O AMOR NÃO MORRE
Para uma jovem triste e desiludida
Não se acaba o amor, doce criança triste,
de olhinhos de sofrer e semblante marcado
pela ânsia do amor que um dia já sentiste,
por teus sonhos que são janelas do passado.
Os carinhos, o medo, e a paixão que insiste
em parecer brinquedo, um sonho bom levado
pelo tempo cruel que em destruir persiste,
são desejos do teu coração castigado.
Vence tua timidez! O amor em ti não morre,
já te disse uma vez olhando as nuvens ralas
neste céu de esplendor, em plena primavera.
Assim como num rio sua mansa água corre,
volta sempre o amor, o mesmo em que te embalas,
e retorna mais forte em quem paciente espera.
Arioswaldo Trancoso Cruz
Vice-Presidente da ALJA
Cadeira Patronímica nº 24
Patrono: Castro Alves
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