Caros Confrades e Confreiras,
Vamos invocar o calor das fogueiras de São João para aquecer nossa reunião de junho?
Espero que este convite os encontre bem e animados para nossa próxima reunião que se realizará no dia 21/06 as 15 horas no Palacete dos Leões!
Com sempre teremos em nossa pauta assuntos muito importantes e do interesse de todos e todas.
Aproveito também a oportunidade para convidá-los a posar para a fotografia que será feita no intuito de iniciarmos a organizar nossa memória . A memória da ALJA.
Um grande abraço e até lá!
Tânia Rosa F. Cascaes
Diretora sócio- cultural
Tânia Rosa F. Cascaes MSc
Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas
sobre Relações de Gênero e Tecnologia –
Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas
sobre Relações de Gênero e Tecnologia –
Getec PPGTE-UTFPRtaniarosa@onda.com.br
Fones: (41) 9976-6210 / 3242-7082
"Ainda que seus passos pareçam inúteis,
vá abrindo caminhos como a água que desce
cantando da montanha. Outros lhe seguirão"...
Antoine de Saint Éxupéry
Fones: (41) 9976-6210 / 3242-7082
"Ainda que seus passos pareçam inúteis,
vá abrindo caminhos como a água que desce
cantando da montanha. Outros lhe seguirão"...
Antoine de Saint Éxupéry
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22:33 (Há 12 horas)
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Obrigado! Não esqueçam que no dia 21 de junho é aniversário de Machado de Assis,o pai da Academia de Letras,os nossos encômios e entusiasmo!.... Celso
Machado de Assis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Machado de Assis | |
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Machado de Assis, 1896, fotógrafo desconhecido, Academia Brasileira de Letras. | |
Nome completo | Joaquim Maria Machado de Assis |
Nascimento | 21 de junho de 1839 Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Morte | 29 de setembro de 1908 (69 anos) Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Carolina Augusta Xavier de Novais (1869–1904) |
Ocupação | Escritor, jornalista, contista, dramaturgo e poeta |
Influências | |
Influenciados | |
Movimento literário | Romantismo/Realismo |
Magnum opus | Entre os críticos e o público, destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A crítica considera que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[3] |
Religião | Niilismo, entre outras |
Assinatura | |
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado o maior nome da literatura do Brasil.[4][5][6][7][8] Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.[9][10]Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.[11] Era ainda enxadrista e contador.[12][13]
Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.[14] Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual.[15] Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.[16]
Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.[17][18] Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).[19][20] Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[3] Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.[21]
Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público.[22] Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros.[23] Em seu tempo de vida, alcançou relativa fama e prestígio pelo Brasil,[24] contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes,[25] de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.[26]
Academia Brasileira de Letras
Ver artigo principal: Academia Brasileira de Letras
Inspirados na Academia Francesa, Medeiros e Albuquerque, Lúcio de Mendonça, e o grupo de intelectuais da Revista Brasileira idearam e fundaram, em 1897, junto ao entusiasmado e apoiador Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras, com o objetivo de cultuar a cultura brasileira e, principalmente, a literatura nacional.[84][85]Unanimemente, Machado de Assis foi eleito primeiro presidente da Academia logo que ela havia sido instalada, no dia 28 de janeiro do mesmo ano.[16] Como escreve Gustavo Bernardo, "Quando se fala Machado fundou a Academia, no fundo o que se quer dizer é que Machado pensava na Academia. Os escritores a fundaram e precisaram de um presidente em torno do qual não houvesse discussão."[86] No discurso inaugural, Machado aconselhou aos presentes: "Passai aos vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira."[87]
A Academia surgiu mais como um vínculo de ordem cordial entre amigos do que de ordem intelectual. No entanto, a ideia do instituto não foi bem aceita por alguns: Antônio Sales testemunhou numa página de reminiscência: "Lembro-me bem que José Veríssimo, pelo menos, não lhe fez bom acolhimento. Machado, creio, fez a princípio algumas objeções."[88] Como presidente, Machado fazia sugestões, concordava com ideias, insinuava, mas nada impunha nem impedia aos companheiros.[89] Era um acadêmico assíduo. Das 96 sessões que a Academia realizou durante a sua presidência, faltou somente a duas.[89] Em 1901, criou a "Panelinha" para a realização de festivos ágapes e encontros de escritores e artistas, como a da fotografia acima.[90] De fato, a expressão panelinha foi inventada destes encontros, onde os convidados eram servidos em uma panela de prata, motivo pelo qual o grupo passou a ser conhecido como Panelinha de Prata.[91][92] Machado devotou-se ao cargo de presidente da Academia durante 10 anos, até a sua morte.[84] Como homenagem informal, ela passou a chamar-se "Casa de Machado de Assis". Hoje em dia a Academia abriga coleções de Olavo Bilac e Manuel Bandeira, e uma sala chamada de Espaço Machado de Assis, em homenagem ao autor, que se dedica a estudar sua vida e obra e que guarda objetos pessoais seus; além disso, a Academia possui uma rara edição de 1572 de Os Lusíadas.[85] As sucessões e o posto de Machado de Assis em relação à Academia foram os seguintes:
Precedido por José de Alencar (patrono) | ABL - fundador da cadeira 23 1897 — 1908 | Sucedido por Lafayette Rodrigues Pereira |
Precedido por Criação da Academia Brasileira de Letras | Presidente da Academia Brasileira de Letras 1897 — 1908 (morte) | Sucedido por Rui Barbosa |
Últimos anos
Com a morte da esposa, entrou em profunda depressão, notada pelos amigos que lhe visitavam, e, cada vez mais recluso, encaminhou-se também para sua morte. Numa carta endereçada ao amigo Joaquim Nabuco, Machado lamenta que "foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo [...]"[94] Antes de sua morte, em 1908, e depois da morte da esposa, em 1904, Machado viu publicar suas últimas obras: Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), e Relíquias da Casa Velha (1906). No mesmo ano desta última obra, escreveu sua última peça teatral, Lição de Botânica. Em 1905, participou de uma sessão solene da Academia para a entrega de um ramo de carvalho de Tasso, remetido por Joaquim Nabuco.[55] Com Relíquias, reuniu em livro mais algumas de suas produções, como também o soneto "A Carolina", "preito de saudade à esposa morta."[95] Em 1907, dá início ao seu último romance, Memorial de Aires, que é um livro norteado por uma poesia leve e tranquila e tendente à saudade.[96]
Mesmo abalado, continuava lendo, trabalhando, estudando, frequentando algumas rodas de amigos. Em seus últimos anos, teria iniciado estudos da língua grega,[55] embora outros autores apontam que tentava se familiarizar com ela desde cedo.[60] No primeiro dia de julho de 1908, Machado de Assis entra em licença para tratamento de saúde, e nunca mais retorna ao Ministério da Viação. Personalidades ilustres, como o Barão do Rio Branco, e intelectuais ou colegas, vão visitá-lo.[78] Em um documento manuscrito do mesmo ano, Mário de Alencar escreve, amargamente: "Venho da casa de Machado de Assis, por onde estive todo o sábado, ontem e hoje, e agora estou sem ânimo de continuar a ver-lhe o sofrimento; tenho receio de assistir ao fim que eu desejo não tarde. Eu, seu amigo e seu admirador grande, desejo que ele morra, mas não tenho coragem de o ver morrer."[97]
Em 1906 escreveu seu último testamento. O primeiro, escrito em 30 de junho de 1898, deixava todos seus bens à esposa Carolina.[98] Com a morte desta, pensou numa partilha amigável com a irmã de Carolina, Adelaide Xavier de Novais, e sobrinhos, efetuando este segundo e último testamento em 31 de maio de 1906, instituindo sua herdeira única "a menina Laura", filha de sua sobrinha Sara Gomes da Costa e de seu esposo major Bonifácio Gomes da Costa, nomeado primeiro testamenteiro.[98] Em suas últimas semanas, Machado de Assis escreveu cartas a Salvador de Mendonça (7 de setembro de 1908), a José Veríssimo (1 de setembro de 1908), a Mário de Alencar (6 de agosto de 1908), a Joaquim Nabuco (1 de agosto de 1908), a Oliveira Lima (1 de agosto de 1908), entre outros, demonstrando ainda estar lúcido.[98]
Morte
Às 3h20m de 29 de setembro de 1908 na casa de Cosme Velho,[73] Machado de Assis morre aos sessenta e nove anos de idade com uma úlcera cancerosa na boca;[99] sua certidão de óbito relata que morrera de arteriosclerose generalizada, incluindo esclerose cerebral, o que, para alguns, figura questionável pelo motivo de mostrar-se lúcido nas últimas cartas já relatadas.[98] Ao geral, teve uma morte tranquila, cercado pelos companheiros mais íntimos que havia feito no Rio de Janeiro: Mário de Alencar, José Veríssimo, Coelho Neto, Raimundo Correia, Rodrigo Otávio, Euclides da Cunha, etc.[96]Este último relatou, no Jornal do Comércio, no mesmo ano do falecimento: "Na noite em que faleceu Machado de Assis, quem penetrasse na vivenda do poeta, em Laranjeiras, não acreditaria que estivesse tão próximo o desenlace de sua enfermidade."[100] Euclides ainda escreveu: "Na sala de jantar, para onde dizia o quarto do querido mestre, um grupo de senhoras – ontem meninas que ele carregara no colo, hoje nobilíssimas mães de família – comentavam-lhe os lances encantadores da vida e reliam-lhe antigos versos, ainda inéditos, avaramente guardados em álbuns caprichosos."[100]
Em nome da Academia Brasileira de Letras, Rui Barbosa encarregou-se de fazer-lhe o elogio fúnebre.[101] Em nome do governo, o então ministro do interior Tavares de Lyra discursou em pesar da morte do escritor.[102] O velório ocorreu no Syllogeu Brasileiro da Academia; seu corpo no caixão, como relatara Nélida Piñon, "cercava-se de flores, círios de prata e lágrimas discretas."[103] O rosto estava coberto por um lenço de cambraia e eram muitas pessoas presentes. Diversas pessoas, entre elas vizinhos, e companheiros de rodas intelectuais, ou amigos, ou colegas com que trabalhou, encheram o saguão.[103] No mesmo discurso, Nélida comparou a despedida do autor como Paris que seguia o cortejo de Victor Hugo.[103] De fato, uma multidão saía da Academia e sustentava o caixão do autor até o Cemitério São João Batista, enquanto outros acompanhavam de carro.[102] Segundo sua vontade, foi enterrado na sepultura da esposa Carolina, jazigo perpétuo 1359.[104] A Gazeta de Notícias e o Jornal do Brasil deram uma grande cobertura à morte, ao funeral e ao enterro de Machado.[105] Em Lisboa, todos os jornais da cidade publicaram uma biografia de Machado de Assis, anunciando sua morte.[106] Em 21 de abril de 1999, os restos mortais do casal foram transladados para o Mausoléu da Academia, no mesmo cemitério,[107]onde também estão os restos de personalidades como João Cabral de Melo Neto, Darcy Ribeiro e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
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