades e Confreiras,
Vamos invocar o calor das fogueiras de São João para aquecer nossa reunião de junho?
Espero que este convite os encontre bem e animados para nossa próxima reunião que se realizará no dia 21/06 as 15 horas no Palacete dos Leões!
Com sempre teremos em nossa pauta assuntos muito importantes e do interesse de todos e todas.
Aproveito  também a oportunidade  para convidá-los a posar para a fotografia que será feita no intuito de iniciarmos a organizar nossa memória . A memória da ALJA.
Um grande abraço e até lá!
Tânia Rosa F. Cascaes
Diretora sócio- cultural







Tânia Rosa F. Cascaes MSc
Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas
sobre Relações de Gênero e Tecnologia –
Getec PPGTE-UTFPRtaniarosa@onda.com.br
Fones: (41) 9976-6210 / 3242-7082


"Ainda que seus passos pareçam inúteis,
vá abrindo caminhos como a água que desce
cantando da montanha. Outros lhe seguirão"...
Antoine de Saint Éxupéry



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Celso Portugal

22:33 (Há 12 horas)
para arioswaldoALZAMORAJamesanitamim

Obrigado! Não esqueçam que no dia 21 de junho é aniversário de Machado de Assis,o pai da Academia de Letras,os nossos encômios e entusiasmo!.... Celso





Machado de Assis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Machado de Assis Academia Brasileira de Letras
Machado de Assis, 1896, fotógrafo desconhecido,
Academia Brasileira de Letras.
Nome completoJoaquim Maria Machado de Assis
Nascimento21 de junho de 1839
Rio de JaneiroRJ
Brasil
Morte29 de setembro de 1908 (69 anos)
Rio de JaneiroRJ
Brasil
Nacionalidadebrasileiro
CônjugeCarolina Augusta Xavier de Novais (1869–1904)
OcupaçãoEscritorjornalistacontistadramaturgo e poeta
Influências
Influenciados
Movimento literárioRomantismo/Realismo
Magnum opusEntre os críticos e o público, destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A crítica considera que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[3]
ReligiãoNiilismo, entre outras
Assinatura
Assinatura de Machado de Assis.png
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado o maior nome da literatura do Brasil.[4][5][6][7][8] Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.[9][10]Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.[11] Era ainda enxadrista e contador.[12][13]
Nascido no Morro do LivramentoRio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.[14] Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual.[15] Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.[16]
Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.[17][18] Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).[19][20] Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas BorbaDom CasmurroEsaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[3] Sua primeira fase literária é constituída de obras como RessurreiçãoA Mão e a LuvaHelena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.[21]
Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público.[22] Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo BilacLima BarretoDrummond de AndradeJohn BarthDonald Barthelme e outros.[23] Em seu tempo de vida, alcançou relativa fama e prestígio pelo Brasil,[24] contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes,[25] de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como DanteShakespeare e Camões.[26]

Academia Brasileira de Letras

Ver artigo principal: Academia Brasileira de Letras
Inspirados na Academia FrancesaMedeiros e AlbuquerqueLúcio de Mendonça, e o grupo de intelectuais da Revista Brasileira idearam e fundaram, em 1897, junto ao entusiasmado e apoiador Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras, com o objetivo de cultuar a cultura brasileira e, principalmente, a literatura nacional.[84][85]Unanimemente, Machado de Assis foi eleito primeiro presidente da Academia logo que ela havia sido instalada, no dia 28 de janeiro do mesmo ano.[16] Como escreve Gustavo Bernardo, "Quando se fala Machado fundou a Academia, no fundo o que se quer dizer é que Machado pensava na Academia. Os escritores a fundaram e precisaram de um presidente em torno do qual não houvesse discussão."[86] No discurso inaugural, Machado aconselhou aos presentes: "Passai aos vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira."[87]
A Academia surgiu mais como um vínculo de ordem cordial entre amigos do que de ordem intelectual. No entanto, a ideia do instituto não foi bem aceita por alguns: Antônio Sales testemunhou numa página de reminiscência: "Lembro-me bem que José Veríssimo, pelo menos, não lhe fez bom acolhimento. Machado, creio, fez a princípio algumas objeções."[88] Como presidente, Machado fazia sugestões, concordava com ideias, insinuava, mas nada impunha nem impedia aos companheiros.[89] Era um acadêmico assíduo. Das 96 sessões que a Academia realizou durante a sua presidência, faltou somente a duas.[89] Em 1901, criou a "Panelinha" para a realização de festivos ágapes e encontros de escritores e artistas, como a da fotografia acima.[90] De fato, a expressão panelinha foi inventada destes encontros, onde os convidados eram servidos em uma panela de prata, motivo pelo qual o grupo passou a ser conhecido como Panelinha de Prata.[91][92] Machado devotou-se ao cargo de presidente da Academia durante 10 anos, até a sua morte.[84] Como homenagem informal, ela passou a chamar-se "Casa de Machado de Assis". Hoje em dia a Academia abriga coleções de Olavo Bilac e Manuel Bandeira, e uma sala chamada de Espaço Machado de Assis, em homenagem ao autor, que se dedica a estudar sua vida e obra e que guarda objetos pessoais seus; além disso, a Academia possui uma rara edição de 1572 de Os Lusíadas.[85] As sucessões e o posto de Machado de Assis em relação à Academia foram os seguintes:
Precedido por
José de Alencar
(patrono)
Lorbeerkranz.png ABL - fundador da cadeira 23
1897 — 1908
Sucedido por
Lafayette Rodrigues Pereira
Precedido por
Criação da Academia Brasileira de Letras
Presidente da Academia Brasileira de Letras
1897 — 1908 (morte)
Sucedido por
Rui Barbosa

Últimos anos

Machado aos 57 anos, 1896[93]
Machado de Assis, segundo do canto esquerdo, na primeira fila
Com a morte da esposa, entrou em profunda depressão, notada pelos amigos que lhe visitavam, e, cada vez mais recluso, encaminhou-se também para sua morte. Numa carta endereçada ao amigo Joaquim Nabuco, Machado lamenta que "foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo [...]"[94] Antes de sua morte, em 1908, e depois da morte da esposa, em 1904, Machado viu publicar suas últimas obras: Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), e Relíquias da Casa Velha (1906). No mesmo ano desta última obra, escreveu sua última peça teatralLição de Botânica. Em 1905, participou de uma sessão solene da Academia para a entrega de um ramo de carvalho de Tasso, remetido por Joaquim Nabuco.[55] Com Relíquias, reuniu em livro mais algumas de suas produções, como também o soneto "A Carolina", "preito de saudade à esposa morta."[95] Em 1907, dá início ao seu último romance, Memorial de Aires, que é um livro norteado por uma poesia leve e tranquila e tendente à saudade.[96]
Mesmo abalado, continuava lendo, trabalhando, estudando, frequentando algumas rodas de amigos. Em seus últimos anos, teria iniciado estudos da língua grega,[55] embora outros autores apontam que tentava se familiarizar com ela desde cedo.[60] No primeiro dia de julho de 1908, Machado de Assis entra em licença para tratamento de saúde, e nunca mais retorna ao Ministério da Viação. Personalidades ilustres, como o Barão do Rio Branco, e intelectuais ou colegas, vão visitá-lo.[78] Em um documento manuscrito do mesmo ano, Mário de Alencar escreve, amargamente: "Venho da casa de Machado de Assis, por onde estive todo o sábado, ontem e hoje, e agora estou sem ânimo de continuar a ver-lhe o sofrimento; tenho receio de assistir ao fim que eu desejo não tarde. Eu, seu amigo e seu admirador grande, desejo que ele morra, mas não tenho coragem de o ver morrer."[97]
Em 1906 escreveu seu último testamento. O primeiro, escrito em 30 de junho de 1898, deixava todos seus bens à esposa Carolina.[98] Com a morte desta, pensou numa partilha amigável com a irmã de Carolina, Adelaide Xavier de Novais, e sobrinhos, efetuando este segundo e último testamento em 31 de maio de 1906, instituindo sua herdeira única "a menina Laura", filha de sua sobrinha Sara Gomes da Costa e de seu esposo major Bonifácio Gomes da Costa, nomeado primeiro testamenteiro.[98] Em suas últimas semanas, Machado de Assis escreveu cartas a Salvador de Mendonça (7 de setembro de 1908), a José Veríssimo (1 de setembro de 1908), a Mário de Alencar (6 de agosto de 1908), a Joaquim Nabuco (1 de agosto de 1908), a Oliveira Lima (1 de agosto de 1908), entre outros, demonstrando ainda estar lúcido.[98]

Morte

Estudantes e amigos, entre eles Euclides da Cunha, saem da Academia conduzindo o caixão até o Cemitério São João Batista, 1908.
Às 3h20m de 29 de setembro de 1908 na casa de Cosme Velho,[73] Machado de Assis morre aos sessenta e nove anos de idade com uma úlcera cancerosa na boca;[99] sua certidão de óbito relata que morrera de arteriosclerose generalizada, incluindo esclerose cerebral, o que, para alguns, figura questionável pelo motivo de mostrar-se lúcido nas últimas cartas já relatadas.[98] Ao geral, teve uma morte tranquila, cercado pelos companheiros mais íntimos que havia feito no Rio de Janeiro: Mário de AlencarJosé VeríssimoCoelho NetoRaimundo CorreiaRodrigo OtávioEuclides da Cunha, etc.[96]Este último relatou, no Jornal do Comércio, no mesmo ano do falecimento: "Na noite em que faleceu Machado de Assis, quem penetrasse na vivenda do poeta, em Laranjeiras, não acreditaria que estivesse tão próximo o desenlace de sua enfermidade."[100] Euclides ainda escreveu: "Na sala de jantar, para onde dizia o quarto do querido mestre, um grupo de senhoras – ontem meninas que ele carregara no colo, hoje nobilíssimas mães de família – comentavam-lhe os lances encantadores da vida e reliam-lhe antigos versos, ainda inéditos, avaramente guardados em álbuns caprichosos."[100]
Em nome da Academia Brasileira de LetrasRui Barbosa encarregou-se de fazer-lhe o elogio fúnebre.[101] Em nome do governo, o então ministro do interior Tavares de Lyra discursou em pesar da morte do escritor.[102] O velório ocorreu no Syllogeu Brasileiro da Academia; seu corpo no caixão, como relatara Nélida Piñon, "cercava-se de flores, círios de prata e lágrimas discretas."[103] O rosto estava coberto por um lenço de cambraia e eram muitas pessoas presentes. Diversas pessoas, entre elas vizinhos, e companheiros de rodas intelectuais, ou amigos, ou colegas com que trabalhou, encheram o saguão.[103] No mesmo discurso, Nélida comparou a despedida do autor como Paris que seguia o cortejo de Victor Hugo.[103] De fato, uma multidão saía da Academia e sustentava o caixão do autor até o Cemitério São João Batista, enquanto outros acompanhavam de carro.[102] Segundo sua vontade, foi enterrado na sepultura da esposa Carolina, jazigo perpétuo 1359.[104] A Gazeta de Notícias e o Jornal do Brasil deram uma grande cobertura à morte, ao funeral e ao enterro de Machado.[105] Em Lisboa, todos os jornais da cidade publicaram uma biografia de Machado de Assis, anunciando sua morte.[106] Em 21 de abril de 1999, os restos mortais do casal foram transladados para o Mausoléu da Academia, no mesmo cemitério,[107]onde também estão os restos de personalidades como João Cabral de Melo NetoDarcy Ribeiro e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.


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