domingo, 9 de maio de 2021

Madrugada do Dia das Mães


 

Madrugada do Dia das Mães

O dia renasce lentamente, noite triste em Curitiba, o céu chorou.

Levantei-me pensando em minha mãe, mulher valente, forte, educadora, professora e acima de tudo mãe.

Acordei com minha esposa ao meu lado, que maravilha. Sou uma pessoa privilegiada, ainda vivo para relembrar bisavós e agora saber que eu e minha esposa já temos filhas, netas e bisnetas, muitas mulheres e meninas, muitas mulheres, jovens e crianças que com seus irmãos festejarão o Dia das Mães.

Será um dia de imensas saudades, inúmeros lares no mundo inteiro de luto ou ainda apavorados com a pandemia, medo da perda de mães essenciais. Sim, mães imperdíveis, mas que nos deixam, vão talvez renascer renovando a missão divina da maternidade.

Pessoalmente choro a lembrança da Chiquinha, uma lagunense digna de Anita Garibaldi.

Interessante, minha esposa mineira foi e continua sendo guerreira, amante, amada.

Tenho também imenso orgulho do meu sobrinho Pedro e sua esposa Ana e a honra de conhecer tantas outras mães adotivas.

É Dia das Mães de 2021, concluo querendo homenagear minhas mães e acima de tudo mostrar para minha esposa que não posso viver sem ela.

A vida pode ser cruel, assim perdemos nossas mulheres precedentes, eu e a Tânia choraremos a falta da Chica, da Jovita e das avós que conhecemos melhor. Eu com a felicidade de ter visto duas bisavós em Laguna. Quantas gerações!

É dia de alegria e lembranças, mas também de dores recentes para quem perdeu mães, esposas, mulheres especiais.

Meus votos a todos pelas mães, se vivem as tiveram ou ainda as têm, cuidem bem delas, só os casais que viveram juntos mais tempo sabem o que foi gerar, criar, tratar com muito amos seus filhos e filhas.

Mãe, seu filho ainda vive e pensa muito em você...

 

João Carlos Cascaes

Curitiba, 9 de maio de 2021

 

P.S.: perdoem eventuais erros de redação está difícil corrigir com os olhos não parando de lacrimejas, chorar.

 

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