Violência
ação policial na Favela do Jacarezinho
A violência
no Brasil atual, vide “o Massacre na Favela do Jacarezinho”, é o resultado de
uma contracultura de muitos séculos que se desenvolveu no Brasil e gerou guerras
civis, caudilhos, cangaceiros, justiceiros e agora milícias e quadrilhas de
traficantes e assaltantes de toda espécie.
O Brasil é
um país de dimensões continentais, assim mostra índoles e culturas diferentes.
Infelizmente
o nosso Presidente da República prometendo combater os bandidos com violência,
não falou em aplicação da Justiça.
As desigualdades
sociais brutais transformam crianças em criminosos e criminosas.
As elites, a
“gente de bem” não é exatamente do bem. Elites privilegiadas de diversas
formas, principalmente sobre o poder de riquezas lícitas e ilícitas mandam no
Brasil.
Isso não é
privilégio brasileiro.
Máfia,
Tríades, Yakuza etc..; organizações criminosas existem por todo lado, algumas
com características diferenciadas, mas todas explorando vícios, negócios
ilegais, assaltos, contrabando e tudo o que der lucro sem muito esforço.
O trabalho honesto
exige disciplina, respeito a leis aceitas formalmente, respeito a sociedade.
Empreendedores
e empregados sérios e responsáveis procuram padrões honestos. Dificilmente
farão fortunas, exceto alguns realmente competentes.
No Rio de
Janeiro as contradições são explícitas.
As favelas
existem junto a bairros de altíssimo luxo.
A Polícia é
o exército de quem manda contra quem deve obedecer.
Jovens se
alistam e passam por processos de lavagem cerebral e treinamento de guarda e guerrilhas.
Os cariocas,
acima de tudo, recusam-se a ver e trabalhar pelo aprimoramento da Cidade
Maravilhosa.
São as
esquerdas do Chopp e tardes nas praias.
Com certeza
isso é quase demonstração de preconceito nosso, mas todos deveriam zelar pela
cidade e pensar que quando falam da Amazônia esquecem a Floresta da Tijuca e a
poluição na Baía da Guanabara.
Querem
serviços essenciais de primeira para quem, pode pagar. Grande parte da
população carece de esgoto, água encanada, acessibilidade, segurança e escolas,
creches e educação para a evolução necessária.
Nos tempos
da escravidão os negros eram tratados como bichos e os donos das senzalas
olhavam seus escravos como objetos comerciais.
A promiscuidade
era estimulada e o racismo radical.
Em 13 de
maio de 1888 a escravidão formal acabou, mas de fato os libertos foram jogados
às traças para exploração de fazendeiros, comerciantes, industriais e muito
mais “gente de bem”.
A vitória de
Jair Messias Bolsonaro trouxe de volta o fantasma do fascismo, da lógica do
mais forte. Venceu as eleições de goleada peala falsa esquerda brasileira
degradou-se nos sabores do Poder.
As
tentativas de administrar o Brasil estão balançando também pelo pesadelo do Covid,
uma pandemia que mostrou a desinteligência inacreditável de nosso governante
maior.
Felizmente à
medida que o tempo passa os Três Poderes mostram vontade de mudar e compensar
erros do Poder Executivo, nem sempre de forma correta.
O Rio de
Janeiro mostra isso tudo: violência, pandemia descontrolada, corrupção,
incompetência e gente desesperada.
Os policiais
serão talvez punidos.
Jovens e
adultos treinados para matar mataram gente demais.
De quem é a
culpa?
Dos traficantes?
Dos criminosos
donos do crime na Favela do Jacarezinho?
Quem mais?
O que fazer?
João Carlos
Cascaes
Curitiba, 7
de maio de 2021
Bela reflexão,boa leitura
ResponderExcluirTânia Cascaes
Diretora Cultural