A Academia de Letras José de Alencar começou como Associação de Cultura José de Alencar, em 04 de outubro de 1939, em Curitiba, Paraná. Atual presidente: Dra. Anita Zippin
sexta-feira, 28 de junho de 2013
O amigo e Bispo Dutra no Centro de Letras do Paraná
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junho 28, 2013
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Para lembrar o passado
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
Um livro, uma história e o Centro de Letras
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junho 27, 2013
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Coquetel após solenidades de lançamento do livro “Um século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná”
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junho 27, 2013
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
O desembargador Luís Renato Pedroso, em nome do
Centro de Letras do Paraná, do qual é presidente, comemorando o centenário do
Centro de Letras do Paraná, apresentou o livro (fez o lançamento)
“Um
século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná”
de autoria dos confrades
Antônio Celso Mendes,
Ernani Straube e Paulo Roberto Karam.
Dia: 25 de junho de 2013
Local: Centro de Letras do Paraná
Endereço: Av. Fernando Moreira, 370 Fone: 3222-7731
Curitiba/Paraná.
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junho 26, 2013
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Um século de Cultura – história do Centro de Letras do Paraná
Centro de Letras do
Paraná
Centenário
CONVITE
O desembargador Luís
Renato Pedroso, em nome do Centro de Letras do Paraná, do qual é
presidente, convida Vossa Senhoria para o coquetel de lançamento do livro “Um século de Cultura – história do Centro
de Letras do Paraná” de autoria dos confrades
Antônio Celso Mendes, Ernani Straube e Paulo Roberto Karam.
Dia:
25 de junho de 2013
Horário:
18h00min
Local:
Centro de Letras do Paraná
Endereço:
Av. Fernando Moreira, 370 Fone: 3222-7731
Curitiba/Paraná.
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junho 24, 2013
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terça-feira, 11 de junho de 2013
Escalada da violência e a maioridade Penal
Quem tem coragem de andar tranquilamente pelas grandes
cidades brasileiras? O que fazer? Deixar
de usar o transporte coletivo? Não participar de eventos públicos? Fugir?
A violência promovida pelo crime organizado e por criminosos
de qualquer espécie atinge um nível alarmante no Brasil. Estamos em ambiente de
guerra anarquista, onde ações extremamente agressivas são realizadas por
indivíduos e organizações, simplesmente criminosas, e outras sob a denominação
de movimentos sociais, devidamente organizados por ONGs e partidos políticos.
Estamos vendo nosso país a caminho de momentos mais violentos, até com
potencial de se transformarem em guerras civis a partir do treinamento de grupos
radicais já organizados no Brasil. Quem gosta disso precisa ver e lembrar no
que muitas nações mergulharam na fantasia das revoluções...
Com certeza as teorias marxistas, fascistas, nazistas, étnicas,
racistas, xenófobas, internacionalistas etc. podem servir de amparo para gente
politicamente poderosa organizar e equipar milícias, afinal as ideologias foram
a alternativa criada para as paixões religiosas.
Apesar de tudo continuam a motivar jovens ao sacrifício
heroico, que dão a velhos teóricos o prazer de alguma vingança. Qualquer ser
humano leva décadas para atingir um nível de conhecimento e descrença em teses
miraculosas.
Vivemos numa democracia relativa, como todas o foram e são
desde os primórdios da civilização universal. Qualquer sistema político é
formado por pessoas, com suas virtudes e defeitos.
Bertrand Russell disse que “A inveja é a base da
democracia” (Frases de Bertrand Russell) .
O livro (O Senhor das Moscas - "Lord of Flies") apresenta de forma
romanceada e magistral o comportamento de comunidades isoladas e sensíveis a
seus instintos.
O ser humano é o que é: extremamente complexo e
influenciável.
Maslow (Hierarquia de necessidades de
Maslow, 2012)
ilustra bem as prioridades de qualquer indivíduo sadio e o livro[1]
(Aprender a Viver - Filosofia para os novos tempos,
2006)
reúne pensamentos e propostas para quem deseja esquecer o mundo e ser feliz...
Todas as ciências dão explicações e sugestões de
aprimoramento da vida.
Afinal, podemos corrigir comportamentos e cenários tão ruins
quanto vemos surgir no Brasil? Os brasileiros são seres humanos, complexos,
sensíveis e ingênuos...
Não é privilégio nacional o desespero em que vivemos. Os
conhecimentos e sugestões de grandes pensadores estão à nossa disposição.
A história da humanidade pode ser contada de diversas
formas, entre elas com um viés ideológico e marxista em (Como Mudar
o Mundo)
com relatos magistrais de Eric Hobsbawm e em outros livros desse grande historiador
completando o que diz falando do Marxismo no livro citado. Temos
alternativamente romances que Gore Vidal fez e que merecem estudos profundos
assim como muitas outras coleções e filmes que destacamos em (Livros e Filmes Especiais) .
Em nossa pátria varonil a melhor leitura talvez seja (Assalto ao Poder - O Crime Organizado, 2012) que, por ironia, tem
referências elogiosas a pessoas que mais adiante se revelaram cúmplices do que
vemos atualmente.
A corrupção é de todos o pior câncer brasileiro, extrai
recursos de projetos e serviços essenciais, degrada e estraga o que poderia ser
bom. Vamos, contudo, tratar do que nos afeta visualmente, diretamente e
fisicamente, o direito de ser e estar com liberdade. Para isso descobrimos que
precisamos inibir gangues de jovens “de menor” que, armados e violentíssimos,
agem até em nome de quadrilhas de adultos, prevalecendo-se de privilégios
legais.
Faz sentido estabelecer uma idade fixa para enquadramento
severo de criminosos?
Obviamente ações criminosas não se submetem a fronteiras
cronológicas rígidas, assim a questão “Maioridade Penal” agora é tema de
discussão nacional. Temos um leque de assuntos que vão do Mensalão aos
assassinatos cometidos por jovens “de menor”. O Mensalão enfrenta no STF um
processo que seus autores nem imaginavam, também acreditavam poder agir
impunemente.
O Congresso Nacional procura criar um privilégio
inacreditavelmente obsceno (PEC 37 afronta Estado Democrático de Direito) e esse mesmo
Congresso Nacional estuda a questão da Maioridade Penal, plebiscitos? Nem
sonhar...
O Estatuto da Criança e do Adolescente (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.) é um documento bem
intencionado, assim como muitos outros, mas seria funcional? Devemos fazer uma
análise do que significam esses documentos e como afetam a vida nacional. O
objetivo de nossas leis é fazer Justiça (JUSTIÇA É
UTOPIA?)
ou disciplinar a sociedade, viabilizando as monstrópoles e a vida em qualquer
outro lugar desse país continental?
A idade limite para ser “de menor” é critério sensato?
Os brasileiros optaram pelo formalismo e a amarração de tudo
o que fosse possível com leis, decretos, normas, regulamentos, certidões,
carimbos etc. Criaram até selo holográfico para enfeitar papeis que poderiam
ser dispensados ou racionalizados. Diante de tantos documentos os tribunais
caíram na comodidade da jurisprudência formalista, chegamos à Economia do (Vigiar e Punir) . Isso é Justiça?
Sociedade racional?
O aspecto tenebroso é a ascendência de grupos organizados de
poder sobre os demais, afinal têm o amparo de leis contra situações mais do que
evidentes de comportamento criminoso. Um bom exemplo norte americano do que
isso significa é a saga de Eliot Ness [2] (DESTAQUE DA SEMANA - OS INTOCÁVEIS, 2012) . O filme “Os
Intocáveis” é parte da realidade norte americana, mas um espelho do que
presenciamos em nossas cidades...
Pouco a pouco caminhamos para um estado que pretende ser
disciplinador, mas que desperdiça recursos inviabilizando a organização funcional
da sociedade [ (ALESSANDRA DUARTE, 2011) , (Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa
vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos
inteligentes , 2011) ].
Vivemos momentos de perplexidade que Hannah Arendt (Cascaes,
Livros e Filmes Especiais) explica
minuciosamente quando no século 20 escreveu e publicou inúmeros livros, mais
ainda com a perspectiva do totalitarismo e do racismo.
O (O Medo à Liberdade) pode levar nosso
povo a soluções extremas, como já aconteceu ao longo da história do Brasil. Até
a defesa de teses monárquicas aparece; talvez seus defensores esqueçam que
famílias reais, como em qualquer outra família, se degradam no luxo, na
opulência e no aconchego de ambientes faustosos e cercados pelos parasitas das cortes.
Nunca é demais insistir na leitura de (Humano, Demasiado Humano) .
O que assusta é saber que poderemos ter “ajustes” a partir
do Congresso Nacional e da Presidência da República.
Lamentavelmente os constituintes de 1988 partiram do
princípio de que o Brasil poderia viver com leis únicas, não diferenciadas em
função de suas regiões, criando-se camisas de modelo e tamanho único para
corpos tão diferentes.
Nosso país não deslancha e é fácil entender. As prioridades
dos políticos são as reeleições e a satisfação de companheiros e patrocinadores
de campanhas, com raras exceções que devem existir. O espírito de matilha é até
compreensível, afinal a Humanidade já tem mais sete bilhões de indivíduos.
Em tempos de internet dependemos de intermediários para
decidirem em nosso nome. Precisamos de representantes? Não seria oportuno
começar a transformação política rumo à Democracia Direta (Cascaes,
Democracia Direta sem intermediários) ?
Infelizmente é difícil mudar convicções, culturas e
comportamentos.
Entendemos, contudo,
que está na hora de estatutos, leis e decretos darem mais liberdade ao Poder
Judiciário para, por sua vez, fugir do formalismo e envolver com mais
disposição educadores, médicos, sociólogos e até urbanistas em suas decisões.
Os administradores públicos, por sua vez, precisam centrar
esforços e ter como prioridade a Educação. É lógico que para pagar tudo o que
for necessário devemos passar por reformas fiscais e aumentar nosso potencial
de investimentos sociais, crescendo economicamente.
O Brasil pode vir a ser mais capaz se investir em obras de
efeito real em seu desenvolvimento social e econômico. Entretanto, decisões e prioridades
brasilienses, principalmente, assustam.
Temos tudo a ser corrigido; as trapalhadas federais apavoram
e têm reflexos na criação de uma cultura de alienação, diante da desilusão
criada pela impotência de nossos jovens diante dos poderosos de plantão.
Na expectativa de dar vexame na Copa do Mundo, para agradar
nossa torcida padrão “Família Adams” e corrigir desvios absurdos, o debate
sobre a maioridade penal tornou-se matéria urgente na agenda política, mas é apenas
um detalhe do que é preciso fazer se quiserem agradar os gringos e avançar na
normalização jurídica do Brasil, o CNJ (Noblat, 2011) que o diga.
Cascaes
10.6.2013
Hierarquia de necessidades de Maslow. (5 de 6 de 2012). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia
livre.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
ALESSANDRA DUARTE, C. O. (18 de 6 de 2011). Brasil
faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo. Fonte: O GLOBO Política:
http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389
Amorim, C. (2012). Assalto ao Poder - O Crime
Organizado. Rio de Janeiro -São Paulo: Record.
Azevedo, R. (25 de 9 de 2011). Atenção, leitores!
Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais
improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes . Fonte: Veja
- Blogs e Colunistas:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-leitores-eles-criam-1150-leis-por-dia-para-infernizar-a-nossa-vida-e-nos-tornar-mais-improdutivos-menos-felizes-mais-pobres-e-menos-inteligentes/
Cantarini, P. (s.d.). PEC 37 afronta Estado
Democrático de Direito. Fonte: Consultor Jurídico:
http://www.conjur.com.br/2013-jun-10/paola-cantarini-pec-37-afronta-estado-democratico-direito
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes
Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem
intermediários. Fonte: A favor da Democracia no Brasil:
http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Ferry, L. (2006). Aprender a Viver - Filosofia para
os novos tempos. (V. L. Reis, Trad.) Rio de Janeiro: Objetiva.
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
Fromm, E. (s.d.). O Medo à Liberdade. Zahar.
Golding, W. (s.d.). O Senhor das Moscas -
"Lord of Flies". Editora Nova Fronteira.
Hobsbawm, E. (s.d.). Como Mudar o Mundo. (D. M. Garschagen,
Trad.) Editora Schwarcz S.A.
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. (s.d.). Fonte: Presidência da República:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano
(2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
Noblat, R. (15 de 11 de 2011). Eliana Calmon, do
CNJ, reafirma "existe bandidos de toga". Fonte: O Globo Blogs:
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/11/15/eliana-calmon-do-cnj-reafirma-que-ha-bandidos-de-toga-416650.asp
Russell, B. (s.d.).
Frases de Bertrand Russell. Fonte:
RONAUD!COM:
http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/bertrand-russell
Sardinha, L. A. (22 de 5 de 2012). DESTAQUE DA
SEMANA - OS INTOCÁVEIS. Acesso em 10 de 6 de 2013, disponível em
blogdasmariasmq:
http://blogdasmariasmq.blogspot.com.br/2012/05/destaque-da-semana-os-intocaveis-eliot.html
Souza, D. (s.d.). JUSTIÇA É UTOPIA? Fonte: Jus
navegandi: http://jus.com.br/forum/75917/justica-e-utopia/
[1] Luc Ferry
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luc
Ferry (nasceu a 1º
de janeiro de 1951 em Colombes no departamento de Hauts-de-Seine, França), é um filósofo francês e antigo professor de filosofia e político
engajado em favor da União para um movimento popular (UMP). Biografia
Ele
casou-se em primeiras núpcias com Dominique Meunier, com quem teve uma filha,
Gabrielle. Após o seu divórcio, ele casou-se com Marie-Caroline Becq de
Fouquières e teve 2 outras crianças.
Ele foi
Ministro da Educação Nacional, França, sob o governo de Jean-Pierre Raffarin de
2002 a 2004.
Ele critica
algumas tendências do ambientalismo no seu livro A Nova Ordem Ecológica. Na
conferência, 9 de Abril de 2005 naSorbonne, com o tema "O que é filosofia? ". Ele a define como uma
soteriologia, isto é, uma doutrina da salvação. É, portanto, um concorrente dos
grandes religiões. A filosofia não é uma reflexão crítica.
De acordo
com Ferry, uma filosofia começou a ser completa quando ela se afasta de Deus.
Quanto mais a filosofia for ateia, mais corresponde à definição de filosofia.
[2] Eliot Ness
Retrato do
agente Eliot Ness (1903-1957).
Eliot
Ness (19 de
Abril de 1903 - 16 de Maio de 1957) foi um agente do Tesouro Americano conhecido como um detetive insano . Casado
com Betty Ness, teve um filho chamado Robert Eliot Ness. Em 1926, Eliot Ness
era líder de uma equipe de agentes federais apelidada de "Os
Intocáveis", notabilizada pela participação na prisão do gângster Al Capone, que morreria em 1947, e em diversos casos de
investigação de crimes durante a Lei Seca. Em 16 de Maio de 1957, Eliot Ness morreu de um ataque cardíaco, com
uma dívida de 9.000 dólares, resultado de um investimento numa empresa que inventara uma fórmula, que
não deu certo, para evitar falsificação de cheques. Diferente do que ocinema mostra, Eliot nunca se encontrou
com Al Capone na vida real.
Eliot Ness
escreveria um livro de memórias chamado "The Untouchables" que depois
seria adaptado para a televisão, tornando-se uma famosa série
policial. Eliot Ness foi
interpretado pelo ator Robert Stack. O programa foi exibido de 1959 a 1963.
Em
1987, Brian De
Palma dirigiu uma
bem-sucedida adaptação para o cinema da série: Os Intocáveis (The
Untouchables), com Kevin Costner no papel de Eliot Ness e Robert De Niro no papel de Al Capone. Com a trilha sonora de Ennio Morricone.
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junho 11, 2013
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Maioridade Penal
Um tema que merece debates amplos, técnicos, políticos,
sociológicos e até de urbanistas é a questão da Maioridade Penal. É assunto holístico[1]
por excelência exigindo uma análise de tudo quando, no caso do Brasil, chegamos
ao desespero diante do crescimento da criminalidade e de atos extremamente
violentos contra pessoas e famílias desarmadas, indefesas por força de lei.
O que produziu esse cenário de violências?
Para começar devemos entender que qualquer ser humano, se
nascer e crescer sem condições para sobreviver nas monstrópoles, poderá se
tornar uma pessoa violenta ou simplesmente um trapo humano, dependendo de
esmolas ou de procurar em lixões o que precisa para sobreviver.
Nações ricas e poderosas criaram gerações de criminosos da
pior espécie, o racismo e genocídios recentes, principalmente durante o século
20, demonstram o efeito da educação estatal, centralizada e dirigida por
pessoas criminosas. Podemos concluir do que sabemos que a Educação é uma
tremenda arma para a produção de criminosos quando subordinada a interesses “de
estado”.
Precisamos, contudo, de investimentos colossais e
emergenciais em Educação para que nossas crianças não sejam objeto de demandas
prisionais. Felizmente no Brasil o mote racista e xenófobo ainda não existe,
permitindo-nos acreditar que nossas escolas públicas sejam, ou possam ser de
boa qualidade.
A criminalidade, contudo, tem muitas causas que precisam ser
consideradas.
Cidades com milhões de habitantes terão, estatisticamente,
algo em torno de 1 a 3% de cidadãos psicopatas[2],
muitas vezes em cargos gerenciais, políticos e dentro de outros poderes
instituídos. Quem quer que passe distraidamente pelo centro dessas selvas de pedra
estará cruzando com feras que só não pularão no pescoço do caminhante por falta
de um gatilho fácil de acontecer.
O Brasil discute a mudança matemática (adoramos leis exatas,
precisas e dentro da “economia” das punições (Foucault) ) da fronteira
cabalística entre ser ou não ser criminoso. É até divertido, se não fosse
mórbido, lembrar que fechamos penitenciárias (e reformatórios?) para abrir
espaços de especulação imobiliária e criação de mais repartições públicas.
Não vemos investimentos em penitenciárias, cadeias,
policiamento etc. na dimensão necessária à compensação do que nunca se fez, até
porque a maior parte do dinheiro do contribuinte vai para sustentar a
especulação nacional e internacional após eventos como a inflação do tomate e
do feijão carioquinha (ou seria para desvalorizar o Real e facilitar a vinda de
turistas para a Copa do Mundo?).
Estados e municípios raramente bem administrados e sem
recursos não podem atender a demanda criada pelo Poder Judiciário (sempre mais
atento a seus interesses corporativos) ao condenar milhões de miseráveis ao
encarceramento. A solução seria transformar a prisão num negócio? Pode ser um
bom investimento se o contribuinte tiver condições de pagar (Moreira) para empresários (Grabianowski) e até para as
pessoas reclusas se tudo seguir um caminho sério e responsável.
Poder Judiciário é a denominação da instituição que gerencia
as leis produzidas no Brasil [ (Brasil faz 18
leis por dia, e a maioria vai para o lixo, 2011) , (Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa
vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos
inteligentes , 2011) quantas mesmo?]. Diante da
jurisprudência existente e na lógica ilógica de cenários que dependem acima de
tudo do poder político, financeiro e técnico das pessoas indiciadas com certeza
temos um Brasil extremamente injusto.
E o que é Justiça, existe (JUSTIÇA É
UTOPIA?) ?
Essa é uma das utopias mais enraizadas na cultura universal.
Produto do maniqueísmo de estado e funcional por necessidade de disciplinar a
vida humana, lastreada em teses religiosas e conveniências das classes
dominantes, gera uma análise desvirtuada da criminalidade. Aliás, o Brasil
desde a sua formação após a invasão portuguesa estruturou-se para ser o que é.
Desprezando o povo mais humilde, sempre visto como mão de obra escrava e
servil, as elites negreiras, fazendeiras e industriais tinham aqui o paraíso
para todo tipo de luxo. Para uma avalição preliminar valem os livros [ (Gomes, 1808) , (Gomes, 1822 -
Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro
ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado.,
2010) ]
e outros mais precisos que têm sido publicados (Livros e Filmes Especiais) . A bibliografia já é
grande, sempre lembrando que o Brasil é simplesmente mais um país onde a
natureza humana, ainda predadora ao extremo, se revelou em sua formação.
A Europa é um exemplo vivo das limitações comportamentais e
intelectuais que levam a crimes absurdos e coletivos.
Alguns livros colocam outras teses (Freakonomics) que, diante da
gravidade do cenário brasileiro merecem atenção.
Não podemos também deixar passar uma crítica angustiante
vendo e ouvindo filmes e programas nas emissoras de televisão comercial. As
janelas colocadas dentro das casas brasileiras servem para deseducar e
estimular os piores instintos, mais ainda na TV paga, onde enlatados trazem
filmes que as crianças e jovens podem ver quando os pais estão fora de casa.
Obviamente os “donos” dessas concessões federais se sentem ultrajados quando se
menciona algum controle sobre seus interesses monetários (liberdade de
imprensa!!!!). Suas fortunas são construídas sobre a tragédia nacional da
deseducação em massa.
Nossas instituições são precárias, mal administradas, onde o
corporativismo é mais importante do que a preocupação de se construir um país
mais justo.
Educar, alimentar, amar as crianças é plantar árvores
culturais que adiante darão bons frutos. Agora temos um deserto onde impera o
medo e a vingança.
O que intriga é que a vítimas são “culpadas” e os criminosos
as maiores vítimas.
Estamos em situação equivalente a das cidades medievais
submetidas a quarentenas, quando as famílias eram presas em suas casas e
abrigos, na esperança de se conter epidemias que viabilizaram inúmeras
catedrais na Europa. Atualmente observamos o extermínio de aves e animais na
impossibilidade de se conter epidemias novas e assustadoras.
A ignorância[3]
de causas e efeitos de comportamentos nocivos é desastrosa e leva a debates como
temos agora no Brasil, onde a satanização do menor infrator está na moda.
Evidentemente chegamos a situações emergenciais. A fronteira
cabalística entre jovens inimputáveis e culpados induzem até um menor de idade (Torcedor
corintiano que disparou sinalizador se apresenta à Justiça) a se considerar
culpado da morte de um torcedor boliviano (um garoto de 14 anos). Ou seja, ser
“de menor” é o aval para qualquer crime.
O crime maior, contudo, é o desprezo pelas crianças a quem
faltam creches (Déficit de
vagas nas creches de Curitiba é de 63%, diz MP, 2011) , escolas e ambientes
saudáveis para crescerem. Dentro de uma década milhões delas estarão no rol dos
condenados se não lhes dermos a
disposição, paixões e cuidados que temos para prioridades até desprezíveis...
Cascaes
9.6.2013
ALESSANDRA DUARTE, C. O. (18 de 6 de 2011). Brasil
faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo. Fonte: O GLOBO Política:
http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389
Azevedo, R. (25 de 9 de 2011). Atenção, leitores!
Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais
improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes . Fonte: Veja
- Blogs e Colunistas:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-leitores-eles-criam-1150-leis-por-dia-para-infernizar-a-nossa-vida-e-nos-tornar-mais-improdutivos-menos-felizes-mais-pobres-e-menos-inteligentes/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes
Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
Freakonomics.
(s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2010/05/freakonomics.html
Gomes, L. (s.d.). 1808. Fonte: Livros e Filmes
Especiais, Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil:
http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/02/1808.html
Gomes, L. (2010). 1822 - Como um homem sábio, uma
princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o
Brasil - um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira Participações S.A.
Grabianowski, E. (s.d.). Como funcionam os
presídios nos Estados Unidos. Fonte: comotudo funciona:
http://pessoas.hsw.uol.com.br/presidios.htm
Moreira, R. d. (s.d.). A privatização das prisões.
Fonte: UFSC: http://www.bu.ufsc.br/privatizacao.html
Souza, D. (s.d.). JUSTIÇA É UTOPIA? Fonte: Jus
navegandi: http://jus.com.br/forum/75917/justica-e-utopia/
[1] Holismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Holismo (do grego holos que
significa inteiro ou todo) é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser
explicadas apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como
um todo determina como se comportam as partes.
O princípio
geral do holismo pode ser resumido por Aristóteles, na sua Metafísica, quando afirma: O todo é maior do que a
simples soma das suas partes.
A palavra
foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no seu livro de 1926, Holism and Evolution, que a definiu assim: "A tendência
da Natureza, através de evolução criativa, é a de formar qualquer
"todo" como sendo maior do que a soma de suas partes". 1
É também
chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo e ao pensamento cartesiano. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo do materialismo.
De uma
forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores
ao longo da História. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que
o instituiu, para aciência, que foi o francês Augusto Comte (1798-1857) ao sobrepor a importância do espírito de
conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para
uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da
existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médico Nicholas A. Christakis explica que "nos últimos séculos o
projecto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender
romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso
pode funcionar, até certo ponto ... mas também recolocar as coisas em conjunto,
a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma
questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no
desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no
desenvolvimento da ciência"2 .
[2] Psicopata
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicopata, a rigor designa um indivíduo,
clinicamente perverso que tem personalidade psicopática. Contudo, essa última
categoria nosológica em especial, dá o nome ao grupo conhecido como sociopatas. Estes por
sua vez, na perspectiva psicanalítica são os portadores de neuroses de caráter
ou perversões sexuais.
Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno
de Personalidade Dissocial (Código: F60.2).1 Na população em geral, as taxas dos
transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66%
entre presidiários.2
Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações
sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio
considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O
comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas,
inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo
limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma
tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para
explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a
sociedade.1
Embora
popularmente a psicopatia seja conhecida como tal, ou como "sociopatia", cientificamente, a doença é denominada
como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial.
Por Dicionário inFormal (SP)
em 12-05-2009
Não ter conhecimento de; não saber; não usar de; não
ter.
ignorar é não tomar conhecimento
de pessoas ou fatos, por desprezo ou indiferencia (sic). Não dar ouvido a algo
que ver, faz ou fatos ocorrentes ou ocorridos. Não tem interesse de outrem e
nem de sí mesmo.
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
junho 10, 2013
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