quinta-feira, 8 de novembro de 2018

ADEUS, HELENA KOLODY

ADEUS, HELENA KOLODY

Nas sílabas finais de uma poesia triste,
eu ouço a tua voz, que ecoa pela sala.
Já nada posso dar-te, agora que partiste,
e tento disfarçar a dor que me apunhala! 

No fundo do meu ser uma tristeza existe
que às vezes quer gritar, às vezes chora e cala.
Restou a evocação do muito que sorriste
e fica a grande paz, que o meu viver embala.

Não mais me acenarão as mãos abençoadas
mas eu procuro ainda - inútil a procura -
a luz do teu olhar na minha noite escura.

Que em meio à solidão das rosas perfumadas,
meu verso possa ser, regado de ternura,
a mais humilde flor na tua sepultura...


Janske Niemann publicou na sua Linha do Tempo

Caixa de entrada
x

anita zippin

11:54 (Há 4 horas)
para TâniaeuLuizArioswaldoVeraJanskecelsojohatan@hotmail.comrosanaariadnezippin@gmail.com
Colegas

pela poesia de Janske Nielmann, nossa colega, uma das pioneira de nossa academia.

Cascaes, se quiser, poderá colocar em nosso blog.

Queiroz, acredito que poderemos aproveitar num dos livros da Coleção Helena Kolody.

Yanske , grande inspiração!

Anita Zippin
Presidente
Academia de Letras José de Alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

GRATIDÃO OS HEROIS DA PANDEMIA