345.RECADO
Verde oliva
Academia
JOSÉ DE ALENCAR
26 Nov 2014
Amigos e amigas internautas, anoiteceu e estou apavorado. Amanhã
será ‘a noite!’ Vejam em que este avestruz, se colocou e não tem onde esconder
a cabeça. A seguir parte de comunicação que acabo de receber:
“Na sessão solene,
quatro personalidades já membros da Academia assumirão, agora na qualidade de
associados titulares de cadeiras patro nímicas:
Luislinda Dias de
Valois Santos na Cadeira nº 6,
Hamilton Bonat na
Cadeira nº 19,
Lílian Deise de
Andrade Guinski na Cadeira nº 23
Francisco Souto Neto
na Cadeira nº 26.
Na mesma oportunidade
ingressarão na Academia como associados efetivos:
Adriano Pires Ribas,
Charyana Gamballe
Correia,
Claudinei Roncolatto,
Estela Carmem Pereira
Sandrini (Teca Sandrini)
Iza Zilli.
E como associada
correspondente assumirá
Regina Celi Simões
Ângelo, de Campinas, SP.
A Academia de Letras
José de Alencar, fundada em 1939, agora instalada no Palacete dos Leões, por
gentileza do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, estará
comemorando em grande estilo, nessa mesma sessão magna, o seu Jubileu de
Diamante.”
Pois bem, quando o
Exmo Gen Bonat me disse que havia proposto meu nome para integrar essa
confraria, cuja existência então desconhecia, me senti inquieto, depois
empolgado com a ideia, assim ficaria um registro de minha existência nesta
nossa Terrinha. Mas, com o passar dos dias, com a proximidade da data chegou,
de volta, a inquietação, mais que inquietação, estou apavorado.
Como me deixei
envolver nessa brincadeira séria demais! O que farei entre pessoas realmente
cultas. Pois sei que continuo o mesmo matuto recém saído da roça de milho e
feijão, também ainda não larguei a marreta de auxiliar de ferreiro de um
passado nem tão distante. Sem criatividade, apenas relatei alguns episódios
vivenciados. Não sou escritor, ainda menos poeta.
Cheguei a pensar em
simular viagem repentina e lá não aparecer, protelando indefinidamente a posse.
Mas, voltei atrás, por mais perigosa que seja a missão, este Soldado não é
afeito a fugir da raia. Com a maior cara de bobo da paróquia, lá estarei. Sem
saber o que fazer, nem sei se é para rir ou se é para chorar. Lá estarei, literalmente
sem saber para onde olhar.
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